INTRODUÇÃO
A ptose mamária tem como característica principal a frouxidão e o excesso de pele
nas
mamas, que pode estar associada, na maioria das vezes, à atrofia do conteúdo ou
volume mamário. As principais causas de ptose mamária são: a idade, a ação da
gravidade, a amamentação e a perda de peso.
A cirurgia que corrige ou trata a ptose mamária é a mastopexia, ela tem como objetivo
restaurar a forma das mamas1. Quando se pensa
em restaurar a forma das mamas isto significa não apenas reposicioná-las ou
trazê-las para posição “ideal”. Significa também remodelá-la no seu tamanho e
consistência, tornando-a mais firme. Ainda nessa mesma oportunidade, item que
não
deve ser esquecido, é o complexo areolopapilar (CAP)2. O CAP deve estar localizado no ápice do “cone” mamário, deve ser
reposicionado e adequado em seu tamanho de maneira que fique proporcional ao tamanho
da “nova” mama, tornando-a mama mais harmoniosa e jovial em todo seu conjunto.
Ou
seja, aspectos que devem ser valorizados na mastopexia como um todo para o sucesso
da cirurgia são: localização, forma, tamanho, consistência da mama e o
posicionamento do CAP.
A avaliação ou quantificação da ptose mamária em categorias ou tipos foi realizada
inicialmente pelo francês Regnault, em 19763,
ele propôs sua classificação levando-se em conta o posicionamento do CAP em relação
ao sulco submamário (SSM). A ptose poderia ser verdadeira (grau I, II e III),
ptose
parcial e pseudoptose.
As técnicas de mastopexia na sua maioria derivam das técnicas de redução mamária.
Em
1957, Arié4 descreveu sua técnica de
mamoplastia, que foi modificada por Pitanguy, em 19605, acrescentando a marcação do ponto denominado “A” (também chamado de
ponto de Pitanguy). Silveira Neto, em 19766,
descreveu o retalho dérmico súpero medial com vasos perfurantes provenientes da
artéria mamaria interna.
Nas situações ou casos onde há grande perda do volume mamário, seja por múltiplas
gestações e consequente amamentação, ou emagrecimento (no caso de ex-obesos
mórbidos), pode-se lançar mão do uso ou auxílio das próteses mamárias de silicone.
A
primeira descrição na literatura foi feita por Gonzales-Ulloa, em 19607, desde então sugiram muitas variantes sejam
submusculares8,9,10 ou subglandulares11,12.
Graf et al., em 199913 e 200314, fizeram a primeira descrição do plano
subfascial para cirurgia de aumento mamário. Ao longo desses quase 20 anos a técnica
se popularizou15-18 e encontrou seu espaço como uma boa alternativa para a
cirurgia estética e também reparadora19,20 das mamas.
Mostrando-se segura e sendo amplamente difundida em nosso meio21. Um recente estudo das fáscias da mama (superficial e
profunda)22 demonstrou a riqueza de
detalhes que envolve a anatomia deste órgão e confirma, dessa forma, o que já
havia
sido descrito em outras regiões do corpo humano; o conceito de um sistema de fáscias
bilaminares. Essas membranas se unem lateralmente e nas periferias de estruturas
anatômicas formando zonas de aderência, onde estão vasos, nervos e linfáticos;
e se
interligam superior e inferiormente através de finos ligamentos.
OBJETIVO
O objetivo deste estudo é descrever a técnica de colocação de implantes mamários de
silicone em plano subfascial, seguido de ampla dissecção anterior da fáscia do
músculo peitoral maior, separando-a totalmente do restante do parênquima mamário
no
tratamento de pacientes com ptose mamária e analisar os resultados dos pacientes
operados.
