INTRODUÇÃO
A queimadura é uma afecção traumática potencialmente grave provocada por agentes
externos físicos, químicos e biológicos, capazes de provocar diversas formas de
danos1,2. Cento e oitenta mil casos anuais são estimados
globalmente, sendo países de média e baixa renda, incluindo o Brasil, os mais
afetados3.
Embora sejam prevalentes e levem a gastos públicos importantes2,3, o perfil epidemiológico das queimaduras ainda apresenta um
literatura limitada, sendo os estudos que descrevem perfil epidemiológico
importantes fontes para compressão desses traumas4. Ademais, a COVID-19 inseriu
um
contexto singular para a população, uma vez que ocorreram medidas de restrição
e
distanciamento social. O impacto desse cenário nas queimaduras ainda é pouco
descrito e varia entre os estudos disponíveis.
Assim, o presente estudo visa descrever o perfil epidemiológico de uma Unidade de
Tratamento de Queimados (UTQ) em Catanduva, estado de São Paulo, durante o período
de janeiro de 2018 até maio de 2022, utilizando como base dados obtidos da revisão
de prontuários de pacientes admitidos no período e comparando em subgrupos baseados
em sexo, idade e período em relação à pandemia da COVID-19 (antes e durante).
OBJETIVO
O objetivo geral do projeto foi descrever o perfil epidemiológico dos pacientes de
uma Unidade de Tratamento de Queimados, identificar o principal agente causador
de
queimaduras na população, graus mais frequentes das queimaduras, a média de
Superfície Corporal Queimada (SCQ) e idade, além de analisar possíveis impactos
da
pandemia da COVID-19 na UTQ.
MÉTODO
O trabalho consiste em um estudo baseado na revisão de prontuários da UTQ do Hospital
Padre Albino (Catanduva-SP). O estudo foi submetido ao Conselho de Ética em Pesquisa
(CEP) da instituição (parecer número 5.616.556, CAAE: 62621822.50000.5430).
Os dados foram coletados na UTQ, sendo esses já previamente organizados em tabelas
mensais pelo próprio serviço, passando por desidentificação para o estudo. Foram
incluídas todas as admissões de pacientes entre janeiro de 2018 até maio de 2022.
No
caso dos pacientes que permaneceram por mais de um mês internados no serviço,
considerou-se apenas como uma admissão.
Foram excluídos do estudo 3 pacientes que não tinham queimaduras - apresentavam
síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica.
A amostra obtida foi de 1164 pacientes. A análise de subgrupos foi feita conforme
a
idade, sendo “crianças e adolescentes” os indivíduos de 0 a 18 anos e “adultos
e
idosos”, os maiores de 18 anos. Outra divisão feita foi em função da pandemia
da
COVID-19 (antes e durante). Desse modo, conduziu-se uma divisão dos meses em dois
grupos antes da pandemia da COVID-19, considerado maio 2018 até fevereiro de 2020,
e
durante a pandemia, março 2020 até dezembro de 2021. Tais categorizações foram
feitas a fim de criar períodos de análise com o mesmo tempo em meses,
considerando-se março de 2020 como o início da pandemia da COVID-19.
As variáveis coletadas incluem: idade, SCQ, agente da queimadura, sexo, mês, ano,
classificação da queimadura conforme grau. A porcentagem de superfície queimada
foi
coletada, sendo essa rotineiramente acessada por meio do método da Regra de Wallace
(Nove) na unidade do estudo. A idade dos pacientes com menos de 1 ano foi utilizada
em função de anos, aproximada quando necessário. Os agentes das queimaduras foram
agrupados em grandes classes.
A normalidade foi avaliada através do teste de Shapiro-Wilk utilizando o
software JAMOVI (versão 2.2.5). Assim, verificou-se que os
dados não eram normais, sendo aplicado o Teste U de Mann-Whitney. O software
online Google Sheets foi utilizado para ajustes da estatística de
tabelas e dos gráficos.
RESULTADOS
A UTQ avaliada apresentou, ao longo de todo o período, um total de 10 leitos de
enfermaria, sendo 3 pediátricos, 3 masculinos, 3 femininos, 1 isolamento, além
de 3
leitos de UTI adultos.
