INTRODUÇÃO
Por definição, queimadura é uma lesão tecidual causada por qualquer forma de calor,
contato com corrente elétrica ou substância química1, gerando efeitos locais, sistêmicos e metabólicos, cuja profundidade e extensão dependem
da intensidade e duração do agente térmico2.
Queimaduras são consideradas um problema de saúde pública global e apresentam maior
incidência nos países subdesenvolvidos, sendo responsáveis por aproximadamente 180.000
mortes por ano3. No Brasil, estima-se anualmente que aconteçam 1.000.000 de acidentes envolvendo
queimaduras, sendo que 100.000 pacientes procuram por auxílio médico e, destes, cerca
de 2.500 resultam em óbito em função da gravidade das lesões4.
No paciente pediátrico, as queimaduras são a segunda causa mais comum entre os incidentes
que ocorrem na infância (principalmente menores de 14 anos), sendo a terceira causa
de morte nas mesmas5. Entre os agentes causais mais frequentes, a escaldadura se consolida como sendo
o principal, seguido por líquido inflamável e superfície aquecida2,6,7.
Dentre os fatores de risco atrelados ao desenvolvimento deste trauma, destacam-se
a idade inferior a 5 anos, sexo masculino, ambiente doméstico, líquidos superaquecidos
e uso de álcool líquido8,9.
As queimaduras podem ser classificadas em relação à extensão e à profundidade. Quanto
à extensão, há vários métodos disponíveis para o cálculo dessa porcentagem10, sendo considerado um grande queimado a criança com mais de 10% da superfície corporal
afetada7,11. Em relação à profundidade, a queimadura de 1º grau é aquela que acomete apenas a
epiderme, 2º grau quando atinge parte da derme e 3º grau quando todas as camadas da
pele, assim como tecidos profundos são atingidos12. A morbidade a curto e longo prazo, assim como a mortalidade, estão relacionadas
com a extensão e profundidade das lesões13,14, a abordagem inicial e o tratamento instituído15, tendo a infecção como a principal complicação16,17. Devem ser também consideradas as implicações psicossociais18,19 no indivíduo e na família, afim de minimizá-las.
A elaboração de protocolos de atendimento20, a abordagem multiprofissional21, assim como a estruturação de centros especializados22 e unidades de terapia intensiva capacitadas para acolher este paciente têm contribuído
para a redução da mortalidade, redução das sequelas funcionais, estéticas e psicológicas,
melhorando a qualidade de vida destes pacientes23.
A pandemia de COVID-19 constitui uma das mais impactantes questões de saúde pública
no Brasil e no mundo. A permanência da criança e do adolescente no ambiente domiciliar
aumenta os riscos de acidentes domésticos24, situações, em sua maioria, não intencionais e evitáveis.
A cozinha25,26 representa grande perigo, assim como a utilização frequente do álcool27, principalmente neste momento para higiene das mãos, superfícies e objetos, altamente
inflamável, o que o torna igualmente perigoso28, sem mencionar o uso de celulares e tablets durante o carregamento.
Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo analisar as taxas de internações
hospitalares por queimadura em pacientes pediátricos nos estados da Região Sul, no
período de 2016 a 2020, visando enriquecer o conhecimento epidemiológico sobre a queimadura
no Brasil e possivelmente auxiliar em políticos de prevenção e atendimento ao paciente
queimado em nível local, estadual, regional e nacional.
OBJETIVO
Objetivo geral
Analisar as taxas de internações hospitalares por queimadura em pacientes pediátricos
nos estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), no período
de 2016 a 2020.
Objetivos específicos
Descrever as características socioepidemiológicas das vítimas;
Verificar a tendência anual no período estudado;
Verificar tempo médio de permanência das vítimas nos hospitais;
Analisar taxa de mortalidade deste trauma durante o período estipulado;
Examinar o desfecho clínico (óbito) desse trauma em crianças e adolescentes.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo de série temporal (ecológico), descritivo e retrospectivo das
taxas de internações por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do Brasil
no período de 2016 a 2020. A população em estudo está de acordo com dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo composta por 8.256 crianças e
adolescentes, na faixa etária de 0 a 14 anos, que tiveram hospitalização registrada
nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) por queimaduras e registrada no Sistema
de Informações Hospitalares (SIH/SUS) na região Sul do país, no período de 2016 a
2020. Foram excluídos dados incompletos.
Foram incluídos todos os pacientes, na faixa etária de 0 a 14 anos, contidos nas AIH,
da Região Sul do Brasil que foram hospitalizados e registrados pelo SIH/SUS por queimaduras,
o qual está disponível no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados foram
estratificados por sexo e faixa etária.
