INTRODUÇÃO
Consideradas um problema de saúde pública devido a sua alta prevalência1, as queimaduras são responsáveis por cerca de 180.000 mortes por ano no mundo2, sendo classificadas como o quarto tipo mais comum de trauma, perdendo, apenas, para
os acidentes de trânsito, quedas e violência interpessoal3. Acometem, principalmente, países em desenvolvimento e de baixa renda, onde a mortalidade
chega a ser até 11 vezes maior do que em países desenvolvidos3. Os Estados Unidos têm a maior taxa de morte de vítimas por queimadura entre os países
industrializados. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ),
as queimaduras são responsáveis por cerca de 1.000.000 de acidentes, mais de 100.000
internações hospitalares e 2.500 mortes por ano4-7.
Dentre as causas de morbimortalidade do paciente queimado, destacam-se as infecções
(principal causa de mortalidade no Brasil e no Mundo)8. Deste modo, 75% das mortes em pacientes com 40% ou mais de superfície corporal queimada
são decorrentes de infecções secundárias9.
Infere-se, portanto, que o conhecimento do perfil microbiológico responsável pelas
infecções nesse grupo de pacientes e a escolha dos antibióticos mais efetivos no seu
tratamento, além de poder apresentar uma diminuição nas taxas de morbimortalidade,
acarreta um menor tempo de internação e menor número de intervenções, resultando,
assim, na redução dos gastos públicos.
OBJETIVO
Analisar o perfil microbiológico e de resistência aos antimicrobianos dos pacientes
internados na Unidade de Queimaduras do Hospital Geral “José Pangella” de Vila Penteado,
durante o período de 2011 a 2018.
MÉTODOS
O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Geral do Grajaú -
Associação Congregação de Santa Catarina (Número do Parecer: 3.635.831) e, após a
aprovação (CAAE 23032719.9.0000.5447), foi permitido o acesso aos prontuários dos
pacientes internados na Unidade de Queimaduras do hospital, onde foram obtidos os
registros dos pacientes.
Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, por meio de análise de todos os
exames microbiológicos dos pacientes internados por queimaduras na Unidade de Queimaduras
do Hospital Geral “José Pangella” de Vila Penteado, localizado na cidade de São Paulo,
durante o período de janeiro de 2011 até o final de dezembro de 2018.
Todos os pacientes foram apresentados ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE) e estão de acordo com o mesmo.
Foram avaliados os pacientes de ambos os sexos, com idades variando entre 8 até 91
anos. A superfície corporal queimada variou de acordo com cada paciente.
Os pacientes foram internados na unidade de queimados, no período analisado, conforme
os seguintes critérios de internação: queimaduras de espessura parcial >10% de superfície
corporal queimada (SCQ); queimaduras em regiões especiais (face, mãos, pés, órgãos
genitais, períneo, pescoço ou grandes articulações); queimaduras de espessura parcial
profundas ou de espessura total em qualquer idade; queimaduras circunferenciais em
qualquer idade; queimaduras elétricas, químicas, com suspeita de lesão inalatória,
associadas a traumas ou doença concomitantes; além dos pacientes graves que necessitavam
de cuidados intensivos10.
Foram analisados 426 exames de culturas de um total de 250 pacientes internados na
unidade no período de tempo especificado. Tais amostras foram colhidas durante todo
o período de internação do paciente, tanto no momento da admissão, quanto em momentos
com clínica infecciosa.
Foram analisadas culturas de amostras de sangue (247 amostras), urina (31 amostras),
secreção traqueal (2 amostras), secreção vaginal (1 amostra), swab anal (12 amostras), swab axilar (2 amostras), swab oral (1 amostra), swab nasal (2 amostras), secreção da lesão (77 amostras) e ponta de cateter (51 amostras).
Todas as amostras foram coletadas de acordo com as normas de coleta do Centro de Controle
de Infecções Hospitalares (CCIH) do hospital, para que não houvesse contaminação,
e foram enviadas e processadas pelo laboratório da Associação Fundo de Incentivo à
Pesquisa (AFIP), localizado na cidade de São Paulo. As amostras colhidas foram semeadas
em meios de cultura específicos (Agar sangue, Agar chocolate e Agar MacConkey) e identificadas
após o crescimento.
