INTRODUÇÃO
O uso da corrente elétrica é indispensável para as diferentes atividades diárias,
podendo em certas ocasiões acarretar queimaduras que, além de problemas físicos,
são
potencialmente fatais. São também responsáveis por ocasionar danos de ordem
psicológica e social1 e, por este
motivo, são consideradas um problema de saúde pública a nível mundial2.
A lesão causada pela passagem da corrente elétrica é definida como a lesão tecidual
pela exposição à corrente elétrica suprafisiológica. As queimaduras elétricas
são
classificadas como de alta voltagem (≥1000 V), de baixa voltagem (<1000 V),
“flash burn” (na qual não existe fluxo de corrente elétrica
através do corpo do paciente) e queimaduras causadas por raio3.
No Brasil, dados publicados em 2016 pela Sociedade Brasileira de Queimaduras
mostraram que acontecem aproximadamente um milhão de queimaduras ao ano e dos
pacientes tratados nas suas unidades de queimados (UQ) 4 - 8% são por causa
elétrica4-6. Assim, este tipo de queimadura provoca
aproximadamente 1.300 mortes/ano7,
entretanto, neste mesmo período os Estados Unidos apresentam aproximadamente 1.000
vítimas/ano8.
As estatísticas mostram que a prevalência é maior entre homens, comumente na
população jovem, mais frequentemente relacionadas ao trabalho1,8,9 e são a quarta
principal causa de morte relacionada ao trabalho traumático10.
Países desenvolvidos têm feito progressos consideráveis na redução das taxas de
mortes por queimaduras, através da combinação de estratégias de prevenção em
acidentes e melhorias na assistência às vítimas de queimaduras. Entretanto, a
maioria das estratégias também têm sido aplicadas em países subdesenvolvidos,
sem
grande sucesso, onde ocorrem 95% das queimaduras, segundo as estatísticas
globais11.
OBJETIVOS
Análise epidemiológica dos pacientes atendidos por queimadura elétrica na UQ do
Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
MÉTODO
Estudo transversal de dados registrados em prontuário eletrônico e físico dos
pacientes tratados por queimadura elétrica no período compreendido entre os meses
de
julho de 2013 e junho de 2019 na UQ. Foram excluídos os pacientes atendidos ou
internados em outros serviços por queimadura elétrica.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) envolvendo seres
humanos da Universidade Federal de Uberlândia (Parecer Nº 4.351.155).
Foram consideradas as seguintes variáveis: incidência, faixa etária, raça, sexo,
cidade e ambiente, tipo de corrente elétrica, sítio anatômico, extensão e grau
da
queimadura, tipos de cirurgias, tempo de internação hospitalar e permanência na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), intencionalidade da lesão e óbito.
Os dados foram processados por meio de distribuição de frequência, percentuais e
expressos em tabelas, sendo a análise realizada no programa SPSS versão 26.0.
RESULTADOS
Distribuição por faixa etária, incidência, sexo e raça
Na Unidade de Queimados do HC-UFU, no decorrer dos seis anos compreendidos entre
julho de 2013 e junho 2019, um total de 309 pacientes foram atendidos por
diferentes tipos de queimaduras, dos quais 26 foram por queimadura elétrica,
o
que corresponde a uma incidência de 8,4%, representada na seguinte distribuição:
crianças de 0 a 10 anos 15,3% (n=4); adolescentes de 11 a 18 anos 11,5% (n=3);
jovens de 19 a 35 anos 26,9% (n=7); adultos de 36 a 60 anos 30,7% (n=8) e idosos
de mais de 60 anos 15,3% (n=4).
Na distribuição por sexos, masculino 76,9% (n=20) e feminino 23,1% (n=6), com uma
razão de 3,3:1, respectivamente.
Da distribuição por grupos etário e sexo, 100% das crianças foram do sexo
feminino; entre os adolescentes, 100% foram do sexo masculino; dos jovens, 71%
foram do sexo masculino e 29% do feminino; dos adultos 100% foram do sexo
masculino e dos idosos 100% foram do sexo masculino (Figura 1).
Figura 1 - Distribuição por sexo e faixa etária dos pacientes vítimas de
queimadura elétrica. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Figura 1 - Distribuição por sexo e faixa etária dos pacientes vítimas de
queimadura elétrica. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Da distribuição por raças, foram brancos 57,6% (n=15), pardos 30,7% (n=8), negros
11,5% (n=3).
Cidade e ambiente por faixa etária onde ocorreu a queimadura
As cidades onde ocorreram as queimaduras foram Uberlândia-MG, com 38,4% (n=10);
Araguari-MG, com 23% (n=6); Patrocínio-MG, com 7,7% (n=2); Prata- MG, com 7,7%
(n=2); e outros municípios, com 23% (n=6).
Sobre o ambiente onde ocorreu a queimadura, o local de trabalho foi 57,7% (n=15),
em domicílio 26,9% (n=7), em via pública 7,7% (n=2) e em outros locais 7,7%
(n=2). Nos traumas em local de trabalho, 66,6% foi por alta voltagem e 33,4%
por
baixa voltagem (Figura 2).
