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Deepithelialized thoracodorsal flap: a new concept for autologous breast reconstruction

Marwan Abboud; Dibo Saad; Ricardo Baroudi
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(1):65-71 - Original Article

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ABSTRACT

BACKGROUND: The association the thoracodorsal muscular flap with a thoracic fascio-cutaneous extension results in a large flap, that allowed to cover the mastectomy residual skin defect. The purpose of this study is to share 11 year experience with a new concept in autologous breast reconstruction using a deepithelialized thoracodorsal skin flap pedicle with the latissimus dorsi muscle as vector. METHODS: A retrospective study of 247 operated patients from 1999 to 2009 was performed. Parameters of interest included age, body mass index, smoking, radiation and chemotherapy histories, breast size, flap dimensions, operative time, breast tissue expansion and complication rates. The thoracodorsal flap design under an ellipse shape extends from near the mid dorsal line extended up to the mid-infra-mammary line with maximal width at the mid axillary line. The deepithelialized fascio-cutaneous extension is lumped together with the latissimus dorsi as its vehicle and blood supply pedicle, together are brought to the neo-mammary previous dissected skin area. Gradual as a tissue expansion the breast shape and projection are restored. RESULTS: Immediate and delayed breast reconstructions were done in 14.5% and 85.5%, respectively. Bilateral breast reconstruction was done in 9% of the patients. Implants were not used for reconstruction purposes in any of the 77% of the patients received breast radiotherapy. The average operative time was 2 hours and 20 minutes. Expansion of non irradiated breast skin occurred over a three months period, whereas that of irradiated skin took an average of five months following delayed reconstruction. The complication rate was 11.4%. No total flap loss was reported. The seroma rate was 7% after the drains had been removed. The mean hospital stay was 3 days. Contra lateral breast remodeling was performed in 92% of the cases and fat grafting in 14% of the cases. With an average follow-up of 4 years, patient satisfaction was rated high by the patients. CONCLUSIONS: The thoracodorsal flap is a safe and reliable surgical option for autologous breast reconstruction. Its main advantages achieving large breast volumes circumventing the use of prosthetic material, avoiding the patch look on the reconstructive breast, achieving tissue expansion, while insuring acceptable donor site morbidity.

Keywords: Breast/surgery. Mammaplasty/methods. Surgical flaps.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A associação de retalho muscular toracodorsal com uma extensão fasciocutânea resulta em um amplo retalho, que permite recobrir o defeito cutâneo residual da mastectomia. O objetivo deste estudo é compartilhar 11 anos de experiência com um novo conceito em reconstrução autóloga da mama, utilizando um retalho cutâneo toracodorsal desepitelizado pediculado com músculo grande dorsal como vetor. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo com 247 pacientes operadas de 1999 a 2009. Os parâmetros de interesse incluíram idade, índice de massa corporal, história de tabagismo, radioterapia e quimioterapia, tamanho da mama, dimensões do retalho, tempo cirúrgico, expansão do tecido mamário e índice de complicações. O desenho do retalho toracodorsal em formato de elipse se estende da região da linha dorsal média até a linha inframamária média, com largura máxima na linha axilar média. A extensão fasciocutânea desepitelizada é colocada dissecada juntamente com o músculo grande dorsal como seu veículo e pedículo responsável pelo suprimento sanguíneo, que são levados em monobloco até a área de pele da nova neomama previamente dissecada. O formato e a projeção da mama são restaurados gradualmente como uma expansão de tecido. RESULTADOS: Reconstruções imediata e tardia da mama foram realizadas em 14,5% e 85,5% das pacientes, respectivamente. A reconstrução bilateral da mama foi realizada em 8,9% das pacientes. Nenhuma das pacientes submetidas a radioterapia mamária (76,7%) recebeu implantes para reconstrução. O tempo cirúrgico médio foi de 2 horas e 20 minutos. A expansão da pele mamária não irradiada foi realizada em um período de 3 meses, enquanto a expansão da pele irradiada levou um período médio de 5 meses após a reconstrução tardia. A taxa de complicações foi de 11,3%. Não houve perda total do retalho. A taxa de seroma foi de 7% após a remoção dos drenos. O tempo de hospitalização médio foi de 3 dias. Foi realizado remodelamento da mama contralateral em 92% dos casos e enxerto de gordura em 14% das pacientes. Em um período médio de acompanhamento de 4 anos, a taxa de satisfação das pacientes foi elevada. CONCLUSÕES: O retalho toracodorsal é uma opção cirúrgica segura e confiável para a reconstrução autóloga da mama. As principais vantagens são a obtenção de grandes volumes de mama contornando o uso de material protético, evitando-se a aparência de retalho na mama reconstruída, obtendo-se expansão tecidual e, ao mesmo tempo, garantindo morbidade aceitável no sítio doador.

Palavras-chave: Mama/cirurgia. Mamoplastia/métodos. Retalhos cirúrgicos.

 

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