INTRODUÇÃO
A segurança na cirurgia mamária depende de vários fatores, pois inicia-se no conhecimento
de detalhes específicos, que vão determinar as limitações e permitir uma programação
cirúrgica segura com as técnicas disponíveis na atualidade, esclarecendo aos pacientes
sobre todos os fatores inerentes a esse procedimento1. Dessa forma, as expectativas são mais próximas da realidade quando se faz com que
as pacientes compreendam os benefícios e limitações da cirurgia mamária2.
Seguindo a boa prática da medicina, que se inicia com uma adequada avaliação pré-operatória,
foram criados pontos anatômicos e antropométricos no tórax, a fim de se estudar a
mama de uma forma objetiva3,4.
Um fator importante na avaliação das mamas, é como a mesma é avaliada, visto que a
medida obtida diretamente na paciente é diferente na coletada através de uma imagem
fotográfica, o que pode interferir diretamente na programação cirúrgica4-6.
Após uma adequada avaliação, seguida de programação cirúrgica, várias intercorrências
podem acontecer, independente da técnica utilizada7.
Diversos autores procuraram descrever estudos que evidenciassem avaliações referentes
às complicações na cirurgia de redução mamária. Foram descritas as complicações mais
comumente encontradas na literatura, relacionadas à perfusão sanguínea do complexo
areolopapilar (CAP), infecção do sítio operatório, deiscências, assimetrias e alteração
de sensibilidade secundárias ao procedimento cirúrgico8-12.
Diante da prevalência de intercorrências em cirurgia mamária e uma falta de protocolo
para tratamento e condução dessas alterações, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
(SBCP) se mobilizou para avaliar quais as intercorrências mais frequentes e quais
os estudos existentes na literatura que citam essas alterações com relatos de formas
para evitá-las.
O objetivo do presente estudo é discutir questões controversas e intercorrências em
cirurgia mamária com seus principais tratamentos.
MÉTODOS
Durante pesquisa na PubMed sobre cirurgia mamária x intercorrências x tratamento das
complicações, foram eleitos temas que seriam discutidos.
Foram excluídos artigos que avaliassem cirurgia de reconstrução mamária bem como cirurgias
de mamoplastia de aumento sem mastopexia ou mamoplastia redutora, com prioridade para
os artigos de língua inglesa, espanhola, italiana e francesa.
Com base em artigos referentes à medicina baseada em evidências, e eleição das complicações
mais frequentes, as mesmas foram listadas e levadas para discussão em uma mesa redonda
com quatro cirurgiões plásticos com experiência em cirurgia plástica mamária e membros
titulares da SBCP em que, baseados em artigos científicos, discutiram sobre as condutas
pertinentes a cada intercorrência elencada, durante a aula do programa de ensino à
distância (PED) da referida sociedade (SBCP).
Os artigos eleitos para servirem de base na discussão foram os estudos de Kerrigan
e Slezak (2013)11, o qual foi baseado no American Board of Plastic Surgery, onde foram ouvidos 606 cirurgiões plásticos que realizaram 6.461 procedimentos de
redução mamária; o estudo de Greco e Noone (2017)8, onde 1.343 cirurgiões plásticos realizaram 59.883 procedimentos de redução mamária.
Os estudos foram classificados como nível 1 de evidência científica.
RESULTADOS
Os pontos que foram definidos para discussão foram:
Antibioticoterapia em mamoplastias;
Infiltração intraoperatória;
Mamoplastia com prótese;
Grandes ptoses mamárias;
Mamoplastia masculinizadora;
Sofrimento do CAP;
Utilização de dreno;
Curativos em mamoplastia;
Enxerto de gordura em mamas.
1. Antibioticoterapia em mamoplastias
O questionamento envolvendo o uso de antibióticos em mamoplastias redutoras envolve
a utilização ou não do antibiótico, em qual período e o por quanto tempo será utilizado.
Ahmadi et al. (2005)13 realizaram um ensaio clínico randomizado com 50 mulheres submetidas à mamoplastia
redutora, distribuídas em três grupos. Um grupo não recebeu antibiótico, outro recebeu
somente perioperatório e o terceiro recebeu antibióticos no perioperatório e por mais
seis dias, e não houve diferença estatística entre os grupos quanto à ocorrência de
infecção.
