INTRODUÇÃO
Lesões cutâneas são reparadas pelo processo de
cicatrização, levando fisiologicamente a formação de
cicatrizes1. No entanto, um
processo de cicatrização anômalo pode levar à
formação de uma cicatriz patológica, acarretando
repercussões estéticas e funcionais2. Didaticamente, cicatrizes patológicas são
classificadas como cicatrizes hipertróficas e queloides, expressões
fenotípicas de um mesmo distúrbio fibroproliferativo, com
características clínicas e etiopatogenia distintas, o que demanda
condutas terapêuticas também diferentes3.
O desafio do manejo das cicatrizes patológicas reside na ausência de um
fluxograma orientador de condutas considerado padrão-ouro, que respeite
praticidade e reprodutibilidade; como resultado, a gestão do paciente tem
sido historicamente impulsionada pela experiência clínica
pessoal4. Embasado nesta
conjuntura, buscamos estabelecer um instrumento prático que oriente condutas
médicas no manejo de cicatrizes patológicas.
OBJETIVOS
Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre algoritmos para manejo de
cicatrizes e ao final propor um algoritmo atualizado.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa de literatura buscando
algoritmos para direcionamento de condutas no que tange a prevenção e
tratamento de cicatrizes patológicas. O estudo foi aprovado pelo
comitê de ética em pesquisa Universidade Federal de São Paulo /
Hospital São Paulo (UNIFESP/HSP) nº 8030160120.
Para a elaboração desse trabalho, foi seguida a seguinte proposta
metodológica5:
definição da pergunta da pesquisa, coleta e organização
dos dados, critérios de elegibilidade, análise dos dados e
análise estatística. A estratégia PICo foi utilizada para a
formulação da pergunta da pesquisa, sendo a letra “P”
correspondente à ¨paciente¨, “I” à
¨fenômeno de interesse¨ e “Co” à
¨contexto¨6.
Diante desse conceito, foi elaborada a seguinte pergunta de pesquisa:
“Qual instrumento consegue nortear de forma mais
ampla a conduta médica para manejo de cicatrizes
patológicas?”
Foi realizada a revisão da literatura mediante publicações de
novembro de 2010 até novembro de 2020. A pesquisa foi realizada nas bases de
dados PubMed/MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Latin American
and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS). e Cochrane. Os termos utilizados
para a busca foram desenvolvidos em três áreas: cicatriz
hipertrófica, queloide e algoritmos de tratamento. Os descritores utilizados
foram: “cicatrix”, “keloid”,
“algorithms” e “wound healing”.
Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos
foram: a) publicações nos idiomas inglês, espanhol ou
português; b) artigos que abordaram a definição e
fisiopatologia da cicatrização patológica; c) artigos que
apresentaram fluxogramas que norteiam as condutas para prevenção e
tratamento de cicatrizes patológicas.
Os critérios de não inclusão adotados foram: a) opiniões
de especialistas, relatos de caso, comentários, cartas ao editor, trabalhos
publicados em anais de revista, protocolos de ensaios clínicos, tese de
mestrado e doutorado; b) população adolescente; c) artigos sobre a
fundamentação teórica sobre cicatrização
tecidual, contudo não englobam os aspectos do tratamento.
Os critérios de exclusão foram: artigos que não apresentaram
algoritmos organizados para manejo de cicatrizes.
A seleção da amostra foi realizada em duas etapas. A primeira consistiu
na identificação das referências, leitura dos títulos e
resumos para ao final selecionar estudos relacionados ao tema. A segunda etapa
consistiu em uma leitura na íntegra dos estudos selecionados e
classificação segundo os critérios descritos anteriormente. As
etapas foram realizadas por uma dupla de examinadores.
Para facilitar esse processo as referências foram importadas para o software
Rayyan QCRI (https://rayyan.qcri.org/welcome)7, o qual auxiliou os autores a agilizar a triagem inicial de
resumos e títulos em suas revisões usando um processo de
semiautomação, além de permitir o compartilhamento da
informação com outros colaboradores.
