INTRODUÇÃO
Lesões por pressão (LP) são definidas pelo National Pressure Sore Advisory Panel (NPUAP) como dano tecidual na pele e/ou tecidos moles adjacentes, induzido pelo aumento
de pressão externa e geralmente surgem em locais de proeminências ósseas. Desta forma,
são resultado de uma exposição prolongada e sem alívio de pressão sobre os tecidos,
gerando isquemia e necrose tecidual. As LP são um problema significativo para os serviços
de saúde, já que muitas vezes exigem tratamentos prolongados, com custo elevado e
envolvimento de equipes multidisciplinares que necessitam de treinamento específico1, 2, 3, 4.
As LP têm alta prevalência em pacientes hospitalizados e institucionalizados, que
apresentam alguma lesão aguda que cursa com imobilização prolongada ou em pacientes
com exacerbação de doenças crônicas incapacitantes. Em geral, são mais comuns em idosos,
homens, pacientes com alteração sensorial, imobilizados e desnutridos5. Estima-se que em vítimas de trauma a incidência de lesões por pressão varia de 0,4%
a 30,6% para pacientes que necessitem de internação superior a 48 horas6, 7, 8, 9.
O diagnóstico é clínico e feito por meio do exame físico. As LP são então classificadas,
visando definir a estratégia terapêutica. Uma das classificações mais utilizadas mundialmente
é a da NPUAP, que classifica as LP em quatro em estágios de acordo com a gravidade
da ferida:
Estádio I - Pele íntegra, porém com eritema persistente e não branqueável mesmo após
o alívio da pressão;
Estádio II - Lesão parcial de pele, atingindo epiderme e derme, podendo apresentar
bolhas;
Estádio III - Lesão profunda, atingindo todas as camadas de pele e subcutâneo, mas
ainda sem apresentar exposição de tendão, osso ou músculo;
Estádio IV - Lesão tecidual total, com esfacelo e exposição de estruturas como tendão,
articulação, osso ou músculo, podendo haver tecido necrótico e presença de infecção1, 2.
O tratamento das LP é complexo. O manejo conservador inclui medidas que promovam alivio
da pressão no local da ferida, otimização nutricional e curativos. Podem ser utilizados
agentes tópicos (debridantes enzimáticos, antimicrobianos, fatores de crescimento,
etc.), revestimentos semioclusivos e curativos de pressão negativa, entre outros.
O manejo conservador é indicado em LP graus I e II e como preparação para o tratamento
cirúrgico5.
O tratamento cirúrgico é indicado majoritariamente nos casos de LP grau III e I V,
que não responderam a tratamento conservador. Essa modalidade de tratamento apresenta
como princípio fundamental o debridamento da ferida, com remoção de tecidos necróticos
e desvitalizados, podendo incluir remoção óssea parcial. Já o fechamento da ferida
depende da localização, tamanho e extensão da LP. Engloba diversos métodos, como fechamento
primário, enxertos e retalhos. Não infrequente há recidiva ou ocorrência de uma nova
lesão5, 10.
OBJETIVO
Descrever a epidemiologia das lesões por pressão tratadas cirurgicamente pela equipe
da Cirurgia Plástica do Hospital do Trabalhador, analisando características dos pacientes
e das lesões, técnica cirúrgica empregada e a evolução dos casos.
MÉTODOS
No período de junho de 2012 a março de 2020 (94 meses), foi realizado um estudo retrospectivo
observacional por meio da análise de registros de prontuários médicos de pacientes
diagnosticados com lesão por pressão e submetidos a tratamento cirúrgico pela equipe
de Cirurgia Plástica, em um centro de referência de trauma - Hospital do Trabalhador,
em Curitiba - PR. O projeto foi analisado e aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa
do Hospital do Trabalhador (CAAE: 38454520.4.0000.5225).
Foram coletados e analisados os seguintes dados: sexo, idade, presença de lesão medular
e plegias, tabagismo, localização e grau de classificação da lesão, procedimentos
cirúrgicos realizados, recidivas e complicações no pós-operatório. A amostragem inicial
do estudo foi de 42 pacientes, sendo excluídos da análise quatro pacientes por apresentarem
prontuários com dados incompletos ou por terem desenvolvido outras feridas de pele
que não se classificassem como lesões por pressão, restando 38 pacientes na amostragem
da pesquisa.
Para avaliação dos fatores de risco no desenvolvimento de LP, foram consideradas preponderantes
idade e ocorrência de lesão medular. As LP foram avaliadas quanto à localização, podendo
ser em sacro, ísquio, trocânter, calcâneo, tornozelo, fossa poplítea e glúteo. Todos
os pacientes passaram por correção cirúrgica mais adequada para cada caso - debridamento
exclusivo, fechamento primário, retalhos fasciocutâneos, miocutâneos ou enxertos de
pele.