Veiga Filho et al. (2010)14 publicaram um estudo realizado com 100 pacientes de mamoplastia redutora distribuídas
em dois grupos, sem antibiótico e com antibiótico no perioperatório e por mais seis
dias. Constataram diferença significante nas taxas de infecção do sítio cirúrgico
(14% no grupo sem antibiótico contra 2% utilizaram-no grupo que recebeu antibiótico,
p=0,03). Outros trabalhos que avaliaram utilização de antibiótico concluíram que, quando
usados por sete dias, não é superior ao utilizado por somente perioperatório, em termos
de diminuição das taxas de infecção15,16.
Um ensaio clinico recente, triplo cego e randomizado, avaliou 124 pacientes submetidas
à mamoplastia redutora, sendo que um grupo recebeu antibiótico perioperatório e por
mais sete dias, e o outro recebeu antibiótico perioperatório apenas e placebo por
sete dias. Não houve diferença nas taxas de infecção, concluindo que manter antibiótico
no período pós-operatório não trouxe benefícios17.
2. Infiltração intraoperatória
Noone et al. (2010)18 realizaram uma pesquisa com 296 cirurgiões plásticos americanos, referente à infiltração
das mamas com soluções vasoconstritoras antes do procedimento cirúrgico. Desse total,
49% não utilizava infiltração, 17% utilizavam esporadicamente e 34% utilizavam infiltração
em todas as pacientes. Avaliando a ocorrência de hematomas, não observaram relação
com utilização ou não da infiltração8,18.
3. Mamoplastia com prótese
A mamoplastia/mastopexia associada ao uso de implantes foi avaliada em diferentes
aspectos: indicação, plano do implante, textura utilizada e associação com mamas gordurosas.
Não foi encontrado na literatura nenhum artigo que contemple todos esses fatores juntos.
Assim, a discussão foi baseada na literatura envolvendo cada um desses itens de forma
isolada e na experiência dos participantes.
4. Grandes ptoses mamárias
Foi discutida a segurança referente à boa perfusão dos retalhos para ascensão do CAP.
Foram avaliados os retalhos súpero medial e de pedículo inferior, bem como o enxerto
de CAP. Cada autor na literatura bem como os presentes na mesa descrevem sobre a segurança
de cada retalho, com suas particularidades, porém sem comparar as diferentes técnicas
entre si19,20.
5. Mamoplastia masculinizadora
A mamoplastia masculinizadora apresenta algumas particularidades, principalmente relacionadas
ao grande volume de descolamento, ressecção e retalhos com espessura fina.
As técnicas se baseiam no volume mamário prévio, podendo resultar em cicatrizes periareolar,
periareolar concêntrica ou mesmo cicatriz de mastectomia com enxerto de CAP21,
22.
As principais complicações se referem à hematoma, seguidos de sofrimento do CAP, sofrimento
ou perda do enxerto areolar, com despigmentação, necrose total ou parcial do CAP,
alterações de sensibilidade e cicatrizes hipertróficas21,22.
6. Sofrimento do complexo areolopapilar (CAP)
Não foram encontrados na literatura estudos clínicos conclusivos sobre a viabilidade
do CAP após mamoplastias, que indicassem condutas efetivas para o tratamento do sofrimento
deste. A oxigenoterapia através de câmara hiperbárica mostrou-se eficaz em estudos
avaliando perfusão do CAP em pacientes submetidas à reconstrução mamária23.
Estudos em ratos evidenciaram uma maior permeabilidade das hemácias quando utilizado
pentoxifilina previamente ao procedimento24.
7. Utilização de dreno
Os trabalhos que avaliam a utilização de dreno em mamoplastia levam em consideração
o tipo de dreno utilizado, sua eficácia e tempo de utilização.
Estudos com níveis de evidência I e II demonstram não haver diferença na prevenção
de hematomas, como também na melhora da cicatrização dos tecidos25-27.
8. Curativo em mamoplastia
Veiga Filho et al. (2012)28 realizaram um ensaio clinico randomizado com 70 pacientes submetidas à mamoplastia
redutora. Destas, 35 tiveram o curativo removido no primeiro dia pós-operatório (DPO)
e 35 no sexto dia. Não encontraram diferença estatística nas taxas de infecção, mas
constataram menor colonização cutânea, com significância, quando o curativo é mantido
por seis dias. Também constataram, com significância estatística, que as pacientes
preferiam manter o curativo por seis dias e consideraram essa uma opção mais segura28.