Além de contabilizar os microrganismos presentes, também foi verificada a sensibilidade
dos mesmos aos antibióticos mais usados atualmente aos grupos correspondes, fazendo
leitura dos seus respectivos antibiogramas. Esses antibiogramas, assim como as culturas,
também foram analisados e liberados pelo laboratório da Associação Fundo de Incentivo
à Pesquisa (AFIP), localizado na cidade de São Paulo.
RESULTADOS
Foram avaliados 426 exames microbiológicos de 250 pacientes diferentes que foram internados
na Unidade de Queimaduras do Hospital Geral “José Pangella” de Vila Penteado, durante
o período de janeiro de 2011 até o final de dezembro de 2018. Desses exames, foram
isolados 495 microrganismos, sendo 436 bactérias (88,080%) e 59 fungos (11,919%) (Tabela 1).
Tabela 1 - Distribuição de exames microbiológicos.
|
2011 |
2012 |
2013 |
2014 |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
Total |
Pacientes |
6 |
30 |
43 |
14 |
17 |
36 |
65 |
39 |
250 |
Culturas |
7 |
61 |
88 |
17 |
30 |
51 |
105 |
67 |
426 |
Microorganismos |
7 |
67 |
97 |
17 |
30 |
62 |
130 |
85 |
495 |
Bactérias |
5 |
58 |
73 |
17 |
28 |
60 |
122 |
73 |
436 |
Fungos |
2 |
9 |
24 |
0 |
2 |
2 |
8 |
12 |
59 |
Tabela 1 - Distribuição de exames microbiológicos.
Desses 426 exames de microbiologia, foram avaliadas 247 amostras de hemoculturas (57,891%),
31 de uroculturas (7,276%), 51 de culturas de ponta de cateter (11,971%), 2 amostras
de secreção traqueal (0,469%), 1 de secreção vaginal (0,234%), 12 amostras de swab anal (2,816%), 2 amostras de swab axilar (0,469%), 1 swab oral (0,234%), 2 swab nasal (0,469%) e 77 amostras de secreção procedente das lesões queimadas (18,075%).
Destes exames, podemos destacar as hemoculturas, as amostras de ponta de cateter (associada
à outra hemocultura positiva) e as uroculturas (total de 355 amostras ou 77,138% do
total) como representativas de infecção sistêmica com comprovação microbiológica laboratorial,
uma vez que representam circulação sistêmica dos microrganismos e foram colhidos em
momentos compatíveis com um quadro clínico infeccioso do paciente. Essas amostras
foram chamadas, pelo autor, de clinicamente relevantes para o estudo.
Entre as amostras analisadas, a maior prevalência foi de Staphylococcus sp. (130 casos ou 26,262%), seguida por Pseudomonas sp. (102 casos ou 20,606%) e Klebsiella sp. (61 casos ou 12,323%), destacando-se, ainda, a Candida sp. (58 casos ou 11,717%) e o Acinetobacter sp. (57 casos ou 11,515%) (Figura 1).
Figura 1 - Prevalência das amostras positivas em porcentagem no período 2011 a 2018.
Figura 1 - Prevalência das amostras positivas em porcentagem no período 2011 a 2018.
Houve, ainda, um aumento na positividade das amostras nos últimos anos, predominando,
novamente, Staphylococcus sp., Pseudomonas sp., Acinetobacter sp. e Klebsiella sp. (Figura 2).
Figura 2 - Amostras positivas dos principais micro-organismos no período 2011 a 2018.
Figura 2 - Amostras positivas dos principais micro-organismos no período 2011 a 2018.
