INTRODUÇÃO
A abdominoplastia está entre os procedimentos estéticos mais procurados na cirurgia
plástica nos últimos anos1. Sua
busca não impacta apenas em questões de contorno corporal, mas também na melhora
da
qualidade de vida e autoestima dos pacientes2.
Dentro da perspectiva da imagem corporal, o umbigo é peça chave, visto que tem papel
definitivo na estética da parede abdominal. A ausência, distorção, ou má
cicatrização dele compromete o resultado cirúrgico3.
Devido a sua importância, a confecção do neoumbigo, que tem como objetivo a busca
pela posição natural, na linha média, ao nível das cristas ilíacas superiores,
com
cicatriz evidente mínima3, e 1,5 a
2cm de diâmetro4, apresenta-se como
determinante para o sucesso pós-operatório5,6.
Várias técnicas foram descritas na literatura, mas todas com suas
limitações7-10.
Opções mais recentes, que tentam aprofundar a cicatriz, não a deixando visível,
apresentam complicações, como umbigo achatado11.
Ademais, a estenose do neoumbigo é uma complicação frequente em táticas cirúrgicas
que visam construir um umbigo de dimensões pequenas ou que resultam em cicatrizes
circulares ou concêntricas12-15.
Quando o coto umbilical é longo, faz-se necessário o seu encurtamento, podendo
resultar em outras complicações, como estenose ou saída de secreção do
neoumbigo16.
Devido à complexidade da questão e busca por aperfeiçoar e desenvolver uma tática
cirúrgica com melhores resultados, Viterbo17 (1998) descreveu a técnica em H para onfaloplastia. Nela,
por meio de quatro retalhos retangulares, há a reconstrução das paredes laterais
do
umbigo, com bons resultados e menores índices de complicações estéticas.
OBJETIVO
O presente artigo visa reunir um resumo das possibilidades cirúrgicas apresentadas
na
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) nos últimos 20 anos, além de
reapresentar a técnica cirúrgica em H.
MÉTODO
Para a realização de revisão qualitativa da literatura, foi feito um estudo de
publicações na RBCP no período de 2000 a 2021.
Análise dos artigos da RBCP
A pesquisa foi realizada em artigos com os descritores “onfaloplastia”, “umbigo”,
“neoumbigo”, “umbilicoplastia” e “cicatriz umbilical” em setembro de 2021 no
site da RBCP.
Técnica cirúrgica
No umbigo, que será desinserido do abdome, marcamos quatro linhas no sentido
longitudinal, do fundo às bordas, criando uma divisão de quatro partes iguais
na
circunferência umbilical (Figura 1A). A
seguir, duas linhas transversais laterais são desenhadas, ligando profundamente
as linhas longitudinais, de modo a delimitar dois retalhos laterais, com a base
tendo ¼ da circunferência do umbigo, e o comprimento a metade da base, sendo
que
esses valores podem variar, para corrigir umbigos muito profundos (Figura 1B). Então, mais duas linhas
transversais são desenhadas, desta vez unindo superficialmente as linhas
longitudinais (Figura 1C).
Figura 1 - Vista lateral direita: quatro linhas longitudinais são
desenhadas, do fundo às bordas (A); duas linhas transversais
laterais são desenhadas em plano vertical, unindo profundamente as
linhas longitudinais (B); duas linhas transversais são desenhadas,
unindo superficialmente as linhas longitudinais em plano horizontal
(C); uma letra "H" maiúscula é desenhada no local onde
emergirá o neoumbigo (D).
Figura 1 - Vista lateral direita: quatro linhas longitudinais são
desenhadas, do fundo às bordas (A); duas linhas transversais
laterais são desenhadas em plano vertical, unindo profundamente as
linhas longitudinais (B); duas linhas transversais são desenhadas,
unindo superficialmente as linhas longitudinais em plano horizontal
(C); uma letra "H" maiúscula é desenhada no local onde
emergirá o neoumbigo (D).
Após feitas as incisões, teremos a liberação do umbigo em forma de “gravata
borboleta”, com uma parte central e dois retalhos laterais. Então, é aplicado
um
ponto simples, deixando o fio longo, para a fácil localização do retalho.
