INTRODUÇÃO
Os retalhos interpolados são opções cirúrgicas eficazes para reconstruções de defeitos
cutâneos em várias áreas do corpo, inclusive na face, especialmente nos casos em que
o uso de enxertos inviabiliza um resultado estético aceitável1.
A existência de distintas unidades anatômicas, com textura e espessura variáveis da
pele, a complexidade anatômica das estruturas nasais e, particularmente, a baixa mobilidade
da pele são os principais fatores que fazem a reconstrução de grandes defeitos nasais
se tornar tecnicamente difícil2.
O retalho interpolado do sulco nasogeniano (RISN) em ilha proposto no presente estudo
é versátil para reconstrução facial, pois a pele da região jugal tem características
semelhantes às da asa e dorso nasais, e pode ser usado em defeitos complexos que englobam
o canto interno da órbita, com dimensões de até 3cm de diâmetro.
O RISN é classificado como retalho interpolado por ter as seguintes características:
pedículo vascular baseado em uma artéria específica e/ou em suas tributárias, além
de possuir área doadora distante e não contígua ao defeito. Outros retalhos interpolados,
como o retalho paramediano frontal (RPF) podem reparar defeitos nasais distais. Uma
vantagem do RISN em relação aos demais retalhos para reconstrução nasal é a preservação
do sulco alar, cuja restauração é difícil3. Uma desvantagem relacionada ao retalho é a potencial transferência de pelos para
a asa nasal em pacientes do sexo masculino, além do risco de cicatrizes mais visíveis
em pacientes jovens que possuem sulcos nasogenianos menos proeminentes. A cicatriz
da área doadora é geralmente tolerável com tendência de melhora ao longo dos anos,
mas a assimetria dos sulcos nasogenianos pode ocorrer4.
A execução do RISN requer conhecimento significativo de anatomia, além de planejamento
e habilidade cirúrgicos. O pedículo é demarcado próximo à porção lateral do sulco
alar e depende de perfurantes miocutâneas e de tributárias da artéria angular para
sua viabilidade, o que faz dele um retalho randômico1.
OBJETIVO
Avaliar a utilidade do RISN em ilha, realizado em um tempo cirúrgico, na reconstrução
de segmentos nasais e do canto interno da órbita, bem como discutir refinamentos em
seu design e execução.
MÉTODOS
Estudo retrospectivo, conduzido conforme os princípios da declaração de Helsinque
e de suas emendas, de prontuários de pacientes com defeitos nasais ou de canto interno
da órbita, desenvolvido no Hospital Daher Lago Sul em Brasília-DF, entre março de
2017 e novembro de 2018; decorrentes de exérese cirúrgica de tumorações cutâneas,
e que foram reparados com retalho interpolado do sulco nasogeniano em um único estágio.
Os seguintes dados demográficos e cirúrgicos foram avaliados: idade, gênero, tipo
do tumor, tamanho do defeito e sua localização, design do pedículo, complicações pós-operatórias e resultados.
Todos os pacientes foram submetidos ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
e os retalhos foram confeccionados de maneira randômica, baseados nas artérias angular,
labial superior, artéria infraorbitária e artéria nasal dorsal. Foi realizado túnel
subcutâneo (abaixo da derme), para evitar pedículo exposto e cicatriz que comunicasse
a área doadora e o defeito a ser reparado (Figura 1), além da confecção de ilha de pele, de tamanho e forma semelhantes ao defeito, seguida
de dissecção do pedículo de acordo com o que mostra a Figura 2.
Figura 1 - Confecção de túnel subcutâneo (abaixo da derme) para evitar pedículo exposto e cicatriz
que comunique a área doadora e o defeito a ser reparado.
Figura 1 - Confecção de túnel subcutâneo (abaixo da derme) para evitar pedículo exposto e cicatriz
que comunique a área doadora e o defeito a ser reparado.
Figura 2 - Realização de ilha de pele com tamanho e forma semelhantes ao defeito, seguida de
dissecção do pedículo.
Figura 2 - Realização de ilha de pele com tamanho e forma semelhantes ao defeito, seguida de
dissecção do pedículo.
RESULTADOS
Cinco pacientes foram incluídos no estudo, com idade entre 30 e 92 anos, sendo 4 do
sexo feminino e um do sexo masculino. Dois participantes eram tabagistas e dois apresentavam
histórico de exposição solar crônica.