Sobre as complicações no pós-operatório, foram avaliadas a ocorrência de infecção
no sítio cirúrgico, osteomielite, hematoma e deiscência de sutura.
RESULTADOS
Enquadraram-se nos critérios de inclusão 38 pacientes, sendo 32 do sexo masculino
e seis do sexo feminino, com idade entre 6 a 75 anos (média de 35,4 anos). Em 33 casos
(86,84%), o paciente apresentava lesão única, enquanto outros cinco pacientes (13,15%)
apresentaram múltiplas LP. Ao todo, foram tratadas cirurgicamente 45 lesões por pressão.
Com relação aos fatores de risco, 22 pacientes apresentavam lesão medular (57,8%),
decorrente de trauma em coluna vertebral ou sequela de mielite transversa, sendo 17
paraplégicos (44,7%) e cinco tetraplégicos (13,1%). O tempo médio de evolução da lesão
por pressão desde o trauma foi 6,2 meses.
Quanto ao tabagismo, sete pacientes (18,4%) eram fumantes. Entretanto, não foi possível
estabelecer de relação estatisticamente significativa do tabagismo com complicações
pós-operatórias.
O tratamento cirúrgico proposto baseou-se na classificação da lesão, no local de acometimento,
no estado geral do paciente, condições de cuidado e suporte no pós-operatório e na
disponibilidade de área doadora de tecido. O tamanho dos defeitos variou entre 2 e
30 centímetros no maior diâmetro (média de 5,8cm), sendo classificados majoritariamente
nos graus III e IV do NPUAP (97,7%).
Dentre as regiões acometidas, a isquiática teve maior ocorrência (46,6%), seguida
por lesões localizadas em sacro e trocânter. Em menor número, foram tratadas LP em
calcâneo, fossa poplítea, glúteo e tornozelo (Figura 1).
Figura 1 - Regiões acometidas pelas lesões por pressão.
Figura 1 - Regiões acometidas pelas lesões por pressão.
Todos os casos foram submetidos a debridamento de tecidos desvitalizados. Em apenas
um caso realizou-se exclusivamente o debridamento da ferida. Em 44 casos as lesões
foram tratadas com cobertura tecidual. Pelo fato de algumas lesões serem confluentes
e próximas, alguns casos de lesões múltiplas foram tratados com a mesma cobertura.
Considerando as técnicas cirúrgicas utilizadas para a cobertura tecidual, foram realizados
39 procedimentos: em três casos foi possível o fechamento primário da ferida (7,7%),
em seis casos foram realizados enxertos de pele (15,4%) e em 30 casos retalhos (76,9%).
Em relação aos enxertos de pele, três foram de espessura total, retirados da região
inguinal e três de espessura parcial, retirados do terço inferior da perna.
Dentre os tipos de retalho, o retalho fasciocutâneo em avanço tipo V-Y de glúteo máximo
foi o mais utilizado (Figuras 2 e 3), seguido do retalho miocutâneo em ilha de glúteo máximo (Figuras 4 e 5). O retalho fasciocutâneo anterolateral da coxa foi utilizado principalmente em defeitos
na região trocantérica (Figuras 6 e 7).
Figura 2 - Lesão por pressão em região sacral.
Figura 2 - Lesão por pressão em região sacral.
Figura 3 - Retalho de glúteo máximo em V-Y bilateral, para correção de lesão por pressão em região
sacral.
Figura 3 - Retalho de glúteo máximo em V-Y bilateral, para correção de lesão por pressão em região
sacral.
Figura 4 - Retalho em ilha de glúteo máximo, para correção de lesão por pressão em região isquiática.
Figura 4 - Retalho em ilha de glúteo máximo, para correção de lesão por pressão em região isquiática.
Figura 5 - Pós-operatório tardio do retalho.
Figura 5 - Pós-operatório tardio do retalho.
Figura 6 - Retalho em ilha anterolateral de coxa, para correção de lesão por pressão em região
trocantérica.
Figura 6 - Retalho em ilha anterolateral de coxa, para correção de lesão por pressão em região
trocantérica.
Figura 7 - Distribuição dos retalhos realizados.
Figura 7 - Distribuição dos retalhos realizados.
Dentre as 45 lesões tratadas ao todo, 44,4% apresentaram complicações pós-operatórias,
sendo: deiscência de sutura do retalho (20%), infecção no sítio cirúrgico (11,1%),
osteomielite (8,8%), hematoma (2,2%) e necrose do retalho (2,2%).
Houve necessidade de reoperação em dez casos, incluindo ressutura do retalho em oito
casos e confecção de novo retalho em dois casos.