MÉTODOS
Durante o período de setembro de 2017 a fevereiro de 2019 foram realizadas 64
mastopexias com cicatriz em “T” invertido (conforme descrito por Pitanguy),
associadas à inclusão de implantes mamários de silicone em plano subfascial,
bilateralmente, próteses redondas texturizadas de perfil alto cujos volumes variaram
de 180ml a 380ml, em pacientes com ptose mamária. Todas as pacientes foram
provenientes de clínica privada, todas operadas pelo mesmo cirurgião, sob anestesia
peridural torácica, seguindo protocolo de prevenção de tromboembolismo, uso de
antibiótico profilático, utilização de dreno de sucção número 4.8, assim como
internação por 24h.
Técnica operatória
A paciente foi operada em decúbito dorsal, com inclinação do dorso à 30o, abdução
dos membros superiores em 90o, infiltração de solução de soro fisiológico (SF)
com adrenalina na proporção de 1:250.000 nas marcas previamente realizadas em
pé
(posição ortostática).
1. Colocação do implante de silicone
A cirurgia foi iniciada com incisão em pele e tecido celular subcutâneo
(TCSC) no sulco submamário (SSM), dissecção subfascial com finalidade de
acomodação do implante mamário de silicone previamente escolhido. A loja
subfascial se estendeu até o segundo espaço intercostal. Foi realizada
hemostasia de vasos sangrantes, irrigação de loja da prótese com solução de
100ml de SF com 1g de cefazolina e 80mg de gentamicina, sendo utilizados
50ml da solução para cada lado (direito e esquerdo), colocação de implante
de silicone texturizado Mentor HP e, finalmente, fechamento ou síntese da
loja subfascial com fio monofilamentar 3.0 em pontos separados (Figuras 1 e 2).
Figura 1 - Marcação em "T" invertido.
Figura 1 - Marcação em "T" invertido.
Figura 2 - Colocação do implante de silicone (prótese).
Figura 2 - Colocação do implante de silicone (prótese).
2. Mastopexia
Na sequência, iniciou-se a mastopexia propriamente dita, com incisão em pele
e TCSC sobre as marcas feitas com azul de metileno até a fáscia do músculo
peitoral maior, removendo o tecido mamário no polo inferior da mama. Ao se
encontrar a aponeurose, evita-se incisá-la ou lesá-la, mantendo-a intacta,
parte-se então para a dissecção superiormente e lateralmente, de maneira
ampla, liberando todo tecido mamário da fáscia, mas mantendo essa aderida em
sua periferia ao músculo peitoral maior. Realiza-se depois a desepitelização
periareolar (manobra de Schwartzmann) entre os pontos “ABC” de Pitanguy
(Figuras 3, 4, 5, 6, 7
e 8), seguido da ascensão do CAP (Figura 9) através da manobra de Silveira
Neto6 (pedículo dérmico medial). O
passo seguinte é a remoção do tecido excedente, seguido de aproximação das
colunas medial e lateral com fio nylon 3.0 em pontos separados,
“montando-se” a mama (Figuras 10 e
11), colocação de dreno de sucção,
sutura subdérmica com fio monofilamentar 4.0 em pontos separados e sutura
intradérmica com fio monofilamentar 5.0 (Figura 12).
Figura 3 - Manobra de Schwartzmann.
Figura 3 - Manobra de Schwartzmann.
Figura 4 - Ressecção de tecido em polo inferior da mama acessando até a
fáscia do músculo peitoral maior.
Figura 4 - Ressecção de tecido em polo inferior da mama acessando até a
fáscia do músculo peitoral maior.
Figura 5 - Completa dissecção da fáscia.
Figura 5 - Completa dissecção da fáscia.
Figura 6 - Visão mais próxima onde se observa fáscia.
Figura 6 - Visão mais próxima onde se observa fáscia.
Figura 7 - Tecido mamário tracionado superiormente.
Figura 7 - Tecido mamário tracionado superiormente.
Figura 9 - Manobra de Silveira Neto6.
Figura 9 - Manobra de Silveira Neto6.
Figura 10 - "Montagem" da mama através da aproximação dos pilares lateral
e medial.