Anestesia local foi empregada em 4 pacientes e geral em 1 paciente. Duas cirurgias
foram realizadas em ambiente ambulatorial e 3 em ambiente hospitalar. Todas as reconstruções
ocorreram no mesmo dia da exérese oncológica e, em todos os casos, foi realizada biópsia
de congelação intraoperatória que revelou margens livres de doença neoplásica, orientando
a extensão da ressecção. O tamanho do defeito cirúrgico variou de 1,5cm x 2,0cm a
3,0cm x 3,0cm. O carcinoma basocelular foi encontrado em 4 pacientes e o carcinoma
espinocelular em um paciente.
Um paciente apresentava defeito localizado apenas na asa nasal e foi reconstruído
com RISN em ilha isoladamente, preservando pelo menos 5mm de tecido abaixo do sulco
alar, região anatômica de fundamental importância para estética nasal; 3 pacientes
apresentavam defeito localizado em canto interno de olho e 1 paciente possuía defeito
extenso em dorso nasal, nas quais também foi realizado RISN em ilha.
Não houve complicações como sangramento pós-operatório (PO) ou necrose. Uma paciente
apresentou quadro de celulite tratada com cefadroxila por 7 dias e curativo com ácidos
graxos essenciais, sem prejuízos estéticos finais. Um paciente apresentou epidermólise
do retalho e respondeu bem ao tratamento com massagem local e vasodilatadores orais
como ilustrado na Figura 3. Não houve nenhum caso de recorrência de doença durante o período de seguimento.
Figura 3 - Epidermólise do retalho que respondeu bem ao tratamento com massagem local e vasodilatadores
orais. A: Sétimo dia de pós-operatório; B: Pós-operatório de 4 meses.
Figura 3 - Epidermólise do retalho que respondeu bem ao tratamento com massagem local e vasodilatadores
orais. A: Sétimo dia de pós-operatório; B: Pós-operatório de 4 meses.
Bons resultados funcionais e estéticos foram alcançados em todos os pacientes, mas
vale ressaltar a necessidade de refinamentos como tivemos em um de nossos casos (Figura 4), no qual foi realizado lipoaspiração e lipoenxertia para correção de irregularidades
no relevo. O tempo de seguimento dos pacientes foi entre 1 e 18 meses. As fotos do
pré, trans e pós-operatório constam nas Figuras 5 - 9.
Figura 4 - Paciente submetida a refinamento com lipoaspiração e lipoenxertia para correção de
relevo do retalho. A: Planejamento do refinamento no 4º mês de pós-operatório; B: 7° mês de pós-operatório.
Figura 4 - Paciente submetida a refinamento com lipoaspiração e lipoenxertia para correção de
relevo do retalho. A: Planejamento do refinamento no 4º mês de pós-operatório; B: 7° mês de pós-operatório.
Figura 5 - Caso 1: (CSS), 30 anos com CBC de canto medial de olho esquerdo. A: Pré-operatório; B: Planejamento cirúrgico; C: Confecção de túnel no subcutâneo; D: Dissecção e refinamento do retalho; E: Resultado pós-operatório imediato; F: Pós-operatório tardio de 3 meses.
Figura 5 - Caso 1: (CSS), 30 anos com CBC de canto medial de olho esquerdo. A: Pré-operatório; B: Planejamento cirúrgico; C: Confecção de túnel no subcutâneo; D: Dissecção e refinamento do retalho; E: Resultado pós-operatório imediato; F: Pós-operatório tardio de 3 meses.
Figura 6 - Caso 2: (OMS), 61 anos com CBC de asa nasal direita. A: Planejamento cirúrgico; B: Dissecção e posicionamento do retalho; C: Pós-operatório de 45 dias com retalho ainda edemaciado.
Figura 6 - Caso 2: (OMS), 61 anos com CBC de asa nasal direita. A: Planejamento cirúrgico; B: Dissecção e posicionamento do retalho; C: Pós-operatório de 45 dias com retalho ainda edemaciado.
Figura 7 - Caso 3: (IVM), 57 anos com CBC de dorso nasal. A: Pré-operatório; B: Defeito e confecção do retalho; C: Resultado pós-operatório imediato; D: Pós-operatório de 7 meses e após refinamento com lipoaspiração e lipoenxertia realizado
no 4° mês de PO.
Figura 7 - Caso 3: (IVM), 57 anos com CBC de dorso nasal. A: Pré-operatório; B: Defeito e confecção do retalho; C: Resultado pós-operatório imediato; D: Pós-operatório de 7 meses e após refinamento com lipoaspiração e lipoenxertia realizado
no 4° mês de PO.