Foram, ainda, analisados os perfis de sensibilidade aos antibióticos dos cinco microrganismos
de maior prevalência do estudo (Staphylococcus sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., Acinetobacter sp. e Enterobacter sp.), desconsiderando a Candida sp., uma vez que o antifungigrama não é realizado rotineiramente, pois perfil de mutação
para resistências aos antifúngicos das leveduras é baixo (28). As cepas de Staphylococcus sp. se mostraram sensíveis à Vancomicina (128 em 130 exames microbiológicos ou 98,461%),
Linezolida (124 em 130 ou 95,384%) e Teicoplanina (120 em 130 ou 92,307%), enquanto
se mostraram resistentes à Penicilina (123 em 130 ou 94,615%), Eritromicina (88 em
130 ou 67,692%) e Clindamicina e Oxacilina (84 em 130 ou 64,615%). Já a Pseudomonas sp. se mostrou sensível à Polimixina B (96 em 102 ou 94,117%), Amicacina (40 em 102 ou
39,215%) e Imipenem (37 em 102 ou 36,274%), enquanto se mostraram resistentes à Ceftazidima
(81 em 102 ou 79,411%), Ciprofloxacino (79 em 102 ou 77,450%), Meropenem (76 em 102
ou 74,509%) e Piperacina-Tazobactam (73 em 102 ou 71,568%). A Klebsiella sp. se mostrou sensível à Amicacina (44 em 61 ou 72,131%), Imipenem (30 em 61 ou 49,180%),
Gentamicina (29 em 61 ou 47,540%) e Meropenem (27 em 61 ou 44,262%), enquanto se mostrou
resistente à Ampicilina (57 em 61 ou 93,442%), Ciprofloxacino 46 em 61 ou 75,409%),
Cefepima (45 em 61 ou 73,770%) e Ceftriaxone (44 em 61 ou 72,131%). O Acinetobacter sp. se mostrou sensível à Polimixina B (56 em 57 ou 98,245%), Amicacina (43 em 57 ou
75,438%) e Gentamicina (42 em 57 ou 73,684%), enquanto se mostrou resistente à Ceftriaxona
(49 em 57 ou 85,964%), Ceftazidima (41 em 57 ou 71,929%) e Cefepime, Imipenem e Meropenem
(39 em 57 ou 68,421%). Por último, o Enterobacter sp. se mostrou sensível à Amicacina e Imipenem (25 em 27 ou 92,592%), Ertapenem e Meropenem
(24 em 27 ou 88,888%) e Ciprofloxacino (20 em 27 ou 74,074%), enquanto se mostrou
resistente à Ampicilina (25 em 27 ou 92,592%), Ceftazidima (24 em 27 ou 88,888%) e
Ceftriaxona (23 em 27 ou 85,185%) (Figuras 3 e 4).
Figura 3 - Bactérias sensíveis aos antibióticos.
Figura 3 - Bactérias sensíveis aos antibióticos.
Figura 4 - Bactérias resistentes aos antibióticos.
Figura 4 - Bactérias resistentes aos antibióticos.
DISCUSSÃO
A infecção do paciente queimado, apesar de ter diminuído de incidência nos últimos
anos, devido às melhorias no diagnóstico e no tratamento, ainda permanece como grande
causa de morbimortalidade nesse grupo de pacientes. Acomete majoritariamente a população
masculina com 63% dos casos11 e, cerca de 50% dos pacientes com superfície corporal queimada, 20% desenvolvem sepses12; enquanto, 75% das mortes em pacientes com 40% ou mais de superfície corporal queimada,
são decorrentes de infecções secundárias9. Outras literaturas apontam, simplesmente, as infecções como responsáveis por cerca
de 75% de todos os óbitos desse grupo13-15, acometendo, preferencialmente, os extremos de faixas etárias, como as crianças (principalmente
de 0 a 10 anos de idade) e os idosos13,16,17. Há, ainda, os estudos que citam que as queimaduras na população infantil representam
até 50% de todas as queimaduras graves, além da população de até 5 anos representar
50-80% de todas as queimaduras da infância1.
De acordo com Coutinho et al., em 201518, a média da superfície corporal queimada em 171 pacientes internados em UTI foi de
28% de superfície corporal queimada.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que o gasto com os pacientes vítimas
de queimaduras pode chegar até a um milhão de reais por mês19, com gastos diários de U$1.000 por dia20 para os casos não fatais e de mais de R$1.620,00 para os que vão ao óbito21,22.