Figura 10 - "Montagem" da mama através da aproximação dos pilares lateral
e medial.
Figura 11 - Posicionamento do CAM no "cone" mamário.
Figura 11 - Posicionamento do CAM no "cone" mamário.
Figura 12 - Sutura realizada nas cicatrizes vertical e
horizontal.
Figura 12 - Sutura realizada nas cicatrizes vertical e
horizontal.
RESULTADOS
A média de idade das 64 pacientes incluídas neste estudo foi de 34 anos, sendo que
variou de 19 a 55 anos. Quarenta pacientes apresentavam ptose grau 2 da
Classificação de Regnault e vinte quatro apresentavam ptose grau 3. O tempo de
seguimento pós-operatório foi de 1 a 18 meses, sendo que 41 pacientes tiveram
seguimento maior que 6 meses (Figuras 13 e
14) e 23 delas com seguimento menor que 6
meses.
Figura 13 - Pós-operatório de 1 ano, prótese com volume de 180ml.
Figura 13 - Pós-operatório de 1 ano, prótese com volume de 180ml.
Figura 14 - Pós-operatório de 6 meses, prótese com volume de 380ml.
Figura 14 - Pós-operatório de 6 meses, prótese com volume de 380ml.
As principais complicações foram: 3 casos (4,6%) de flacidez residual de pele no
seguimento de 8 meses; dois casos (3,1%) de cicatrizes inestéticas (1 hipercrômica
e
1 hipertrófica); um caso (1,5%) de necrose parcial do CAP seguido de deiscência
parcial de sutura (Tabela 1). Nenhum caso de
infecção ou seroma. A paciente que apresentou necrose de 75% do CAP era um dos
casos
de ptose grau 3 e tabagista.
Tabela 1 - Complicações pós-operatórias.
|
N |
% |
Flacidez de pele |
3 |
4,6 |
Cicatrizes inestéticas |
2 |
3,1 |
Necrose CAP |
1 |
1,5 |
Tabela 1 - Complicações pós-operatórias.
DISCUSSÃO
A opção da mastopexia isoladamente sem a introdução de implante mamário de silicone
frequentemente não traz total satisfação estética para o paciente e para o
cirurgião23. Há queixas no pós-operatório
tardio de menor projeção do polo superior da mama (colo da mama) e também de perda
consistência mamária. Buscando resultado mais efetivo os cirurgiões optaram pela
mastopexia com prótese em tempo único7, as
vantagens seriam muitas: melhor forma, projeção, simetria, posicionamento adequado
do CAP e, se necessário, aumento do volume23.
A localização do implante em plano retroglandular tem como benefício principal o fato
de ser menos dolorido no pós-operatório imediato, se comparado ao plano
retromuscular, e de permitir a distribuição mais uniforme do parênquima mamário
sobre o implante de silicone deixando a mama mais harmônica. As desvantagens seriam
a cobertura insuficiente do implante, deixando a prótese mais exposta, e a chance
de
flacidez e pseudoptose no pós-operatório tardio. Pensando nisso, alguns cirurgiões
utilizam o plano retromuscular8,9, que além de ser
mais doloroso traz o risco no pós-operatório tardio de ptose glandular sobre o
músculo e o implante, determinando o aspecto de “cachoeira” (waterfall
deformity).
A partir da descrição por Graf et al., em 199913 e 200314, do uso da fáscia do
músculo peitoral maior como opção de cobertura do implante e suas vantagens em
relação tanto à técnica retromuscular quanto à retroglandular, seu uso se
popularizou15-18. Foi baseando-se nessa premissa que se escolheu esse plano
para a localização e posicionamento dos implantes de silicone nesse estudo.