Figura 8 - Caso 4: (AMS), 85 anos com CBC de canto medial de olho direito. A e B: Pré-operatório; C: Defeito e planejamento do retalho; C: Defeito considerável destacado, podendo suscitar
outras ideias de retalhos mais elaborados, como o glabelar e o médio frontal, mas
o RISN mostrou-se eficaz; D, E e F: Pós-operatório imediato.
Figura 8 - Caso 4: (AMS), 85 anos com CBC de canto medial de olho direito. A e B: Pré-operatório; C: Defeito e planejamento do retalho; C: Defeito considerável destacado, podendo suscitar
outras ideias de retalhos mais elaborados, como o glabelar e o médio frontal, mas
o RISN mostrou-se eficaz; D, E e F: Pós-operatório imediato.
Figura 9 - Caso 5: (RRS), 94 anos com CEC de canto medial de olho esquerdo. A: Pré-operatório;
B: Defeito e planejamento do retalho; C: Confecção do túnel; D: Pós-operatório imediato;
E: Pós-operatório de 4 meses.
Figura 9 - Caso 5: (RRS), 94 anos com CEC de canto medial de olho esquerdo. A: Pré-operatório;
B: Defeito e planejamento do retalho; C: Confecção do túnel; D: Pós-operatório imediato;
E: Pós-operatório de 4 meses.
DISCUSSÃO
Retalhos de interpolação, por definição, são suportados por áreas de pele doadora
que não são imediatamente adjacentes ao defeito cirúrgico. Eles consistem em retalhos
pediculados cutâneos, baseados na rotação de um fragmento de pele ao redor do eixo
de um pedículo vascular, responsável pela sua irrigação. Estes retalhos são opções
cirúrgicas viáveis para reconstrução de defeitos cirúrgicos, em áreas sem pele móvel
suficiente para fechamento primário ou confecção de retalhos convencionais locais2.
A irrigação do RISN depende variavelmente de diferentes vasos arteriais, como artéria
angular, artéria labial superior, artéria infraorbitária e artéria nasal dorsal. Este
suprimento arterial particular, em associação com a grande mobilidade dos tecidos
jugais, transforma os retalhos interpolados nasogenianos em procedimentos versáteis.
Devido a essa rica vascularização esses retalhos oferecem um risco muito baixo de
isquemia, quando usados para fechamento de defeitos com diâmetro inferior a 3cm1.
Os retalhos podem ser usados em associação com enxertos de cartilagem local, a fim
de manter a consistência e estrutura da pirâmide nasal e, consequentemente, a permeabilidade
das vias aéreas. O retalho paramediano frontal (RPF) é suprido pela artéria supratroclear
e é frequentemente usado para reconstrução da pirâmide nasal e defeitos alares; similarmente,
o retalho interpolado retroauricular depende de múltiplos ramos arteriais e é uma
opção viável para reconstrução de defeitos auditivos, particularmente localizados
na hélice ou anti-hélice3.
As asas nasais são locais comuns para ocorrência de câncer de pele e, frequentemente,
apresentam defeitos cirúrgicos desafiadores após ressecção. As opções de reparo devem
ser individualizadas para cada paciente e defeito cirúrgico. Para defeitos extensos
e profundos da asa, entretanto, são limitadas as opções que promovam bons resultados
funcionais e estéticos. Apesar de existirem outras opções para tais defeitos, o RISN
tem a vantagem de preservar o sulco alar e camuflar a cicatriz no sulco nasogeniano.
A natureza fibrogordurosa da área doadora da bochecha é outra vantagem do RISN. O
RPF é mais espesso e rígido, sendo menos capaz de simular o contorno suave e convexo
da asa1.
A preservação funcional exige restauração da rigidez inerente da asa nasal e sua reconstrução
estética é desafiadora devido às características inelásticas e seborreicas da pele
nesta área anatômica. Enxertos de pele são muitas vezes alternativas ineficientes,
até mesmo para defeitos pequenos, e a falta de disponibilidade tecidual adequada adjacente
limita o sucesso de retalhos cutâneos na reconstrução alar.