O estudo observou (Tabela 1) um total de 1164
pacientes admitidos, que apresentaram uma idade média de 31,38 anos e 17,88% de
SCQ,
ambos apresentaram distribuição não normal de acordo com o teste de Shapiro-Wilk
(p<,001). Com relação ao sexo dos pacientes, foram admitidas
452 mulheres e 712 homens em todo período, sendo a média geral de idade de 31
anos.
A SCQ encontrada foi de 17 para mulheres e 18,643 para homens.
Tabela 1 - Caracterização geral dos pacientes.
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|
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|
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|
Shapiro-Wilk |
GERAL |
SUBGRUPOS |
n |
MÉDIA |
MEDIANA |
DESVIO PADRÃO |
MÁXIMO |
W |
p |
|
Idade |
Geral |
1164 |
31,384 |
32 |
21,142 |
97 |
0,963 |
<,001 |
|
SCQ |
Geral |
1164 |
17,88 |
15 |
13,468 |
95 |
0,837 |
<,001 |
SEXO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Idade |
Feminino |
452 |
31,771 |
32 |
21,938 |
89 |
0,958 |
<,001 |
|
|
Masculino |
712 |
31 |
32 |
20,632 |
97 |
0,964 |
<,001 |
|
SCQ |
Feminino |
452 |
17 |
15 |
12,262 |
95 |
0,826 |
<,001 |
|
|
Masculino |
712 |
18,643 |
15 |
14,135 |
90 |
0,845 |
<,001 |
FAIXA ETÁRIA |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Idade |
Adultos e idosos |
823 |
41,932 |
40 |
15,456 |
97 |
0,961 |
<,001 |
|
|
Crianças e adolescentes |
341 |
5,926 |
4 |
5,658 |
18 |
0,833 |
<,001 |
|
SCQ |
Adultos e idosos |
823 |
19,157 |
15 |
14,374 |
95 |
0,84 |
<,001 |
|
|
Crianças e adolescentes |
341 |
14,798 |
11 |
10,366 |
65 |
0,868 |
<,001 |
PERÍODO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Idade |
Antes |
560 |
31,293 |
31 |
21,235 |
93 |
0,963 |
<,001 |
|
|
Durante |
428 |
31,675 |
32 |
21,536 |
97 |
0,956 |
<,001 |
|
SCQ |
Antes |
560 |
19,027 |
15 |
12,896 |
80 |
0,87 |
<,001 |
|
|
Durante |
428 |
17,339 |
15 |
14,131 |
95 |
0,788 |
<,001 |
Tabela 1 - Caracterização geral dos pacientes.
Em relação ao sexo, observou-se que o sexo masculino apresenta queimaduras causadas
principalmente por chama direta (43%), seguido por escaldadura (35%) e dermoabrasão
(12%). A prevalência verificada foi maior entre os homens, sendo o número de adultos
e idosos (n=505) maior do que crianças e adolescentes (n=207). Entre o sexo
feminino, o mesmo foi observado, sendo igualmente maior o número de admissões
de
mulheres adultas e idosas (n=318) em comparação as crianças e adolescentes (n=134)
(Figura 1).
Figura 1 - Distribuição dos pacientes segundo faixa etária e agente causador das
queimaduras.
Figura 1 - Distribuição dos pacientes segundo faixa etária e agente causador das
queimaduras.
Quando avaliado o agente e o grau da queimadura de 2018 até maio de 2022, observamos
que a mais prevalente ao longo do período analisado foi a escaldadura (n=485),
sendo
267 casos de segundo grau e 117 de terceiro grau. O segundo agente mais frequente
foi a chama direta (n=455), sendo 187 de terceiro grau e 176 de segundo grau.
O
terceiro agente mais comum foi a dermoabrasão (n=123), sendo 41 de segundo grau
e 42
de terceiro grau.
No que tange à comparação por períodos, pôde-se observar que durante a pandemia a
chama direta teve um aumento de 8% em relação ao período anterior (35%). A
escaldadura ainda permaneceu com prevalência elevada, no entanto, mostrou uma
queda
de 2%, assim como a queimadura por dermoabrasão, com queda de 10% (Figura 2).
Figura 2 - Distribuição dos pacientes segundo período e agente causador das
queimaduras.
Figura 2 - Distribuição dos pacientes segundo período e agente causador das
queimaduras.
De acordo com a análise dos meses, avaliando as admissões de 2018-2022 (Tabela 2), o mês de junho não demonstrou
aumento de admissões. Quando analisados no antes e durante o período da pandemia,
o
período anterior demonstrou mais admissões, 38 e 33, respectivamente.