9. Enxerto de gordura em mamas
Uma revisão sistemática sobre enxerto de gordura em mamas demonstrou 2% de cistos
palpáveis, 0,6% de infecção, 0,5% de hematoma e 0,1% de seroma29. Referente às imagens na mamografia, demonstrou 6,5% de cistos oleosos, 4,5% de calcificações
e 1,2% de necrose gordurosa. Dessas alterações 81,5% apresentaram imagens BIRADS 2,
16,4% apresentaram BIRADS 3 e 3,2% apresentaram BIRADS 4, que necessitaram de biópsia
das lesões referentes à imagem encontrada. Não foram avaliadas a quantidade de gordura
infiltrada nem a taxa de reabsorção desse enxerto gorduroso em mamas29.
DISCUSSÃO
O estudo constante de diferentes táticas e abordagens na mamoplastia tem sua importância
com a relação entre a prática clínica embasada na literatura, principalmente com artigos
que abordem a medicina baseada em evidências ou revisões sistemáticas. Discussões
sobre esses artigos engrandecem a especialidade, pois conseguem dessa forma, agregar
a base da literatura com a vivência dos especialistas na área, tendo prioridade a
segurança do paciente e do profissional que executa o procedimento cirúrgico.
A utilização de antibiótico em cirurgias mamárias tem sua importância descrita por
diversos autores, porém, ainda não há consenso sobre o tempo e dose ideal de utilização
do antibiótico. A literatura indica que há segurança em se utilizar o antibiótico
somente no período perioperatório, podendo se estender por até 24 horas após o procedimento13,14,16,17. Ficou claro com as discussões que o importante é o acompanhamento do paciente no
pós-operatório e a partir de qualquer sinal de processo infeccioso, o cirurgião deve
instituir antibioticoterapia pelo tempo que julgar necessário. A infiltração de solução
das mamas não tem padronização e consenso entre os cirurgiões, relacionados à quantidade
de solução utilizada, tipo de diluição da solução, local onde a solução é infiltrada
bem como os benefícios e riscos envolvendo tal procedimento.
É consenso na literatura que a infiltração das mamas não interferiu significativamente
na ocorrência de hematomas, como também não teve interferência no processo cicatricial.
Os únicos relatos envolvendo solução infiltrada foram em estudos experimentais, em
ratos, no qual foi observado uma redução na liberação de neuropeptídeos vasodilatadores
após o uso de ropivacaína, o que poderia reduzir dessa forma o processo inflamatório
local e consequentemente uma cicatriz de melhor qualidade18,30.
A cirurgia de mastopexia com implantes mamários continua sendo um desafio entre os
cirurgiões plásticos. É uma cirurgia segura, que tem as maiores complicações relacionadas
à grande perda de peso, tabagismo e diabetes31. A consciência corporal é importante na indicação desse procedimento, visto que o
implante mamário tem por objetivo proporcionar um preenchimento da mama, não tendo
ação alguma sobre a evolução da mama para uma futura ptose mamária, independente da
superfície do implante mamário bem como do plano em que o implante é introduzido,
pois a ação da gravidade acaba atuando sobre a mama e implantes32. Não foram encontrados na literatura artigos que definam o melhor plano do implante
mamário nem ao menos o tipo de textura dos implantes.
Um fator que não pode ser esquecido é o fato de existir uma suspeita na correlação
entre texturizações mais agressivas segundo a classificação de Jones et al. (2018)33 e o aparecimento do linfoma de células gigantes (BIA-ALCL)34, mesmo sendo uma doença incomum pode ocorrer em 1:2.832 a 1:86.029 de acordo com
a texturização35, e em estudo mais recente de Cordeiro et al. (2020)36 ocorreu em 1:354 de pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução com implantes
texturizados grau 3. A escolha do plano do implante na mastopexia com prótese também
deve observar o tipo de implante selecionado, se liso ou texturizado, e no futuro
poderia criar uma padronização relacionada ao plano e superfície dos implantes utilizados,
visando a segurança dos pacientes e menor índice de complicações.
Não há entre os cirurgiões plásticos uma unanimidade em relação ao melhor retalho
para ascensão do CAP em mamas de grande volume e grau acentuado de ptose mamária.
Os fatores que podem interferir nessa decisão são: idade da paciente, comorbidades,
grau de ptose e experiência do cirurgião com a técnica utilizada. As técnicas mais
utilizadas são enxerto de aréola, utilização de pedículo inferior e pedículo súpero
medial. Não foi encontrado estudos na literatura que comparassem essas diferentes
técnicas entre si19,20.