Os dados foram obtidos do DATASUS, provenientes do Sistema de Informação Hospitalar
(SIH), sendo que esses dados foram agrupados ao sistema por meio dos registros das
AIH. Os dados foram acessados através do tabulador de dados Tabwin e, posteriormente,
convertidos em arquivos compatíveis com o programa Excel. Para a construção do banco
de dados, foram consideradas todas as internações por queimaduras na faixa etária
de 0 a 14 anos no período de 2016 a 2020, segundo a Classificação Estatística Internacional
de Doenças (CID-10), na Região Sul.
Os dados foram organizados em um banco de dados criado e analisado com o auxílio do
software Microsoft Excel® versão 365. As variáveis quantitativas foram descritas por meio de medidas de tendência
central e dispersão dos dados. As variáveis qualitativas foram descritas por meio
de frequência absoluta e percentual. A tendência temporal foi realizada por meio de
regressão linear. O nível de significância estatística adotado foi de 5% (valor de
p<0,05).
O autor declarou que os dados utilizados na elaboração do manuscrito intitulado “Série
temporal das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na
região sul do Brasil no período de 2016 a 2020”, foram obtidos a partir do banco de
dados on-line e de acesso livre, do SIH/SUS, disponível no DATASUS, o que justifica a ausência
do parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Essas informações estão disponíveis
na Internet para consulta livre na forma de dados agregados por estados e municípios,
ou seja, as mesmas não foram coletadas de maneira individualizada e nominal.
Nesse sentido, não há qualquer possibilidade de dano de ordem física ou moral nas
perspectiva do indivíduo e das coletividades, por terem sidos respeitados os princípios
contidos na Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012.
Desse modo, o presente artigo não demandou submissão ao CEP da Universidade do Sul
de Santa Catarina (UNISUL).
RESULTADOS
No período de 2016 a 2020, foram realizadas 8.256 internações de crianças e adolescentes
vitimadas por queimadura na Região Sul do Brasil, tendo o estado do Paraná como o
responsável pelos maiores índices durante todo o período estudado, em oposição ao
estado do Rio Grande do Sul, com os menores. Em 2018, o estudo mostrou seus piores
dados (n=1848), em relação ao número de internações (Figura 1).
Figura 1 - Internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do
Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 1 - Internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do
Brasil no período de 2016 a 2020.
A principal faixa etária (Figura 2) envolve crianças pré-escolares de 1-4 anos (n=4748), seguidas por crianças da terceira
infância de 5-9 anos (n=1588). Quanto ao sexo (Figura 3), a maior parte da amostra infantil tem predominância do sexo masculino (n= 5205).
Em relação à cor/raça (Figura 4), tem-se predominância da cor branca com 6263 dos envolvidos, com prontuários sem
essa variável (SI) obtendo números superiores a cor preta, parda, indígena e amarela
no total (n=929), principalmente no estado do Paraná (n=766).
Figura 2 - Faixa etária das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 2 - Faixa etária das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 3 - Sexo das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na Região
Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 3 - Sexo das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na Região
Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 4 - Cor/raça das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na
Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 4 - Cor/raça das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na
Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Em relação à tendência anual, conforme escala de Pearson (Tabela 1), nota-se que não houve correlação linear significativa nos casos com a ocorrência
dos anos (Figura 5) do período estudado, dado os números apresentados não estarem próximos ou ultrapassarem
o valor absoluto de 1.