Não foi possível estabelecer o tempo de seguimento médio dos pacientes ao fim da pesquisa,
devido à alta taxa de ausências nas consultas ambulatoriais programadas.
DISCUSSÃO
Lesões por pressão representam atualmente uma das principais complicações em pacientes
debilitados e cronicamente hospitalizados e/ou acamados, principalmente pacientes
idosos ou portadores de afecções neurológicas decorrentes de traumas. São lesões evitáveis,
em sua grande maioria e, além de prolongarem internamentos hospitalares e aumentarem
o risco de desenvolvimento de outras complicações, contribuem com maior sofrimento
físico e emocional desses pacientes. Portanto, são imprescindíveis avaliações clínicas
frequentes e rigorosas, dando atenção especial a alterações na coloração e aspecto
da pele não integra, além de mudanças periódicas na posição de decúbito em pacientes
de risco11.
A prevalência de lesões por pressão foi maior em homens jovens, com média de idade
de 35,4 anos e incidência de 84,2% no sexo masculino. Todos os pacientes foram vítimas
de acidentes acarretando lesão medular ou grandes fraturas, com consequente limitação
de movimentos e deambulação, predispondo ao surgimento das LP.
De modo geral, a prevalência global das LP é maior em pacientes idosos, havendo aumento
significativo de risco em pacientes com idade acima de 75 anos, como evidenciado por
Fogerty et al.12. Isso se deve às comorbidades associadas às LP, mais frequentes na população idosa.
Em relação ao sexo, a literatura não demonstrou haver diferença significativa na prevalência
de LP entre homens e mulheres3, 11, 13.
Entretanto, a população vítima de trauma é composta por pacientes de menor faixa etária
e do sexo masculino. Homens jovens têm maior prevalência de lesões medulares, um importante
fator de risco para LP em pacientes sem outras comorbidades, como demonstrado no estudo
de Ham et al. 8. Além disso, dispositivos médicos também estão associados ao surgimento de lesões
por pressão em pacientes vítimas de trauma8, 9. Isto explica os dados demográficos presentes neste estudo.
Considerando as possibilidades de tratamento, a atuação do cirurgião plástico foi
imprescindível em casos refratários ao tratamento conservador ou em lesões mais profundas,
justificando a indicação de tratamento cirúrgico majoritariamente para manejo de LP
graus III e IV. Da mesma forma, a escolha do procedimento de reconstrução baseou-se
em fatores individuais de cada paciente, dentre eles: nível da lesão medular e sua
repercussão no organismo (plegias, restrição ao leito ou necessidade de uso de cadeira
de rodas), local, extensão e gravidade da lesão, histórico de lesões ou cirurgias
prévias, hábitos e cuidados diários, estado nutricional e comorbidades pregressas.
Foi realizado debridamento cirúrgico em 100% dos casos. O debridamento é sempre o
passo inicial no tratamento cirúrgico das lesões por pressão, pois a remoção de tecidos
desvitalizados é essencial para a cicatrização tecidual5, 14.
Optou-se por debridamento exclusivo em apenas um paciente por se tratar do único caso
abordado cirurgicamente enquadrado no grau II da classificação do NPUAP, tendo diâmetro
pequeno e boas condições de cicatrização por segunda intenção.
Estudos apontam que 95% dos pacientes com lesões medulares apresentarão LP ao longo
de suas vidas15. A correlação entre lesões por pressão e lesões medulares foi de 57,8% neste estudo,
sendo 44,7% dos pacientes paraplégicos e 13,1% tetraplégicos. As lesões isquiáticas
surgem em pacientes que permanecem longos períodos na posição sentada5, fato que explica essa grande incidência observada. Em geral, lesões nesse local
são tratadas com retalhos miocutâneos ou puramente musculares, sendo os mais utilizados
glúteo máximo, gracilis, medial da coxa e posterior da coxa. Retalhos fasciocutâneos
são menos utilizados devido à necessidade de maior espessura para cobertura satisfatória
das feridas5. Retalhos de glúteo máximo foram a escolha para cobertura de 76% das LP isquiáticas.
As lesões por pressão em regiões distais de membros inferiores tiveram incidência
de 15,6% neste estudo. Isto se justifica devido ao fato de o hospital onde o estudo
foi conduzido ser referência estadual para trauma, com número elevado de acidentes
automobilísticos e quedas, ocasionando fraturas complexas, uso de dispositivos médicos
e elevado tempo de imobilização de membros inferiores.
Em 57,1% dos casos, o fechamento foi possível apenas com enxerto de pele, devido à
abordagem mais precoce e menor perda tecidual local, sem exposição óssea. Os enxertos
costumam ter emprego limitado no tratamento das LP, por sua espessura fina e baixa
resistência em áreas de atrito, tendo taxas de recorrência próximas a 70%, sendo contraindicados
em áreas de proeminências ósseas5.