Após o deslocamento, tração, ressecção e sutura do retalho abdominal, marcamos no
local onde emergirá o umbigo, o desenho da letra “H” maiúscula, dentro de um
quadrado que terá dimensões de ¼ da circunferência do umbigo (Figura 1D).
Depois de incisarmos a pele, teremos dois retalhos, um de base superior e o outro
de base inferior. Estes retalhos terão as mesmas dimensões dos retalhos do
umbigo, ou seja, base igual a ¼ da circunferência do umbigo e o comprimento
tendo a metade da base.
Os retalhos da parede abdominal e do umbigo serão suturados de maneira a ficarem
perfeitamente interpostos (Figura 2).
Figura 2 - Aspecto ao final do procedimento em vista lateral direita: sutura
dos retalhos da parede abdominal e do umbigo (preferencialmente com
fio monofilamentar inabsorvível).
Figura 2 - Aspecto ao final do procedimento em vista lateral direita: sutura
dos retalhos da parede abdominal e do umbigo (preferencialmente com
fio monofilamentar inabsorvível).
Critérios de inclusão de artigos
Foram incluídos artigos publicados na RBCP e disponíveis no seu site, que
descreviam uma proposta de umbilicoplastia, referindo número de pacientes,
idade, tempo de seguimento, avaliação da satisfação dos pacientes e
complicações.
Critérios de exclusão de artigos
Foram excluídos artigos realizam umbilicoplastia com fins não estéticos,
pacientes pós grandes perdas ponderais ou que não detalhavam adequadamente os
dados acima.
CEP
A pesquisa está de acordo com as recomendações Helsinque e do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu,
sendo aprovada sob o parecer número 4.961.829.
RESULTADOS
Artigos RBCP
Para a soma dos descritores “onfaloplastia” ou “umbigo” ou “neoumbigo” ou
“umbilicoplastia” ou “cicatriz umbilical” ou “neo-onfaloplastia”, foram
encontrados 38 artigos.
Pela análise dos títulos e resumos, 7 artigos foram excluídos, pois focaram em
pós grandes perdas ponderais, alterações patológicas do umbigo ou
miniabdominoplastia.
Devido à pequena quantidade de artigos que se enquadrassem nos 5 critérios de
inclusão, decidimos realizar uma revisão qualitativa, permitindo a inclusão de
artigos que possuíssem pelo menos três dos cinco critérios de inclusão.
Entre os selecionados para avaliação de resumos, 20 artigos foram excluídos por
não incluir minimamente três dos seguintes critérios: idade das pacientes, tempo
de seguimento, descrição da técnica, complicações e relato de satisfação; além
de serem excluídos os que eram apenas relato de caso ou incluíram
predominantemente pacientes pós grandes perdas ponderais.
Ao final, 11 artigos18-28 foram incluídos para leitura
completa e análise por dois pesquisadores independentes (BFMN e LVM), sendo que
apenas 7 deles possuíam todos os cinco critérios, 1 possuía quatro critérios
e 3
possuíam três critérios. O resumo dos dados encontrados está na Tabela 1.
Tabela 1 - Resumo dos dados dos artigos incluídos para leitura completa e
análise.
Artigo |
Nº
de pacientes
|
Idade |
Tempo
de seguimento
|
Satisfação |
Complicações |
Técnica para
umbilicoplastia, evitando-se um dos principais estigmas das
abdominoplastias18 |
100 |
X |
+ 3 meses |
Plena do
paciente - 89%; Plena do cirurgião - 85%; Razoável
do paciente - 11%; Razoável do cirurgião - 13%;
Insatisfação do paciente - 0%; Insatisfação do cirurgião -
2%.
|
2 casos -
contratura circular do novo umbigo (2%).
|
Neo-onfaloplastia de rotina em
abdominoplastias19 |
46 |
X |
2 a 19 meses |
X |
1 caso - apagamento da cicatriz (cicatriz
queloideana) (2,1%); 3 casos - Deiscências (6,5%).