Tabela 2 - Admissões mensais de pacientes.
|
ANO |
MÊS |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
2022 |
1 |
23 |
31 |
29 |
19 |
11 |
2 |
17 |
22 |
16 |
17 |
17 |
3 |
25 |
29 |
25 |
16 |
19 |
4 |
25 |
35 |
22 |
12 |
21 |
5 |
21 |
25 |
22 |
13 |
17 |
6 |
21 |
17 |
17 |
16 |
0 |
7 |
27 |
25 |
16 |
18 |
0 |
8 |
24 |
18 |
21 |
21 |
0 |
9 |
25 |
29 |
24 |
21 |
0 |
10 |
34 |
27 |
28 |
15 |
0 |
11 |
26 |
23 |
21 |
21 |
0 |
12 |
27 |
29 |
29 |
15 |
0 |
Tabela 2 - Admissões mensais de pacientes.
Considerando que as variáveis não apresentam comportamento normal e de acordo com
a
análise através do Teste U de Mann-Whitney (Tabela 3), pôde-se observar que não ocorreu uma diferença estatisticamente
significativa para idade (p=0,660; r=0,016) e porcentagem de
superfície corporal queimada (p=0,002; r=0,112) entre o período
anterior e durante a pandemia.
Tabela 3 - Comparação entre o período anterior e durante a pandemia.
|
|
ESTATÍSTICA |
p |
|
|
TAMANHO DE
EFEITO
|
SCQ (%) |
Mann-Whitney U |
106426 |
0,002 |
Rank biserial correlation |
0,112 |
Idade
(Anos)
|
Mann-Whitney U |
117886 |
0,66 |
Rank
biserial correlation
|
0,016 |
Tabela 3 - Comparação entre o período anterior e durante a pandemia.
DISCUSSÃO
Com relação ao perfil epidemiológico, a prevalência do sexo masculino nas amostras
foi encontrada em diversas análises5-8, assim como no
presente estudo, em que 61,1% dos pacientes eram do sexo masculino. Com relação
à
idade, um estudo sobre o perfil epidemiológico de vítimas de queimaduras internadas
em uma unidade no Distrito Federal do Brasil obteve como idade média o valor de
32,5
anos, sendo o dado deste presente estudo similar, visto que foi de 31,38 anos.
Sobre
a população mais acometida, inúmeros estudos mostraram que os mais acometidos
são os
adultos5,6,9-11, concordando com os dados do nosso
estudo, em que os adultos e idosos representaram 70,7% da amostra.
A média de SCQ encontrada foi de 17,88%, dentro do encontrado em outras análises em
que a SCQ variou de 15 a19,88%7,10.
Com relação à sazonalidade de internações por queimaduras, ao avaliar as admissões
mensais de 2018 a 2022, não se observou um aumento de pacientes internados durante
o
mês de junho. Esse achado contrasta com demonstrações de outros estudos, que
evidenciam picos de ocorrência de internações e óbitos por queimaduras durante
os
meses de junho e julho, o que é atribuído ao período de férias escolares, durante
as
quais há um aumento significativo no risco de acidentes domésticos10.
Além disso, esperava-se um aumento de internações em junho, pois nesse período do
ano
ocorrem as festividades juninas, em que se pesa o impacto de fatores culturais
e
regionais típicos de nosso país, como o uso de fogos de artifício e a queima de
fogueiras, que também propiciam incremento no perigo de incidentes9,12,13. Uma limitação do
estudo consiste em não considerar dados de pedidos de internação negados, que
poderiam revelar a existência de mudanças epidemiológicas sazonais ou não.
Considerando que a pandemia estabeleceu novos padrões de comportamento e um novo
contexto, a hipótese de mudanças nos aspectos clínicos das queimaduras (porcentagem
de superfície queimada e idade) parecia plausível. No entanto, diante do estudo,
essa não se confirmou. A generalidade dos achados é limitada e novos trabalhos
precisam ser feitos na temática, conforme a escassez de revisões e estudos similares
na literatura - sobretudo brasileira.
Outra investigação em um centro metropolitano nos Estados Unidos, reunindo 1261
pacientes, convergiu para os achados do nosso estudo, à medida que não mostrou
mudanças significativas na idade, sendo a média antes da pandemia 36,6 anos e
durante a pandemia de 38 (p=0,416) e superfície corporal queimada
de 4,5% antes e 5% durante (p=0,289)14.