Apesar de ser o quarto tipo mais comum de trauma, atrás dos acidentes de trânsito,
das quedas e da violência interpessoal3, as queimaduras detêm o terceiro lugar em mortes acidentais no mundo21, daí sua grande importância na saúde pública mundial. Tem como principal causa de
internação em adultos as queimaduras por fogo e inflamável e as escaldaduras nos pacientes
pediátricos1,10. De acordo com a National Burn Information Exchange (1996), 60% dos acidentes acontecem no ambiente domiciliar. Já Luiz Philipe Molina
Vana, cirurgião plástico e presidente da SBQ, afirma que esse valor sobe para 77%.
O risco de o paciente queimado contrair uma infecção varia de acordo com a extensão
e a profundidade da lesão14,23. Essas lesões, em maior ou menor grau, são responsáveis pela quebra da barreira protetora
da pele, que facilita a entrada dos microrganismos, além da depressão imunológica
causada nesses pacientes, da formação de necrose como um ambiente propício para proliferação
bacteriana, dos vários procedimentos invasivos, da longa estadia hospitalar desses
pacientes, da translocação bacteriana gastrointestinal, entre outros13. Há, ainda, a obstrução vascular causada pela lesão térmica, a qual dificulta a chegada
tanto de antimicrobianos quanto de componentes do sistema imune à área queimada15.
As feridas contaminadas usualmente apresentam características flogísticas, como hiperemia,
calor e saída de secreção, além de, em casos de bacteremia, distermias e leucocitose.
A necrose é um importante meio de cultura para o crescimento de microrganismos oportunistas
e necessita ser retirada o quanto antes. Nas primeiras 48h, as feridas já se encontram
colonizadas por bactérias gram-positivas, o que pode ser reduzido com a utilização
de antimicrobianos tópicos. Após cerca de 5 a 7 dias, no entanto, essas mesmas passam
a ser colonizadas por bactérias gram-negativas, de origem hospitalar ou de origem
dos tratos gastrointestinal ou respiratório24,25, o que pode acarretar sérias consequências para o paciente, como infecções graves
e aumento da morbimortalidade.
De acordo com Nasser et al., em 200326, na primeira semana de internação, houve o predomínio de bactérias gram-negativas
(55,7%) contra as gram-positivas (40,3%), enquanto que, na segunda semana, esse predomínio
de gram-negativos se torna ainda mais evidente (72,7% x 22,7%). Entre os patógenos
bacterianos, deve-se destacar os microrganismos que potencialmente causam infecções
graves, como os gram-positivos methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) e o gram-negativo Pseudomonas aeruginosa, necessitando de uma cobertura de antibióticos de largo espectro. Sua utilização
em grande escala, no entanto, favorece o crescimento de microrganismos fúngicos, como
Candida, Aspergillus e Mucor9.
O Staphylococcus aureus, o patógeno mais prevalente em feridas e hemoculturas após o advento da penicilina,
possui uma mortalidade de até 30%, podendo chegar a 45% quando se tratar do MRSA.
Destaca-se, ainda, como gram-positivo, o Estreptococo Beta Hemolítico do grupo A,
principal patógeno presente nas feridas de queimadura antes do desenvolvimento da
penicilina27,28.
Dos gram-negativos, destacam-se a P. aeruginosa (mais prevalente), a Acinetobacter baumanniie e o Enterococcus spp9,15,29.
A importância desses patógenos reside, além de sua maior virulência, na grande capacidade
de desenvolver resistência aos tratamentos antibióticos empregados atualmente. O uso
de drogas de largo espectro deve ser usado criteriosamente para se tentar evitar a
disseminação desses patógenos, o que corrobora a importância de pesquisas referentes
aos perfis microbiológicos. Estudos mostram que, dos pacientes infectados por Acinetobacter baumanniie, 46% desenvolvem infecção da corrente sanguínea e, destes, 38% acabam evoluindo para
óbito30, mostrando a grande virulência do microrganismo. Pacientes graves em UTI ou em ventilação
mecânica por mais de 24h tem maior probabilidade de desenvolver infecções fúngicas,
como por C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei, e C. glabrata31. Dessa forma, o conhecimento do perfil dos microrganismos mais prevalentes de cada
Unidade de Queimaduras se faz importantíssimo para restringir a proliferação destes
patógenos resistentes.