A mamoplastia masculinizadora tem por objetivo realizar uma mastectomia em pacientes
transgêneros masculinos e as técnicas utilizadas variam conforme o volume mamário
e pele a ser removido. Diversas técnicas estão disponíveis, resultando em cicatrizes
periareolares, periareolares concêntricas bem como resultantes de mamoplastia redutora
clássica. As complicações nesse tipo de cirurgia específica são semelhantes às encontradas
na mamoplastia redutora, com destaque para presença de hematomas com uma maior prevalência.
A ocorrência de cicatrizes hipertróficas poderia ser explicada por aumento da pilificação
no tórax como também o aumento da testosterona. Atualmente, no Brasil, existem duas
portarias do Ministério da Saúde que autorizam esse tipo de procedimento, sendo que
o Conselho Federal de Medicina, a partir de 2020, autoriza o processo cirúrgico transexualizador
em pacientes acima de 18 anos, que tenham acompanhamento mínimo de dois anos por equipe
multidisciplinar21,22,37-40.
A perfusão sanguínea do CAP é sempre uma preocupação em mamoplastias. Em caso de alteração
na circulação do CAP, seja por diminuição da perfusão ou por congestão no retalho,
poucos trabalhos em humanos abordam esse tema com sugestões de tratamentos de uma
forma eficaz. A oxigenoterapia, através de câmara hiperbárica tem seu papel, porém
com uma dificuldade técnica de utilizá-la em nosso meio23. A pentoxifilina teve sua utilização avaliada em trabalhos em ratos, trazendo benefício
na sua utilização24. Estudos envolvendo ventosa, laser, heparina ou outra medicação são necessários para
comprovarem sua eficácia e segurança na sua utilização41,42.
Estudos que avaliam a utilização de dreno em cirurgias de mamoplastias, com nível
de evidência I e II, demonstraram não haver diferença na cicatrização e prevenção
de hematomas. O questionamento, nesses estudos, foi sobre a necessidade dos cirurgiões
plásticos em utilizarem drenos em cirurgias de mamoplastias e a indicação foi baseada
na prevenção de hematomas ou sangramentos excessivos, porém não houve correlação entre
a utilização de drenos e prevenção de hematoma25-27.
O tempo de permanência dos curativos em mamoplastia redutora foi avaliada em um estudo
randomizado com 70 mulheres divididas em dois grupos: grupo 1 - retirado curativo
em 1 dia e apresentaram 7 casos infecção (níveis aumentados da colonização Staphylococcus); grupo 2 - retirado curativo após 6 dias e apresentando 2 casos infecção, p=0.09. A conclusão do estudo foi não haver diferença em manter ou retirar curativo
após 1 dia, porém apresentando um aumento da colonização bacteriana no grupo 1. O
questionamento desse estudo também se refere ao conceito de infecção, pois nenhum
paciente desenvolveu processo infeccioso na cirurgia. Outra conclusão do estudo foi
de que as pacientes se sentem mais seguros com utilização do curativo na região operada28.
O enxerto de gordura em mamas tem ampla utilização, porém alguns cuidados relacionados
às imagens resultantes desse procedimento à mamografia não podem ser ignorados. A
quantidade de gordura enxertada, bem como essa gordura é preparada para ser enxertada
não está estabelecida de uma forma que promova uma uniformidade na quantidade de absorção
e estabilização do enxerto29,43,44.
CONCLUSÃO
O presente estudo, baseado nos estudos da literatura e experiência dos profissionais
envolvidos, concluiu que:
Antibiótico perioperatório é suficiente na profilaxia antibacteriana;
Retirar curativo no DPO 1 não altera desfecho de infecção bacteriana;
Solução para infiltração das mamas contendo epinefrina e anestésico reduz dor no pós-operatório
e não aumenta hematoma
A injeção de gordura quando realizada nas mamas deve ser parcimoniosa;
Pentoxifilina apresenta bons resultados na prevenção de necrose em retalhos com sofrimento
em ratos;
Dreno não altera a cicatrização ou hematoma nas mamoplastias.
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Plast Reconstr Surg. 2019 Ago;144(2):265-75. DOI: https://doi.org/10.1097/PRS.0000000000005790
1. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
2. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Capítulo de Mamoplastia, São Paulo,
SP, Brasil.
Autor correspondente:
Paulo Rogério Quieregatto Do Espirito Santo Rua Coelho Lisboa, 442 - cj 13, Tatuapé, São Paulo, SP, Brasil CEP 03323-040 E-mail:
contato@pauloquieregatto.com.br
Artigo submetido: 19/04/2020.
Artigo aceito: 18/05/2021.
Conflitos de interesse: não há.