|
Umbilicoplastia
triangular com retalho dérmico20 |
194 |
X |
X |
188 pacientes
(96,91%) Tiveram Satisfação positiva; Em 186 casos
(95,88%) os Cirurgiões Tiveram Satisfação positiva.
|
5 casos -
epidermólise no coto umbilical (10,8%); 3 casos -
estreitamento umbilical por retração da cicatriz (6,5%).
|
Umbilicoplastia: técnica com pedículo umbilical em
“pipa” e incisão da pele do abdome em “Y”21 |
31 |
28 e 57 anos |
6 meses |
ruim 0; razoável 3,2%; bom
6,5%; muito bom 12,9%; Excelente 77,4%.
|
5 casos - epidermólise do coto (16,1%); 1
caso - necrose do retalho (3,2%); 3 casos - epidermólise
de vincos (9,6%); 1 caso - estigma de estenose
(3,2%); 1 caso -cicatriz visível (3,2%).
|
Umbilicoplastia
por incisão vertical: descrição da técnica e avaliação da
satisfação22 |
128 |
25
a 62 anos
|
40 meses |
92,2% dos
pacientes mostraram-se muito satisfeitos avaliação técnica pelo
cirurgião avaliador atestou um grau de satisfação de 88,8%.
|
2 casos -
deiscência de sutura de cicatriz umbilical (1,5%); 4
casos - cicatriz hipertrófica (3,1%); 2 casos - Estenose
(1,5%); 1 caso - necrose de umbigo (0,7%).
|
Onfaloplastia: técnica Y/V23 |
88 |
27 a 62 anos
|
36 meses |
Não explica a satisfação dos pacientes. |
3 casos - Deiscência de sutura em
(3,4%); 1 caso - estenose umbilical (1,13%); 4
casos - alterações crômicas da cicatriz (4,54%); 2 casos
- cicatrizes com queloide (2,27%).
|
Cirurgia
estética e funcional do umbigo: técnica de plicatura
transumbilical24 |
30 |
26
a 59 anos
|
X |
X |
Sem
complicações.
|
Onfaloplastia: técnica
"infinito"25 |
418 |
21 a 73 anos
|
120 meses |
91% satisfação. |
9 casos - deiscências parciais (2,1%); 7
casos - estenoses (1,5%); 5 casos - queloides
(1,1%).
|
Neo-onfaloplastia sem cicatriz26 |
127 |
31 a
50 anos
|
4 a 10
meses
|
“Todas as
pacientes acompanhadas e avaliadas apresentaram resultados
considerados bons pelas mesmas e pelo cirurgião”.
|
Não descreve
os números: apagamento parcial da depressão umbilical;
epidermólise do derma do retalho.
|
Onfaloplastia em triângulo isósceles e com dupla
fixação na abdominoplastia27 |
97 |
25 a 65 anos
|
Até 12 meses |
82,5% se sentiram muito satisfeitas; 10,3%
satisfeitas; 7,2% pouco satisfeitas.
|
3 casos - estenoses (3%); 2 casos -
hipertróficas (2%); 2 casos - atróficas (2%).
|
Neo-onfaloplastia com incisão em X em 401
Abdominoplastias consecutivas28 |
401 |
23 a 67 |
5 a 36
meses
|
43 pacientes
avaliaram o seu resultado: 67.4% -
Excelente; 23,2% - Muito bom; 9,3% -
Bom. Avaliação dos cirurgiões: 77% -
Excelente; 18% - Muito bom; 5% - Bom.
|
16 casos -
Infecção (3,9%); 11 casos - seroma (2,7%); 6 casos
- necrose (1,5%); 4 casos - hematoma (1%); 2 casos
- deiscência (0,5%).
|
Tabela 1 - Resumo dos dados dos artigos incluídos para leitura completa e
análise.
Devido à falta de padronização e uso de métodos de avaliação sistematizados, não
foi possível realizar análises estatísticas referentes aos critérios de
inclusão.