RESULTADOS
O resultado da estratégia de busca utilizada foi transferido para o software
Rayyan QCRI, que identificou 164 duplicatas dentre os 209 artigos encontrados,
resultando em 45 artigos, desses, 8 artigos preencheram os critérios de
inclusão, como demonstrando no Quadro 1.
Os artigos selecionados foram numerados de 1 a 8 e identificados por título,
autor principal e ano de publicação, foram lidos na íntegra
pela dupla de examinadores, sendo ao final, realizada uma reunião de consenso
onde foi decidida pela exclusão de 4 artigos deste grupo de 8 e
manutenção de 4 artigos para composição do estudo. O
motivo da exclusão de 4 artigos foi a ausência de algoritmos com rigor
científico estabelecido, sendo que muitos correspondiam a relatos de
experiências pessoais de seus autores.
As descrições dos artigos encontrados estão organizadas de forma
resumida no Quadro 2 e o algoritmo proposto
pelos autores, mediante a revisão realizada, está representado na
Figura 1.
Quadro 1 - Resultados da busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), e Cochrane e
seleção dos artigos.
Base de dados |
Nº de
artigos
|
Nº de artigos
em duplicata
|
Artigos
selecionados
|
PubMed/MEDLINE |
68 |
164 |
16 |
LILACS |
31 |
|
4 |
SciELO |
28 |
|
2 |
Cochrane |
58 |
|
12 |
MEDLINE |
24 |
|
11 |
TOTAL |
209 |
164 |
45 |
Quadro 1 - Resultados da busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), e Cochrane e
seleção dos artigos.
Quadro 2 - Descrição resumida dos objetivos e conclusão dos
artigos selecionados.
REFERÊNCIA |
OBJETIVO |
CONCLUSÔES |
Ogawa R. 20108. |
Apresenta uma
revisão baseada em evidências de artigos anteriores e
propõe algoritmos para o tratamento e prevenção
de cicatrizes hipertróficas e queloides.
|
O aumento no
número de ensaios clínicos randomizados na
última década melhorou muito o manejo da cicatriz,
embora esses estudos apresentem várias
limitações. É provável que os algoritmos
de tratamento de cicatriz hipertrófica/queloide atualmente
disponíveis sejam significativamente melhorados à
medida que nosso conhecimento sobre a biologia da cicatriz
progride.
|
Kim S, et al.
20139. |
Desde a publicação de uma
Recomendação Clínica Internacional sobre
Tratamento de Cicatrizes em 2002, houve inúmeras
publicações no campo do tratamento de cicatrizes.
Realizar uma pesquisa bibliográfica de resumos, ensaios
clínicos e metanálises avaliando a
prevenção e o tratamento de cicatrizes e com base
nesses dados, formular recomendações de tratamento
para pacientes asiáticos.
|
Os avanços na compreensão da
formação de cicatrizes também levaram à
introdução de novos tratamentos e
recomendações atualizadas de tratamento de cicatrizes
beneficiando os médicos que tomam decisões sobre
estratégias de tratamento ideais baseadas em
evidências para seus pacientes.
|
Meaume S, et al. 201410. |
Discutir os
principais aspectos das diretrizes atuais que são relevantes
para dermatologistas envolvidos no tratamento de cicatrizes e
avaliar as evidências clínicas mais recentes para o
uso da terapia de silicone nas quais as recomendações
das diretrizes se baseiam.
|
Lâminas e
géis de silicone são recomendados como o padrão
ouro atual. Esses estudos confirmaram a eficácia e
segurança dos produtos de silicone para
prevenção e tratamento de cicatrizes. Os conselhos
práticos apresentados nas diretrizes atuais devem ser
combinados com o julgamento clínico ao decidir sobre as
medidas de gestão de cicatrizes mais adequadas para os
pacientes.
|
Gold MH, et al.
20143. |
Fornecer algoritmos de tratamento baseados em
evidências pertinentes a uma variedade de cenários
clínicos.
|
A prevenção e o tratamento de
cicatrizes patológicas requerem cuidados individualizados,
baseados nos princípios da medicina baseada em
evidências, e continuam a evoluir de acordo com os
avanços tecnológicos e científicos.
|
Quadro 2 - Descrição resumida dos objetivos e conclusão dos
artigos selecionados.