Melhores resultados podem ser alcançados se alguns princípios forem observados:
Obedecer os limites anatômicos e de contornos naturais, reconstruindo as subunidades
anatômicas individualmente; o reparo da subunidade da alar é mais apropriado quando
o defeito cirúrgico primário envolve pelo menos 50% da superfície alar. Nesses casos,
a excisão cirúrgica de todas as subunidades alares e reparo do defeito resultante,
pode melhorar os resultados operatórios, pois as incisões são colocadas em áreas de
menor proeminência estética; em alguns casos, a excisão da pele alar remanescente
pode ser problemática, particularmente quando o paciente tem pele sebácea nas áreas
doadoras e receptoras do retalho ou quando a excisão adicional da subunidade alar
pode introduzir a necessidade de procedimentos cirúrgicos adicionais, como enxerto
de cartilagem, necessários para evitar a perda funcional que resulta da excisão mais
profunda de tecidos moles.
Ao reconstruir defeito que envolve tanto a asa lateral quanto a bochecha medial, o
cirurgião deve perceber que a distinção visual entre estas duas subunidades deve ser
mantida para manter a estética e contornos na região central da face.
Além de respeitar o limite anatômico entre a asa lateral e a bochecha medial, deve-se
preservar a concavidade existente entre essas duas unidades anatômicas. Os retalhos
pediculados que cruzam o limite entre bochecha e nariz podem ser esteticamente ineficientes.
É uma tendência inerente de muitos retalhos oferecerem restauração excessiva de volume
e eliminam o sombreamento nessa área de transição, limitando a sutileza estética.
Atenção especial à restauração plena dos tecidos moles que caracterizam a inserção
da asa lateral no canto apical do lábio superior. A asa é uma unidade um tanto cilíndrica,
mas significativamente curva em seu ponto de inserção no canto apical da parte superior
lábio. A restauração dessa curvatura lateral é particularmente importante na avaliação
anterior do paciente;
Um conceito fundamental na reconstrução de asa é dimensionar adequadamente o retalho
pediculado no momento da criação. Asas que são alguns milímetros mais largas produzem
resultados inestéticos. O afinamento do retalho aumenta a probabilidade de falha isquêmica,
então o cirurgião deve equilibrar sempre o desejo de oferecer um retalho fino e maleável,
protegendo também a perfusão do retalho. Pontos de aderência podem ser utilizados
para aumentar o contato com o leito da ferida subjacente, melhorando o contorno do
retalho e diminuindo a necessidade de revisão posterior para lidar com o volume excessivo.
É desejável, mas nem sempre possível, evitar a manipulação intranasal com ressecções
desnecessárias. Há vários retalhos de mucosa nasal e septal que podem ser usados para
substituir a mucosa alar ressecada. Todavia, o uso de pele dos retalhos dobrados sobre
si mesmos é frequentemente usada para reconstrução do forro nasal4.
O princípio das subunidades anatômicas é um conceito fundamental em reconstrução.
Se um defeito envolve mais do que a metade da subunidade, excisar o restante e restaurá-la
por inteiro pode oferecer melhores resultados. Esse princípio, entretanto, não é absoluto.
Através de seleção cautelosa, alguns defeitos podem ser reparados sem ressecção completa
da subunidade. Burget e Menick, em 19945, revolucionaram a cirurgia de reconstrução nasal com a introdução do conceito de
subunidades estéticas do nariz, com base nas diferenças de elasticidade, cor, contorno
e textura da pele, o que contribui para o refinamento da cirurgia nasal. As subunidades
por eles descritas são: teto, dorso, lateral, ponta, asa e columela5.
Quando diferentes subunidades são afetadas, opções de fechamento independentes devem
ser consideradas. Isso é principalmente válido para subunidades separadas por concavidades
como o sulco alar. Tentativa de restaurar asa nasal e bochecha medial com o RISN pode
resultar em asa nasal maior e apagamento do sulco alar. Pequenos defeitos adjacentes
nessas áreas devem ser deixados para cicatrizar por segunda intenção, o que contribui
na recriação da concavidade do sulco alar. Para defeitos médios a grandes, retalho
de avanço da bochecha é uma opção sensata. O RISN fornece espessura de tecidos moles,
mas não fornece suporte estrutural. Mucosa nasal (forro nasal) e cartilagem são as
infraestruturas que devem estar intactas ou ser restauradas previamente ao RISN.