DISCUSSÃO
A reconstrução umbilical, mesmo após as mais variadas técnicas cirúrgicas, mantém-se
como um importante desafio aos cirurgiões plásticos. Atenção deve ser dada às
unidades anatômicas umbilicais e à manutenção ou criação das mesmas - rodete,
mamelão e sulco umbilical4,29. Para muitos, o formato ideal
buscado é um umbigo oval ou em “T” com orientação vertical, de dimensões pequenas,
semelhante ao de mulheres jovens22,30.
A ausência dos padrões anatômicos ou a presença de distorções, cicatrização
patológica, estenose, entres outras complicações, podem levar à insatisfação com
o
resultado, além de possuir difícil correção cirúrgica31.
Vernon32 (1957) foi o primeiro
cirurgião a descrever a técnica de transposição para a realização de um novo umbigo
na abdominoplastia. A cirurgia descrita consistia em uma técnica circular. Outros
autores seguiram desenvolvendo novas abordagens, mas ainda em cicatrizes
circulares33. Grazer &
Goldwyn34 (1977), em
estudo com 10.574 pacientes que passaram por abdominoplastia, relataram que 45%
afirmavam apresentar estenose ou contratura cicatricial no umbigo. Rosique et
al.35 (2009) reportaram
uma chance sete vezes maior destas complicações quando a tática circunferencial
é
utilizada.
Com objetivo de busca por melhores resultados, Avelar36 (1978) descreveu uma técnica com cicatriz interna,
através da criação de um retalho em forma de estrela, em que a cicatriz resultante
apresentava variação na direção; diminuindo, assim, as complicações como estenose
e
retração cicatricial. Outras técnicas baseadas em cicatrizes não circulares foram
desenvolvidas posteriormente a estas, porém com resultados estéticos muitas vezes
não satisfatórios11.
Apesar das várias opções de umbilicoplastias descritas na literatura, o autor sênior
buscou uma alternativa que apresentasse resultados mais satisfatórios. Dessa forma,
em 1998, publicou a técnica em “H”, na qual quatro retalhos retangulares são
interpostos alternadamente, sendo que a cicatriz resultante apresenta oito mudanças
de direção de 90 graus. Assim, a grande vantagem desta tática é a possibilidade
de
evitar tensões e superficializações, além de ser segura quanto à presença de
retrações. Ademais, a técnica permite superficializar ou aprofundar o umbigo,
com a
variação das linhas perpendiculares que delimitam o retalho.
Quando observado em posição ortostática, a cicatriz horizontal do retalho inferior
fica posicionada profundamente, inaparente. Já as cicatrizes mais superficiais
estão
dispostas longitudinalmente, nos retalhos laterais; e, para evitar a aparição
destas, reduzindo também o risco de o umbigo ficar raso, este deve ser fixado
à
aponeurose.
A neo-onfaloplastia com técnica em H apresenta tática cirúrgica que proporciona
resultado estético satisfatório, com uma cicatriz horizontal localizada
profundamente, sendo uma ótima opção no arsenal do cirurgião plástico (Figuras 3 a 5).
Figura 3 - Paciente feminina, 35 anos, pré e pós-operatório de 11 anos.
Figura 3 - Paciente feminina, 35 anos, pré e pós-operatório de 11 anos.
Figura 4 - Paciente feminina, 29 anos, pré e pós-operatório de 2 anos.
Figura 4 - Paciente feminina, 29 anos, pré e pós-operatório de 2 anos.
Figura 5 - Paciente feminina, 35 anos, pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 5 - Paciente feminina, 35 anos, pré e pós-operatório de 6 meses.
CONCLUSÃO
A onfaloplastia em abdominoplastias pode ser realizada de várias formas,
possibilitando uma gama variável de alternativas para os cirurgiões.
A técnica em H é mais uma dessas ferramentas, podendo ser amplamente utilizada e
trazendo resultados consistentes.
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1. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
de Botucatu, Botucatu, SP, Brasil
Autor correspondente: Balduino Ferreira de Menezes
Neto Rua Doutor Adolfo Pardini Filho, 1028, Chácara Recreio Vista
Alegre, Botucatu, SP, Brasil, CEP: 18608-760, E-mail:
balduinofmneto@gmail.com
Artigo submetido: 23/02/2022.
Artigo aceito: 11/07/2022.
Conflitos de interesse: não há.