O presente estudo, assim como na literatura, demonstra a prevalência de espécimes
Staphylococcus sp. (26,262%), Pseudomonas sp. (20,606%) e Acinetobacter sp. (11,515%), além de ressaltar a importância de outras, como Klebsiella sp. (12,323%) e Candida sp. (11,717%). Mostra, ainda, uma predominância dos gram-negativos (73,737%) em relação aos gram-positivos
(26,262%)9.
CONCLUSÃO
O manuseio dos pacientes vítimas de queimaduras continua sendo um grande desafio para
os centros de tratamento de queimaduras. Identificar os patógenos responsáveis pelas
infecções, assim como a adequada escolha da antibioticoterapia, pode acarretar em
uma otimização do tratamento e, dessa forma, reduzir a morbimortalidade desses pacientes.
A racionalização da terapia antimicrobiana é um pilar dos programas de administração
de antibióticos e está associada a menos efeitos colaterais e ao menor aparecimento
de microrganismos resistentes, além de diminuir tempo de internação e custos utilizados
de maneira significativa.
Ademais, observa-se que o número de culturas positivas e de infecções permanecem altas
na população estudada, corroborando a importância de se estudar os perfis microbiológicos.
REFERÊNCIAS
1. Medeiros ACS, Albuquerque BCH, Mignoni ISP, Pereima MJL, Baungratz MM, Feijó RS. Análise
das causas de morte em uma unidade de queimados do Hospital Infantil Joana de Gusmão
(HIJG), de janeiro de 1991 a dezembro de 2012. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(3):153-8.
2. World Health Organization (WHO). Burns. Geneva: WHO; 2018; [acesso em 2019 agosto
16]. Disponível em: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/burns
3. Agbenorku P, Agbenorku M, Fiifi-Yankson PK. Pediatric burns mortality risk factors
in a developing country's tertiary burns intensive care unit. Int J Burns Trauma.
2013 Jul;3(3):151-8.
4. Souza AA, Mattar CA, Almeida PC, Faiwichow L, Fernandes FS, Enéas Neto CA, et al.
Epidemiological profile of patients admitted at Burn Unit Servidor Público Estadual
de São Paulo Hospital. Rev Bras Queimaduras. 2009;8(3):87-90.
5. Henrique DM, Silva LD, Costa ACR, Rezende APMB, Santos JAS, Menezes MM, et al. Controle
de infecção no centro de tratamento de queimados: revisão de literatura. Rev Bras
Queimaduras. 2013;12(4):230-4.
6. Arruda FCF. Comparação de escores de gravidade para previsão de mortalidade e tempo
de internação em unidade de queimados. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(3):142-9.
7. Ministério da Saúde (BR). Queimados. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017; [acesso
em 2019 agosto 16]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/component/content/article/842-queimados/40990-queimados
8. Church D, Elsayed S, Reid O, Winston B, Lindsay R. Burn wound infections. Clin Microbiol
Rev. 2006 Apr;19(2):403-34.
9. Oliveira FL, Serra MCVF. Infecções em queimaduras: revisão. Rev Bras Queimaduras.
2011;10(3):96-9.
10. Neligan PC. Cirurgia Plástica - Extremidade Inferior, Tronco e Queimaduras. Amsterdã:
Elsevier Editora Ltda.; 2015. vol. 4.
11. Pereira NCS, Paixão GM. Características de pacientes internados no centro de tratamento
de queimados no estado do Pará. Rev Bras Queimaduras. 2017;16(2):106-10.
12. Sala LGP, Lima NL, Simioni PU, Ugrinovich LA. Principais patógenos envolvidos em casos
de sepse em pacientes queimados: uma revisão de literatura. Rev Bras Queimaduras.
2016;15(3):164-168.
13. Macedo JL, Rosa SC, Castro C. Sepsis in burned patients. Rev Soc Bras Med Trop. 2003;36(6):647-52.
14. Sodré CNS, Serra MCVF, Rios JAS, Cortorreal CG, Maciera L, Morais EN. Perfil de infecção
em pacientes vítimas de queimadura no Hospital Federal do Andaraí. Rev Bras Queimaduras.