Tabela 1 - Correlação das variações anuais na Escala de Pearson das internações hospitalares
por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do Brasil no período de 2016
a 2020.
|
PR |
SC |
RS |
R |
0,493 |
-0,184 |
-0,64 |
P |
0,398 |
0,767 |
0,244 |
N |
5 |
5 |
5 |
Tabela 1 - Correlação das variações anuais na Escala de Pearson das internações hospitalares
por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do Brasil no período de 2016
a 2020.
Figura 5 - Tendência anual das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 5 - Tendência anual das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Conforme a taxa de letalidade por 100 mil habitantes (Figura 6) e o número exato de óbitos (Figura 7), tem-se que o estado do Paraná lidera tais variáveis, exceto pelo ano de 2018, quando
é ultrapassado pelo estado do Rio Grande do Sul em taxa de letalidade (n=1227,0),
em quase todos os anos avaliados, tendo seus maiores números obtidos no ano de 2016
- sendo estes, respectivamente, 3091, 4 e 23. Em contrapartida, os menores índices
foram obtidos no ano de 2019, com taxa de letalidade 0,0 para os estados de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, devido a não ocorrência de óbitos nos mesmos durante
esse período.
Figura 6 - Taxa de letalidade das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 6 - Taxa de letalidade das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 7 - Número de óbitos das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 7 - Número de óbitos das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Analisando a média de permanência das internações por queimaduras pediátricas na Região
Sul do Brasil entre os anos 2016-2020 (Figura 8) tem-se que o estado do Rio Grande do Sul tem as maiores médias chegando próximo
de 7 dias, principalmente nos anos de 2016 e 2019. Por outro lado, apesar do Paraná
liderar os índice de internações durante todo o período estudado, este figura apenas
com a média superior a 5 dias no ano de 2016.
Figura 8 - Média de permanência das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
Figura 8 - Média de permanência das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos
na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020.
DISCUSSÃO
As queimaduras têm sido consideradas um grave problema de saúde pública em países
subdesenvolvidos, incluindo no Brasil. O conhecimento de dados epidemiológicos é de
suma importância para fornecer subsídios aos programas de prevenção e tratamento delas,
bem como ajuda a definir um paralelo entre as experiências de centros nacionais e
internacionais11.
Os dados obtidos no presente estudo demonstraram uma tendência temporal de estabilidade
no número de internações pediátricas por queimadura na Região Sul do Brasil no período
estudado (2016-2020). Contudo, um estudo semelhante realizado em todo território do
Brasil entre os anos de 2008 e 2015 apresentou um aumento do número de casos na Região
Sul18. Assim como, ao analisar a taxa de internação por queimadura em cada estado, verificou-se
que o Paraná apresentou as maiores taxas em relação a Santa Catarina e Rio Grande
do Sul para todas as faixas etárias em acordo com outros autores15,29.
Em relação ao sexo, ocorreu predomínio do sexo masculino, com 63,04% (n=5205) dos
casos, achado semelhante ao descrito por diversos autores2,5-8,11,15. O fato pode ser justificado pela diferença entre o comportamento das crianças do
sexo masculino e feminino, dado os meninos serem educados para serem mais independentes,
possuindo maior liberdade em realizar atividades e brincadeiras de maior risco, ficando
mais expostos a tais acidentes7.
Historicamente, as queimaduras são lesões potencialmente evitáveis, preponderantemente
na classe pediátrica, requerendo cuidados básicos e essenciais de seus tutores e das
próprias crianças6. Isso demonstra-se no fato de que 57,5% (n=4748) das queimaduras ocorreram em crianças
de 1-4 anos, faixa etária na qual devido ao desenvolvimento neuropsicomotor não há
noção adequada de perigo e segurança. Tal dado está em concordância com outras pesquisas
já publicadas, em que a média de idade inferior a 5 anos corresponde à maior parte
dos queimados2,7,8,11,15. Nesse sentido, faz-se necessário um aumento na vigilância por parte dos pais e outros
familiares, além da adoção de algumas medidas preventivas, como não deixar líquidos
inflamáveis no campo de visão das crianças, em busca de diminuir tais índices na devida
faixa etária.