Figura 2 - Distribuição percentual por ambiente onde ocorrem as queimaduras
elétricas. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Figura 2 - Distribuição percentual por ambiente onde ocorrem as queimaduras
elétricas. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Em relação à faixa etária e ambiente, 75% das queimaduras em crianças foram em
domicílio e 25% em via pública; nos adolescentes 66,6% foram no local de
trabalho e 33,3% em outro local; entre os jovens 85,7% foram no ambiente de
trabalho e 14,3% em outro local; nos adultos 75% ocorreram no ambiente de
trabalho e 25% em domicílio, sendo nos idosos 50% em domicílio, 25% no local
de
trabalho e 25% em via pública. (Figura 3).
Figura 3 - Distribuição por faixa etária e ambiente onde ocorrem as
queimaduras elétricas. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas
da Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Figura 3 - Distribuição por faixa etária e ambiente onde ocorrem as
queimaduras elétricas. Unidade de Queimados do Hospital de Clínicas
da Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Tipo de voltagem elétrica da queimadura por categoria etária
Durante o estudo foi observado que 65,4% dos pacientes foram acometidos por
corrente de alta voltagem e 34,6% por corrente de baixa voltagem (Figura 4). Os homens apresentaram queimadura
por alta voltagem em 75% dos casos e as mulheres apresentaram queimadura por
baixa voltagem em 67%. Por categoria etária, as crianças foram atingidas por
baixa voltagem em 75% e alta voltagem em 25%. Nos adolescentes, a queimadura
por
alta voltagem foi em 100%. Entre os jovens, a queimadura por alta voltagem foi
em 71,4%, seguida de baixa voltagem 28,6%. No grupo adulto, a queimadura por
alta e baixa voltagem foi 50% para cada tipo. Entre os pacientes idosos as
queimaduras por alta voltagem atingiu 100%.
Figura 4 - Distribuição percentual do tipo de voltagem que atingiu os
pacientes vítimas de queimadura elétrica. Unidade de Queimados do
Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia -
2013-2019.
Figura 4 - Distribuição percentual do tipo de voltagem que atingiu os
pacientes vítimas de queimadura elétrica. Unidade de Queimados do
Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia -
2013-2019.
Sítio anatômico de queimaduras
As queimaduras foram categorizadas em 4 áreas anatômicas distintas. As
extremidades superiores foram acometidas em 80,7%, membros inferiores em 50%,
cabeça, face e pescoço em 42,3% e tronco (incluindo as nádegas e a genitália)
em
42,3%.
Extensão e grau das queimaduras por categoria etária
A extensão da queimadura nas crianças é classificada da seguinte forma: pequena
(superfície corporal queimada - SCQ - abaixo de 10%), média (SCQ 11-24%), grande
(SCQ acima de 25%). Nelas, 75% das queimaduras foram classificadas como pequenas
e 25% como grandes. Para o grupo de adolescentes, jovens e adultos, as
queimaduras foram classificadas como pequenas (SCQ abaixo de 15%) em 66,6%,
71,4% e 75%, respectivamente, como médias (SCQ 16-29%) 33,3%, 28,6% e 25%
respectivamente, porém não foram registrados dados de grandes queimaduras.
Utilizando a mesma categorização de extensão para idosos, 25% foram
classificadas como pequenas, 25% como médias, e 50% como queimaduras grandes
(SCQ acima de 30%). A média de SCQ foi 14,5%.
Todos os grupos etários foram classificados como queimaduras de segundo e de
terceiro grau.
Tipos de cirurgias
Um total de 38,5% (n=10) dos pacientes necessitaram de desbridamentos cirúrgicos,
dos quais 70% (n=7) foram atingidos por corrente de alta voltagem e 30% (n=3)
por corrente de baixa voltagem. Foram realizadas cirurgia de autoenxertos de
pele nas diferentes áreas anatômicas em 53,8% (n=14), retalhos em 11,5% (n=3),
amputações de segmentos do membro superior em 7,7% (n=2), fasciotomia em 3,8%
(n=1) e amputação do pênis em 3,8% (n=1) (Figura 5).
Figura 5 - Distribuição do percentual de tipo de cirurgia nos pacientes
vítimas de queimadura elétrica. Unidade de Queimados do Hospital de
Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Figura 5 - Distribuição do percentual de tipo de cirurgia nos pacientes
vítimas de queimadura elétrica. Unidade de Queimados do Hospital de
Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - 2013-2019.
Permanência hospitalar e lesões provocadas com e sem intenção
O tempo médio de permanência hospitalar em nossa Unidade de Queimados foi de 40
dias e só um paciente permaneceu na UTI pelo período de 9 dias.
Lesões não intencionais foram 96,2% (n=25) e intencionais 3,8% (n=1), sendo 3,8%
(n=1) por tentativa de autoextermínio.