O pedículo do RISN do presente estudo é miosubcutâneo (epiderme e derme proximais
do pedículo são completamente incisadas e liberadas), o que o torna um retalho em
ilha, liberando as restrições causadas pela epiderme e derme, e reduz tensão e torção
no pedículo. Além disso, o design em ilha permite dissecção de um pedículo mais largo com triângulo proximal menor,
aumentando a mobilidade. Complicações potenciais do RISN incluem sangramento pós-operatório,
cicatrização inadequada, infecção, deiscência, distorção de margens livres e necrose2.
Vale ressaltar a versatilidade do retalho nasogeniano interpolado, sendo capaz de
auxiliar na reconstrução de defeitos extensos não apenas de asa, ponta e columela
nasais, as quais são as suas principais indicações, mas também de dorso e canto medial
da órbita. No dorso nasal os retalhos mais utilizados costumam ser: glabelar estendido,
bilobado e romboide, enquanto que no canto medial da órbita e teto nasal o mais utilizado
é o glabelar.
Uma desvantagem do retalho de interpolação tradicional é a necessidade de dois ou
três tempos cirúrgicos, sendo o primeiro tempo para exérese da lesão e confecção do
retalho, o segundo tempo para secção do pedículo e um possível terceiro tempo para
ajustes finos do retalho6. O retalho no presente estudo tem seu pedículo inserido em um túnel confeccionado
no subcutâneo e consiste em um único estágio (evitando área cruenta). No pós-operatório
tardio podem ser necessários refinamentos como lipoaspirações/lipectomias ou w-plastias/z-plastias
para redução do volume do retalho e correção de retrações. Destaca-se também o aspecto
estético mais favorável do pedículo do retalho interpolado em ilha comparado ao de
transposição.
CONCLUSÃO
O RISN interpolado em único estágio é uma opção confiável na reconstrução de segmentos
faciais (nasais e do canto interno do olho) após cirurgia oncológica. Apresenta boa
vascularização, possibilidade se ser realizado em único tempo e pode ser utilizado
para cobertura nos locais onde há poucas opções reconstrutivas disponíveis. Com planejamento
cirúrgico adequado e técnica meticulosa oferece bons resultados estéticos e funcionais.
COLABORAÇÕES
JDLGA
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Contribuição do autor: Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito,
Realização das operações e/ou experimentos
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RCSD
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Coleta de Dados, Concepção e desenho do estudo,
Redação - Revisão e Edição
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ACC
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Análise e/ou interpretação dos dados
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RSCC
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Análise e/ou interpretação dos dados
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SVS
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Análise e/ou interpretação dos dados
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AZD
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Análise e/ou interpretação dos dados
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JGOJ
|
Análise e/ou interpretação dos dados
|
JCD
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Aprovação final do manuscrito
|
REFERÊNCIAS
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and forehead: design and execution modifications to improve surgical outcomes. Br
J Dermatol. 2014 Sep;171(Suppl 2):29-36. DOI: https://doi.org/10.1111/bjd.13206
2. Andrade P, Serra D, Cardoso JC, Vieira R, Figueiredo A. Melolabial fold interpolated
flap for reconstruction of complex nasal defects. An Bras Dermatol. 2012 Sep/Oct;87(5):762-5.
PMID: 23044572 DOI: https://doi.org/10.1590/S0365-05962012000500016
3. Ramos RFM, Spencer L, Girelli P, Meneguzzi K, Martinelli A, Uebel CO. Total nasal
reconstruction: use of the “sandwich technique” during residency. Rev Bras Cir Plást.
2017;32(2):174-180. DOI: https://doi.org/10.5935/2177-1235.2017RBCP0028
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micrographic surgery. Surg Cosmet Dermatol. 2014 Jan;6(2):113-20.
5. Burget GC, Menick FJ. Aesthetics, visual perception, and surgical judgment. In: Burget
GC, Menick FJ, editors. Aesthetic reconstruction of the nose. St. Louis: Mosby; 1994.
p. 1-55.
6. Sakai RL, Tavares Júnior LCV, Komatsu CA, Faiwichow L. Nasolabial interpolation flap
for nasal alar reconstruction after skin tumor resection. Rev Bras Cir Plást. 2018;33(2):217-221.
1. Hospital Daher Lago Sul, Brasília, DF, Brasil.
Autor correspondente: Ronan Caputi Silva Dias Shtn, Trecho 2, Lote 3, Bloco E, Apartamento 206, Life Resort, Brasília, DF, Brasil. CEP:
70800-230. E-mail: ronancaputidias8@gmail.com
Artigo submetido: 23/01/2019.
Artigo aceito: 22/06/2019.
Conflitos de interesse: não há.