DISCUSSÃO
Na revisão realizada foram identificados quatro algoritmos, que são os
de Ogawa (2010)8, Kim et al.
(2013)9 e Gold et al.
(2014)3, que corresponde a
uma releitura atualizada do instrumento publicado por Mustoe et al. (2002)11. Não foram encontrados
algoritmos nacionais, portanto o instrumento protocolar descrito por Hochmann et al.
(2018)12, que orienta as
condutas no serviço de cirurgia plástica da Universidade Federal de
São Paulo, Escola Paulista de Medicina foi tomado como referência
brasileira para nossa análise.
O “International Clinical Recommendation on Scar
Management” publicado por Mustoe et al. (2002)11, foi o primeiro instrumento a
contemplar um organograma de condutas para manejo de cicatrizes, tornando-se um
marco histórico. Considerado pioneiro, por conciliar de forma simples e
prática orientações sobre a abordagem das cicatrizes
patológicas contemplando medidas profiláticas em pacientes sem fatores
de risco clássico, mas com preocupação excessiva em
relação a cicatriz de um procedimento cirúrgico, o instrumento
foi atualizado por Gold et al. (2014)3, e ainda hoje representa importante referência mundial
para manejo das cicatrizes.
No algoritmo de Ogawa (2010)8, o
autor faz a diferenciação clínica entre queloides e cicatrizes
hipertróficas mediante as características clássicas, orienta os
tratamentos de queloides pela sua extensão e número de lesões,
reafirma necessidade de terapia combinada e longo seguimento. No tocante às
cicatrizes hipertróficas, o fator determinante é a presença de
contratura, a qual demanda abordagem cirúrgica ou tratamento conservador.
Relata as diferentes formas de tratamento de cicatrizes hipertróficas
(cirurgia, terapia de compressão, silicone em gel, corticosteroide e laser)
de tratamento de queloides (cirurgia, injeções de corticosteroides,
crioterapia, radiação, agentes antitumorais e imunossupressores)
enfatizando a importância do acompanhamento a longo prazo desses
pacientes.
Figura 1 - Algoritmo proposto.
Figura 1 - Algoritmo proposto.
O algoritmo de Kim et al. (2013)9
destacou-se por abordar o manejo de cicatrizes enfocando as peculiaridades da pele
da população asiática, um pioneismo, uma vez que Ogawa
(2010)8 e Mustoe et al.
(2002)11 tinham um enfoque
voltado a populações ocidentais e afrodescendentes. Kim et al.
(2013)9 relataram que a
pele asiática exibe uma derme mais espessa, consequentemente aumento de
melanina e maior número de glândulas sebáceas, uma maior
densidade de colágeno que pode resultar em cicatriz hipertrófica,
causando eritema prolongado. Todas essas diferenças foram consideradas
durante o desenvolvimento deste fluxograma. Um ponto a ressaltar, é a
importância dada por Kim et al. (2013)9 ao uso de tapping fisioterápico na
terapia de pressão em cicatrizes hipertróficas e ao uso da
radioterapia na terapia combinada de queloides, assim como, fato que vendo sendo
ratificado em estudos mais recentes como o Calderón et al. (2020)13, que demonstraram verificar que o
tratamento cirúrgico excecional do queloide, seguido da radioterapia com
feixe de elétrons não resultou em recidivas na área
excisada.
Meaume et al. (2014)10 realizaram
uma revisão para atualizar os principais aspectos das diretrizes
práticas para a prevenção e tratamento de cicatrizes
hipertróficas e queloides desenvolvidas por um grupo internacional e
multidisciplinar de especialistas, além de avaliarem exaustivamente as
evidências clínicas mais recentes na época, para o uso da
terapia de silicone nas quais as recomendações das diretrizes se
baseiam. Foi possível confeccionar um instrumento prático e compacto
para gerenciamento de cicatrizes, é possível inferir que este é
o primeiro algoritmo que valoriza a diagramação, com uso de cores e
formas como mecanismos de chamar a atenção ao conteúdo.