Um estudo em 14 centros de atendimento a queimados, incluindo 7061 pacientes de 1999
até 2020 em Tóquio, encontrou um pequeno aumento na média de %SCQ em queimaduras
de
espessura parcial, de 3% para 4% (p≤0,001) no período de pandemia,
sem diferenças para espessura total (p=0,486) e aumento na média de
idade de 50 para 58 (p≤0,001)15. A discreta diferença dos dois estudos no aumento da média
de porcentagem de SCQ não parece ter relevância clínica.
Na análise dos atendimentos realizados do presente estudo, comparando os primeiros
quatro meses de 2019 com os primeiros quatro meses de 2020, notou-se uma redução
de
11,5%. Um estudo realizado em Minas Gerais avaliou o impacto da quarentena pela
COVID-19 mostrando uma redução de 22,25% nos atendimentos5.
Apesar de apresentar uma diminuição absoluta das admissões, esse padrão não parece
confirmar que houve redução do número de queimados, visto que, devido à pandemia
de
COVID-19, outros aspectos podem ter afetado nosso estudo: os indivíduos que sofreram
queimaduras podem ter deixado de procurar o hospital por receio de se contaminarem,
os serviço pode ter recebido menos transferências por razões que não são
necessariamente a redução de casos em outras cidades, as queimaduras ocorridas
podem
ter tido menor complexidade resultando em menor busca pelo atendimento médico
ou não
necessidade de admissão na Unidade de Tratamento de Queimados. Portanto, os dados
não parecem ser suficientes para concluir a diminuição de casos de queimaduras
em
função da pandemia de COVID-19, sendo necessários maiores dados.
Já uma investigação utilizando dados do Sistema Único de Saúde de 2016 até 2020
mostrou que durante todo o período não houve mudanças estatisticamente
significativas na taxa de hospitalização nacional16.
Um estudo multicêntrico nacional avaliou a incidência de queimaduras por álcool
durante a pandemia de COVID-1917.
O álcool já era um importante causador de queimaduras, devido ao seu uso para
limpeza em ambiente doméstico. Porém, com a pandemia, em que as pessoas começaram
a
passar mais tempo em casa e as crianças deixaram de frequentar as escolas, houve
um
aumento da incidência dos uso do álcool e consequentemente das queimaduras.
Nosso estudo - analisando os períodos antes e durante a pandemia - pôde observar que
no período da pandemia houve um aumento de 8% nas queimaduras por chama direta,
em
que está inclusa a queimadura por álcool. Este aumento pode estar relacionado
aos
fatos mencionados no estudo multicêntrico, porém não é possível a comparação direta,
já que a queimadura por chama direta inclui outros tipos de queimaduras17.
Em relação aos agentes etiológicos, a escaldadura foi a mais frequente, nos dois
períodos analisados; notou-se apenas uma redução de 2% durante a pandemia,
coincidindo com os dados encontrados na literatura6,18,19.
Uma limitação do estudo é o cálculo da superfície queimada através da Regra de
Wallace (Regra dos Nove), que apresenta variabilidade conforme o observador, podendo
introduzir um possível viés do observador. Ademais, outra limitação em questão
é que
a pesquisa não coletou dados acerca das localizações anatômicas das queimaduras,
comorbidades e causas de óbito e o contexto em que ocorreram as queimaduras, como
domiciliares ou no trabalho.
CONCLUSÃO
O estudo conseguiu demonstrar detalhes da epidemiologia da UTQ avaliada. Embora se
esperassem mudanças no perfil epidemiológico durante a pandemia, isso não foi
observado, sendo discretas as mudanças no período. Não houve alterações
estatisticamente significativas na análise da SCQ e idade dos pacientes. Novos
estudos se fazem necessários a fim de averiguar mudanças de forma multicêntrica
e
explorar igualmente a localização das queimaduras, agentes causais e contextos
em
que as queimaduras ocorreram.
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1. Faculdade de Medicina de Catanduva, Catanduva,
SP, Brasil
Autor correspondente: Tiago Ferrari Rua dos
Estudantes, 225, Catanduva, SP, Brasil., CEP: 15809-144, E-mail:
dr.tiago.ferrari@gmail.com
Artigo submetido: 06/02/2023.
Artigo aceito: 15/03/2023.
Conflitos de interesse: não há.