Em várias publicações2,6-8,11, ficou demonstrado que o líquido superaquecido foi o maior agente etiológico de queimaduras
em crianças no Brasil, superando o álcool líquido. Tal fato pode ser explicado por
um artigo do ano de 2009, dado este mostrar uma significativa redução de 10,16% na
incidência de queimaduras pelo álcool líquido em crianças no ano imediatamente subsequente
à proibição da comercialização do mesmo30.
Analisando a média de internação por estado, notou-se que, mesmo a maior delas, correspondente
ao estado do Rio Grande do Sul, está de acordo com outras literaturas, limitando-se
a um número inferior ou próximo a duas semanas2,7,11,22. Entretanto, um outro estudo epidemiológico realizado entre os anos de 2010 e 2017,
em um hospital da Região Sul do Brasil, verificou médias de permanência superiores
às descritas neste artigo6.
Quanto ao desfecho ocorrido nesse período, 0,76% (n=62) dos pacientes foram a óbito,
resultado que pode estar relacionado tanto a um melhor acesso ao serviço especializado
e notificação por parte dos estados dessa região18, quanto a iniciativas governamentais e não governamentais na prevenção deste celeuma
como a Política Nacional para Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências,
implementada em 2001 pelo Ministério da Saúde, com propostas de ações específicas
em todas as esferas públicas, cujas diretrizes visam à promoção da adoção de comportamentos
e de ambientes seguros e saudáveis31.
Também é digno de nota, em âmbito não governamental, as campanhas nacionais de prevenção
de queimaduras desenvolvidas pela Revista Brasileira de Queimaduras (RBQ) e da Organização
Não Governamental (ONG) Criança Segura, filiada da International Safe Kids Worldwide, com base em Washington, nos Estados Unidos. Tais idealizações são agentes positivos
na redução dos casos de queimaduras que necessitaram de internação hospitalar, visto
que a maioria ocorre de forma acidental18.
De maneira geral, todos os estudos epidemiológicos são passíveis de viés. Os dados
correspondentes aos três estados do Sul demonstram tendência de estabilidade no número
de internações pediátricas por queimaduras no decorrer dos anos, no entanto, algumas
limitações devem ser ressaltadas na interpretação. O fato de ter incluído somente
dados de internações provenientes do bando de dados do DATASUS é propenso a vieses,
ou seja, pode haver subregistro de internações por causas externas e algumas distorções
em relação aos tipos de causas no SIH.
Somado a isso, outra limitação refere-se à fonte de financiamento destas internações,
pois o presente trabalho incluiu somente internações financiadas pelo SUS, o que exclui,
portanto, as internações por particulares e por seguros de saúde, não evidenciadas
nesse estudo. Como a grande maioria dos atendimentos são feitos via SUS, acredita-se
que o presente trabalho pode oferecer um bom quadro da realidade da região Sul do
Brasil de internações por queimaduras.
CONCLUSÃO
No período entre 2016 e 2020, ocorreram 8256 internações por queimaduras em crianças
de 0 a 14 anos na região Sul do Brasil. A maioria destas (63,04%) ocorreu na população
masculina e na faixa etária de 1-4 anos (57,5%). No período estudado não houve variação
anual significativa no número de internações hospitalares por queimaduras no Brasil,
quando analisada faixa etária de 0 - 14 anos de cada estado da Região Sul. Separadamente,
o estado do Paraná apresentou os maiores índices de internação pediátrica durante
todo o estudo. Em contrapartida, no estado do Rio Grande do Sul verificou-se os menores
índices.
Assim sendo, não menos importante, faz-se necessária a conscientização dos pais e
outros familiares, no intuito de aumentar a vigilância e o cuidado com as crianças
e adolescentes, buscando a adoção de medidas preventivas contra tal algoz. Ademais,
contra as queimaduras, a prevenção é o melhor tratamento.
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1. Universidade do Sul de Santa Catarina, Curso de Medicina, Tubarão, Santa Catarina,
Brasil
Autor correspondente: Thiago Gonçalves Souza Rua vigário José Poggel, 588, ed Torre di Fiori, ap 204, Tubarão, SC, Brasil. CEP:
88704-240, E-mail: thiago_goncalves_220@hotmail.com
Artigo submetido: 19/09/2021.
Artigo aceito: 13/12/2021.
Conflitos de interesse: não há.