2015;14(2):109-12.
15. Henrique DM, Silva LD, Costa ACR, Rezende APMB, Santos JAS, Menezes MM, et al. Controle
de infecção no centro de tratamento de queimados: revisão de literatura. Rev Bras
Queimaduras. 2013;12(4):230-4.
16. National Safe Kids Campaign (NSKC). Burn fact sheet. Washington, DC: NSKC; 2002.
17. Pruitt Junior BA, Goodwin CW, Mason Junior AD. Epidemiological, demographic and outcome
characteristics of burn injury. In: Herndon DN, ed. Total burn care. London: Saunders;
2002. p. 16-30.
18. Coutinho JGV, Anami V, Alves TDO, Rossatto PA, Martins JIS, Sanches LN, et al. Estudo
de incidência de sepse e fatores prognósticos em pacientes queimados. Rev Bras Queimaduras.
2015;14(3):193-7.
19. Rossi LA, Ferreira E, Costa ECFB, Bergamasco EC, Camargo C. Prevenção de queimaduras:
percepção de pacientes e de seus familiares. Rev Latino-Am Enferm. 2003;11(1):36-42.
20. Teodoro AL, Paiva VS. Perfil epidemiológico de pacientes queimados admitidos em um
serviço terciário de Caxias do Sul - RS. Rev Bras Queimaduras. 2013;12(2):108-11.
21. Rempel LCT, Tizzot MRPA, Vasco JFM. Incidência de infecções bacterianas em pacientes
queimados sob tratamento em hospital universitário de Curitiba. Rev Bras Queimaduras.
2011;10(1):3-9.
22. Martins CBG, Andrade SM. Queimaduras em crianças e adolescentes: análise da morbidade
hospitalar e mortalidade. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):464-9.
23. Raz-Pasteur A, Hussein K, Finkelstein R, Ullmann Y, Egozi D. Blood stream infections
(BSI) in severe burn patients--early and late BSI: a 9-year study. Burns. 2013 Jun;39(4):636-42.
24. Zanetti G, Blanc DS, Federli I, Raffoul W, Petignat C, Maravic P, et al. Importation
of Acinetobacter baumannii into a burn unit: a recurrent outbreak of infection associated
with widespread environmental contamination. Infect Control Hosp Epidemiol. 2007;28(6):723-5.
25. Oliveira AC, Silva RS. Desafios do cuidar em saúde frente à resistência bacteriana:
uma revisão. Rev Eletr Enferm [Internet]. 2008;10(1):189-97.
27. Pruitt Junior BA, McManus AT, Kim SH, Goodwin CW. Burn wound infections: current status.
World J Surg. 1998 Feb;22(2):135-45.
26. Nasser S, Mabrouk A, Maher A. Colonization of burns wounds in Ain Shams University
Burn Unit. Burns. 2003;29(3):229-33.
28. Macedo JL, Santos JB. Bacterial and fungal colonization of burn wounds. Mem Inst Oswaldo
Cruz. 2005 Aug;100(5):535-9.
29. Hodle AE, Richter KP, Thompson RM. Infection control practices in U.S. burn units.
J Burn Care Res. 2006 Mar/Apr;27(2):142-51.
30. Sengupta S, Kumar P, Ciraj AM, Shivananda PG. Acinetobacter baumannii: an emerging
nosocomial pathogen in the burns unit Manipal, India. Burns. 2001 Mar;27(2):140-4.
31. Dean DA, Burchard KW. Fungal infection in surgical patients. Am J Surg. 1996 Mar;171(3):374-82.
1. Hospital Geral “José Pangella” de Vila Penteado, Departamento de Cirurgia Plástica
e Queimaduras, São Paulo, SP, Brasil.
Autor correspondente: Adriano Fernandes Araújo, Rua Juquis, nº391, Apto 154B, Indianópolis, SP, Brasil. CEP: 040811-10. E-mail:
adrianowb@hotmail.com
Artigo submetido: 20/10/2019.
Artigo aceito: 22/02/2020.
Conflitos de interesse: não há.