Alguns outros aspectos diferenciam este estudo, são eles: a colocação do implante
é o
primeiro passo importante da cirurgia e a via de acesso é através do SSM; há ampla
dissecção da fáscia, na sua face anteriormente, separando-a completamente do
restante da mama. Quais seriam então as intenções dessas táticas? Quando se opta
pela implantação do silicone inicialmente, busca-se evitar a exposição do mesmo
por
longo período de tempo, pois é um procedimento rápido e seguro, trazendo menos
risco
de contaminação do mesmo. Alguns autores implantam o silicone no momento da montagem
da mama23 o que expõe a prótese ao ambiente
externo por muito mais tempo. A via de acesso através do SSM tem índices de
contratura capsular menores que a via areolar18, provavelmente pela contaminação do implante por bactérias da flora
normal dos ductos mamários; a via areolar é a opção de outros autores12. A ampla desconexão da face anterior da
fáscia, isolando o “conjunto” prótese/fáscia (CPF) do restante da mama (parênquima),
seja ela glandular e/ou gordurosa, permite facilidade técnica para se montar a
mama,
aproximando os pilares e realizando as manobras6 necessárias para reposicionamento do CAP, por exemplo. A distribuição
do parênquima mamário por sobre o CPF se faz de maneira homogênea, sem exposição
do
silicone (que previamente foi implantado no plano subfascial), e com a praticidade
e
amplitude de movimentos, pois há desconexão entre o parênquima e os tecidos
profundos de fixação (fáscia) da mama. Salienta-se, entretanto, que a fáscia
obviamente permanece presa ao músculo peitoral maior em toda a sua periferia,
exceto
os 3 a 4cm onde foi incisada para colocação do silicone, portanto, é na periferia
de
estruturas anatômicas que se formam zonas de aderência, onde estão vasos, nervos
e
linfáticos; e se interligam superior e inferiormente através de finos
ligamentos22.
Em relação às complicações, os valores foram semelhantes aos da literatura21,23, porém este estudo tem tempo de duração bastante curto se comparado
aos outros23. O fato de não ter havido caso
algum de contratura capsular se deva talvez não à técnica subfascial em si, mas
em
razão do curto período de tempo (18 meses), ainda mais se tratando de casos que
foram operados há menos de 6 meses. As complicações aqui observadas (1 caso de
necrose parcial do CAP, cicatrizes inestéticas e pseudoptose) se referem ao período
pós-operatório imediato e recente. Salientando-se que o caso de necrose do CAP
foi
numa paciente tabagista. A continuidade do estudo é necessária para obtenção de
dados mais efetivos e reais em relação, por exemplo, ao índice de contratura
capsular, através de casuística maior; e, principalmente, tempo mais longo para
análise e comparação com a literatura.
Assim como outros autores13-17, alguns detalhes puderam ser observados em
relação ao plano subfascial, são eles: estabilidade do implante, proteção periférica
da prótese de silicone tornando-a menos visível e menos palpável seus bordos,
pouco
sangramento durante a dissecção, pouca dor pós-operatória, menos edema
pós-operatório, pois há preservação dos linfáticos, conforme descrito13,14,22 e,
consequentemente, fácil recuperação e retorno mais rápido às atividades diárias.
CONCLUSÃO
O estudo demonstrou que a técnica de colocação de implantes mamários de silicone em
plano subfascial, seguida de ampla dissecção anterior da fáscia do músculo peitoral
maior, separando-a totalmente do restante do parênquima mamário, foi efetiva no
tratamento de pacientes com ptose mamária.
AGRADECIMENTOS
Agradecimento especial a Sr. João Egídio pela colaboração durante as revisões.
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1. Faculdade Evangélica de Medicina,
Departamento de Cirurgia, Curitiba, PR, Brasil.
Autor correspondente: Lincoln Graça Neto, Rua Ângelo Sampaio,
2029, Batel,Curitiba, PR, Brasil. CEP: 80420-160, E-mail:
lgracaneto@hotmail.com
Artigo submetido: 13/05/2019.
Artigo aceito: 15/07/2020.
Conflitos de interesse: não há.