É o pioneiro na abordagem de medidas preventivas para cicatrizes
patológicas, além disso, traz como grande novidade a
inserção da toxina botulínica A no arsenal terapêutico.
Sendo que, na atualidade estudos como o de Carrero et al. (2019)14 vem credenciando cada vez mais o
uso da toxina botulínica A na cicatrização, demonstrando sua
ação sob tensão da ferida e atividade dos fibroblastos,
otimizando o aspecto cicatricial.
No estudo de Gold et al. (2014)3 o
“International Advisory Panel on Scar Management”
foi convocado para revisar os dados mais atuais disponíveis sobre
métodos de prevenção e tratamento de cicatrizes
patológicas, e assim revisar e atualizar o instrumento que foi publicado por
Mustoe et al. (2002)11.
O algoritmo de Gold et al. (2014)3
apresenta-se como mais completo, apesar de segmentado. Aborda a
prevenção e tratamento, citando a conduta em cicatrizes com boa
evolução em pacientes que demonstrem uma preocupação
excessiva com aspecto estético das mesmas, fato corriqueiro em pacientes
cirúrgicos, orientando nesses casos o uso dos materiais derivados do
silicone, além de orientar a microporagem da cicatriz e ressaltar a
importância da técnica cirurgia adequada, tem um enfoque
tecnológico.
Gold et al. (2014)3 destacam que o
uso de placas e géis de silicone são a primeira escolha no tratamento
da cicatriz hipertrófica, relatando ainda utilização
microporagem com fita hipoalergênica para pacientes com baixo risco, mas
preocupação excessiva com aspecto de uma cicatriz. Um ponto
interessante deste fluxograma, é citar a fotoproteção para
manutenção do aspecto estético das cicatrizes, frisando que
exposição ao sol pós-operatória agrava o aspecto
clínico das cicatrizes. Assim, o protetor solar foi proposto na
prevenção de desfechos negativos para cicatrizes, atuando como
proteção primária quando a pele é exposta à luz
solar direta.
Não foram encontrados artigos mostrando algoritmos nacionais sobre cicatrizes
na pesquisa realizada, entretanto a fluxograma protocolar de Hochmann et al.
(2018)12 é
utilizado na disciplina de cirurgia plástica da UNIFESP, tendo sido tomado
como base para este estudo. Apesar de complexo, dividido em duas partes,
contêm de forma detalhada as variedades de procedimentos para cicatrizes
(cicatriz hipertrófica e queloide) incluindo as provenientes de queimadura,
um instrumento que prioriza o conteúdo sem uma demanda muito rigorosa na
diagramação.
Após realizada a revisão foi possível organizar um algoritmo
atualizado abordando o manejo, desde a prevenção até o
tratamento, de cicatrizes patológicas, demonstrando condutas de forma clara e
objetiva, levando em consideração o rigor científico, mas,
também considerando a forma, facilitando a sua aplicabilidade e
reprodutibilidade na prática médica em geral, como demonstrado na
Figura 1.
CONCLUSÃO
A condução de cicatrizes patológicas ainda é algo
desafiador no âmbito da medicina, por diversos fatores como o grande arsenal
terapêutico disponível, ausência de rigor científico na
confecção de fluxogramas que sistematizem condutas, ou ainda, pela
existência de instrumentos complexos é de difícil
reprodutibilidade. Mediante este cenário, sugerimos um algoritmo que tenta
equilibrar conteúdo e forma, facilitando a prática dos profissionais
que trabalham com cicatrizes de uma forma geral.
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Paulo, SP, Brasil.
2. Universidade Federal de São Paulo/Escola
Paulista de Medicina, Disciplina de Cirurgia Plástica, São Paulo,
SP, Brasil.
Autor correspondente: Francisco Felipe
Góis de Oliveira, Rua Barão do Triunfo, nº 79,
Rio Vermelho, BA, Brasil, CEP 40231-375, E-mail:
felipegoismd@gmail.com
Artigo submetido: 21/04/2021.
Artigo aceito: 18/05/2021.
Conflitos de interesse: não há.
Instituição: Universidade Federal de São Paulo, Escola
Paulista de Medicina.