Neste período de seis anos de internação apresentaram processos infeciosos 26,9%
dos pacientes e não se registraram óbitos.
DISCUSSÃO
Este tipo de trauma pouco frequente tem uma incidência variável nos diferentes
estados do Brasil, sendo nosso resultado (8,4%) superior aos países desenvolvidos
(4-6%)8,12, não obstante esta pesquisa ter sido realizada em
uma região com grande progresso nos últimos anos (IDH 89,9). A cidade de Uberlândia
teve a maior quantidade de casos (38,4%), porém é a mais populosa, desenvolvida
e
sede da UQ do HC-UFU. Foi seguida de Araguari (23%), cidade próxima ao HC-UFU.
Dos grupos populacionais, o mais afetado em nossa região foi o adulto, masculino e
relacionado ao trabalho, com uma atuação maior entre os adolescentes (66,6%),
diferentemente da estatística observada em outros estudos6,12,13. Tal fato, provavelmente, está
relacionado à maior participação desse grupo no mercado de trabalho14. Segundo a legislação trabalhista
(artigos 402 ao 441 da CTL), é proibido o trabalho do menor de 18 anos em condições
perigosas ou insalubre.
Entre as crianças, as lesões domésticas resultaram entre as mais comuns, em que nem
sempre os pais ou cuidadores responsáveis conseguiram manter as crianças sob
supervisão. Ao contrário do que foi visto na literatura, as vítimas neste estudo
foram em maior número do sexo feminino15.
A média encontrada de SCQ entre todos os pacientes foi similar às outras pesquisas
(14,5%)9; porém, como
também observado nos outros estudos, não encontramos correlação definida entre
a
área externa de queimadura elétrica e o grau de profundidade das lesões. O grupo
populacional com maiores áreas de queimadura foi o de idosos, e isso se deveria
a
sua maior vulnerabilidade física e intelectual16.
Do sítio anatômico atingido, os membros superiores foram os que resultaram como ponto
de origem mais comum do trauma, igual ao relatado em outros estudos9, seguido dos membros
inferiores17, que durante
sua evolução foi a área queimada que mais precisou de tratamento cirúrgico, segundo
outra publicação cuja pesquisa ocorreu na mesma UQ do HC-UFU18. O desbridamento seguido do
autoenxerto de pele foram os procedimentos cirúrgicos mais realizados19.
A maioria dos pacientes, com exceção das crianças, sofreu queimaduras por corrente
de
alta voltagem, predominando no sexo masculino (75%) no seu local de trabalho (80%),
similar ao resultado nas pesquisas feitas em outras UQ onde são internadas as
vítimas com queimadura mais graves20,21.
Descrito como o trauma por queimadura mais destrutivo22, o tempo médio de permanência hospitalar (n=40)
foi superior dos outros tipos de queimaduras não elétricas18, com predomínio de lesões não intencionais e um
caso isolado de tentativa de autoextermínio.
Segundo dados coletados do Sistema de Informações sobre Mortalidade no Departamento
de Informática do Sistema Único de Saúde, de 2000 a 2016 foram registradas por
causa
elétrica uma mortalidade masculina de 12,9 e feminina 1,7 por 1 milhão de homens
e
mulheres23, porém na UQ do
HC-UFU não foram documentados óbitos, podendo ter ocorrido que os casos mais graves
que chegaram à emergência do HC-UFU foram encaminhados diretamente para a UTI,
onde
poderiam ter falecido sem dar entrada em nosso serviço, ou porque uma grande parte
das mortes por este tipo de trauma ocorreria no local do acidente, não chegando
a
dar entrada nos serviços de emergência7 ou simplesmente foram classificados por outra causa de morte
laboral relacionada, como reportado no Terceiro Encontro Nacional de Segurança
e
Saúde no Setor Elétrico24.
CONCLUSÃO
Há baixa incidência de pacientes com relato de queimadura elétrica atendidos na UQ
do
HC-UFU, mas os casos foram em todas as faixas etárias e com predomínio na população
adulta, masculina e em seu local de trabalho. Todas as crianças atendidas foram
do
sexo feminino. A cirurgia de desbridamento com autoenxerto de pele foi o tratamento
cirúrgico mais realizado.
As políticas de promoção, prevenção e proteção em saúde no que diz respeito aos
perigos da corrente elétricas não estariam sendo praticadas e difundidas em nossa
população doméstica, laboral ou empregadora, diferentemente do que ocorre em grande
parte dos países desenvolvidos.
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1. Hospital das clínicas, Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil
2. Hospital Geral Vila Penteado, São Paulo, SP,
Brasil
Autor correspondente: Iván Orlando Gonzales Mego
Av. Pará, 1720, Umuarama, Uberlândia, MG, Brasil, CEP: 38405-320, E-mail:
medicogonzales@hotmail.com
Artigo submetido: 19/05/2022.
Artigo aceito: 13/06/2023.
Conflitos de interesse: não há.