Nos dois casos de lesões em fossa poplítea, optouse pelo retalho anterolateral da
coxa reverso em um caso e um enxerto de pele total em outro. O retalho evoluiu com
hematoma, infecção e deiscência, culminando com necrose total do retalho e necessidade
de nova correção cirúrgica. As duas LP de região glútea, por serem pouco extensas
e com disponibilidade de tecido adjacente, foram fechadas primariamente, preservando
uma possível área doadora de pele.
A cobertura das LP é majoritariamente realizada com a confecção de retalhos. Os retalhos
fasciocutâneos são uma excelente opção, pois são bem vascularizados, promovem boa
cobertura de proeminências ósseas e causam pouco prejuízo à área doadora5, 16, 17. Já os retalhos miocutâneos também apresentam boa vascularização e excelente cobertura,
sendo indicados em feridas mais profundas e com necessidade de cobertura mais espessa.
Têm a desvantagem de gerar maior dano na área doadora5.
O retalho fasciocutâneo de glúteo máximo em avanço tipo VY foi o mais utilizado, representando
33,3% dos procedimentos. Calil et al.10 justificam o grande emprego deste retalho no tratamento de LP pela fácil mobilização
do tecido quando feito unilateralmente, possibilitando bom alcance e cobrindo de forma
satisfatória a área de lesão. Nas lesões em região sacral, este retalho é seguro e
permite avanço posterior se necessário, justificando o emprego majoritário do retalho
glúteo máximo em VY para tratamento de LP sacrais5.
As lesões trocantéricas ocorrem com maior frequência nos pacientes que permanecem
por períodos prolongados em decúbito lateral. Para tratamento de lesões por pressão
nessa região, os retalhos anterolateral da coxa e glúteo máximo foram os mais utilizados.
O retalho miocutâneo da fáscia lata é o método de escolha para cobertura de LP trocantéricas5, 18, 19, porém estudos mostram recorrência de 80% utilizando essa técnica, principalmente
em pacientes com lesões medulares19. Em pacientes com capacidade de deambulação, esse retalho está associado ao risco
de desestabilização do músculo quadríceps femoral e déficit funcional. Retalhos anterolateral
da coxa e glúteo máximo foram descritos como boas opções para correção de LP trocantéricas,
preservando musculatura local sem sequelas funcionais importantes19.
Em 47,5% dos casos tratados, houve complicações pós-operatórias. Deste total, 72,7%
eram LP em região sacral e/ou região isquiática. A incidência elevada de complicações
nessas regiões está relacionada ao difícil controle de cura devido à necessidade de
um ambiente com mínima pressão sobre a lesão e outros mecanismos de estresse ao tecido,
fato que é complexo, em se tratando da maioria dos pacientes serem acamados e/ou lesionados
medulares2. Ainda, são lesões cujas cicatrizes cirúrgicas são suscetíveis à contaminação, pois
estão próximas a áreas de contato de urina e fezes20, gerando umidade, contaminação e infecção de difícil controle.
As taxas de recidiva das LP variam de 3% a 82%, com média em torno de 70%. As taxas
de complicações ficam em torno de 36%5, 21, 22. Em nosso estudo, a taxa de complicações foi de 44,4%, predominando a deiscência
da sutura (20%), sendo necessário ressutura ou realização de nova correção em 22,2%
destes casos. Em nosso estudo, a taxa de recidiva foi de 7,9%. Esse fato pode ser
explicado pela grande quantidade de lesões relatadas em diferentes localizações em
membros inferiores, pois essas apresentam menor taxa de recidiva23, 24.
CONCLUSÃO
A população acometida por lesões por pressão tratada cirurgicamente pela equipe de
Cirurgia Plástica em serviço público de Curitiba em sua maioria desenvolveu apenas
uma lesão. O predomínio foi de pacientes masculinos jovens, com média de 35,4 anos,
sendo que 57,8% possuíam lesão medular. Considerando a classificação utilizada, 97,7%
das lesões enquadraramse em estádios graves, sendo a maior incidência em região isquiática.
Considerando a escolha do tratamento, 100% dos casos foram submetidos a debridamento
e apenas os pacientes sem condições clínicas não receberam cobertura tecidual cirúrgica,
sendo majoritariamente retalhos fasciocutâneos, observando-se uma taxa de complicações
de 44,4%.
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Autor correspondente: Carolina Peressutti Rua General Carneiro, 181, Alto da Glória, Curitiba, PR, Brasil CEP: 80060-900 E-mail:
carol.peressutti@gmail.com
Artigo submetido: 28/05/2021.
Artigo aceito: 15/10/2021.
Conflitos de interesse: não há.
Instituição: Hospital do Trabalhador, Curitiba, PR, Brasil.