Showing of 1 until 1 from 1 result(s)
Search for : Mayra Joan Costa
ABSTRACT
Introduction The deltopectoral flap was first described by Aymard in 1917 for nose reconstruction but became prominent after 1965 when Bakamjian began to use it for pharyngoesophageal reconstructions.
Methods This study is a retrospective analysis of patients undergoing surgery in 2022. Among them, we selected two patients subjected to cervicofacial reconstruction with deltopectoral flap. Their assessment included age, gender, lesion etiology, defect location, number of surgical procedures performed per patient, postoperative complications, and the personal satisfaction of the subjects.
Results Patients underwent cervicofacial reconstruction after tumor resection, and both required more than a surgical time for pedicle refinement and transection. One patient had a defect in an operative wound after repositioning the remnant in the donor area leading to a hypertrophic and hypochromic scar in the surrounding region. In these two cases, the deltopectoral flap supplied thin skin, with similar texture and color to the cervicofacial region, a consistent and predictable pedicle, good defect cover, flap safety and reproductivity, a fast surgical technique, and no need for patient positioning change during the procedure.
Conclusions The deltopectoral flap remains a significant therapeutic option in reconstructing large head and bone defects despite the advent of microsurgery. It allows for efficient and reliable tissue transfer with small deformities in the donor area, allowing an acceptable aesthetic reconstruction.
Keywords: plastic surgery procedures; head and neck neoplasms; surgical flaps; therapeutics; postoperative complications
RESUMO
Introdução O retalho deltopeitoral foi descrito pela primeira vez por Aymard em 1917 para a reconstrução do nariz. Todavia, recebeu destaque a partir de 1965, quando Bakamjian começou a utilizar o retalho para reconstruções faringoesofágicas.
Métodos Análise retrospectiva de pacientes operados em 2022. Dentre estes, foram selecionados dois pacientes que foram submetidos à reconstrução cervicofacial com retalho deltopeitoral. Os pacientes foram avaliados em relação à idade, sexo, etiologia da lesão, localização do defeito e número de tempos cirúrgicos realizados por paciente. Foram ainda analisados complicações pós-operatórias e satisfação pessoal dos pacientes.
Resultados Os pacientes foram submetidos à reconstrução da região cervicofacial após ressecção tumoral e ambos necessitaram mais de um tempo cirúrgico para refinamento e transecção do pedículo. Um dos pacientes apresentou deiscência de ferida operatória após o reposicionamento do retalho na área doadora, evoluindo com cicatriz hipertrófica e hipocrômica em relação às áreas adjacentes. Nos dois casos descritos em nosso estudo, optou-se pela confecção do retalho deltopeitoral por fornecer um retalho com pele fina, textura e cor semelhantes à região cervicofacial, pedículo constante e previsível, bom alcance aos defeitos, segurança e reprodutividade do retalho, técnica cirúrgica rápida e sem necessidade de mudança de decúbito no intraoperatório.
Conclusões O retalho deltopeitoral permanece como importante opção de tratamento na reconstrução de grandes defeitos da cabeça e pescoço mesmo após o advento da microcirurgia. Permite a transferência de tecido de forma eficiente e confiável com pequena deformidade na área doadora, possibilitando uma reconstrução esteticamente aceitável.
Palavras-chave: procedimentos de cirurgia plástica; neoplasias de cabeça e pescoço; retalhos cirúrgicos; terapêutica; complicações pós-operatórias