INTRODUÇÃO
Atual e internacionalmente, tem-se discutido muito sobre a formação do cirurgião
plástico que, diante do paradigma da cirurgia estética versus
reconstrutora e a demanda do mercado de trabalho, acaba direcionando o caminho do
cirurgião recém-formado em direção à cirurgia estética. Diferentemente da cirurgia
plástica estética, a cirurgia plástica reparadora tem como objetivo corrigir
deformidades congênitas e/ou adquiridas (traumas, alterações do desenvolvimento,
pós- cirurgia oncológica, acidentes e outros), devidamente reconhecida, ou ainda
quando existe déficit funcional parcial ou total cujo tratamento exige recursos
técnicos da cirurgia plástica, sendo considerada tão necessária quanto qualquer
outra intervenção cirúrgica1, sendo essa
vertente a origem da cirurgia plástica como especialidade.
Diante disso, é de se pensar que logo faltarão cirurgiões com experiência em cirurgia
reconstrutora para passar ensinamentos para seus residentes, como diz Rohrich, “quem
vão ser os futuros educadores já que mais e mais dos nossos se desviam para a
cirurgia estética assim que se formam?”2.
Dessa forma, é necessário conhecer-se, sob o ponto de vista do especializando do
último ano do Curso de Especialização em Cirurgia Plástica da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica (SBCP), o perfil de cirurgias realizadas nos serviços
credenciados na SBCP e a evolução cirúrgica dos especializados em sua formação, para
que medidas sejam tomadas visando o futuro da especialidade.
OBJETIVOS
Avaliar questionários respondidos por especializados em Cirurgia Plástica do último
ano do Curso de Especialização em Cirurgia Plástica da SBCP, o que tornará possível
a apreciação das características dos serviços e dos especializandos da SBCP, visando
a detecção de deficiências e qualidades, assim como o perfil dos participantes da
pesquisa e seus interesses futuros. Ainda, comparar os procedimentos em que o
especializando sente-se menos confiante, quantos desses procedimentos ele realiza
em
sua formação e quantos julga ser necessário para adquirir confiança em realizá-lo.
Além disso, descrever características do grupo estudado, definir as áreas cirúrgicas
que necessitam de maior treinamento, quais são os objetivos deles após sua formação
e fomentar iniciativas para adequação dos cronogramas dos programas de Cirurgia
Plástica.
MÉTODOS
O tipo de estudo é retrospectivo, descritivo transversal. O estudo avaliou
questionários (Anexo 1) respondidos por especializandos em cirurgia plástica do
último ano do Curso de Especialização em Cirurgia Plástica da SBCP, que estavam
presentes no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em Belo Horizonte - MG,
realizado em 11 de novembro de 2015. O questionário envolvia questões qualitativas
fechadas, preenchidas pelos participantes, com 15 questões objetivas, de forma clara
e sucinta, cada questão com subitens de acordo com o solicitado, sendo garantido
sigilo e anonimato.
Os cálculos foram todos obtidos a partir dos dados coletados pelo questionário
aplicado, e organizados e alocados em planilha do Excel, sendo realizados cálculos
estatísticos pertinentes, utilizando-se de médias simples e porcentagens. As
variáveis foram analisadas e comparadas com a literatura, quando disponível. Foi
admitida significância estatística para valores de p ≤ 0,05
através do teste T de Student.
Critérios de Inclusão
Questionários respondidos por especializandos em Cirurgia Plástica do último ano
do Curso de Especialização em Cirurgia Plástica da SBCP presentes no curso
preparatório para obtenção de título de especialista em Cirurgia Plástica,
realizado no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em Belo Horizonte, Minas
Gerais, em 2015, que tenham preenchido o questionário, de forma parcial ou
integral. O questionário foi baseado em trabalho publicado por Morrison et
al.3
, com adaptações do autor para a realidade brasileira.
Foram incluídos questionários respondidos por especializandos de cursos
reconhecidos pelo Ministério de Educação e Cultura e pela SBCP, bem como os
reconhecidos apenas pela SBCP.
Critérios de Exclusão
Questionários com respostas em branco, duplicadas e rasuradas foram excluídos da
análise.
RESULTADOS
Ao todo, foram distribuídos 230 protocolos para preenchimento. Apenas 113 (49,1%)
foram respondidos.
O grupo incluía 71 homens (63%) e 41 mulheres (37%) (Figura 1), sendo que em um questionário não foi respondido o gênero.
Destes, 34 responderam que faziam curso de especialização reconhecidos pela SBCP,
e
75 responderam que faziam curso de especialização reconhecidos pelo MEC e SBCP,
sendo que em 4 questionários não foi respondida essa questão.
Figura 1 - Proporção entre gêneros no ano estudado.
Figura 1 - Proporção entre gêneros no ano estudado.
Os procedimentos estéticos estão presentes na grande maioria dos cursos (87,27% dos
cursos), em maior ou menor proporção, com média de 53,36% de procedimentos puramente
estéticos em relação a cirurgias puramente reparadoras (Figura 2).
Figura 2 - Porcentagem de respostas dos especializandos (N=110) quando
questionados sobre a proporção de procedimentos estéticos realizados no
serviço. Mais prevalentes tem destaque (30%, 70% e 90%).
Figura 2 - Porcentagem de respostas dos especializandos (N=110) quando
questionados sobre a proporção de procedimentos estéticos realizados no
serviço. Mais prevalentes tem destaque (30%, 70% e 90%).
Os participantes foram questionados se receberam treinamento durante sua formação
em
áreas específicas que envolvem cirurgia reparadora, com os resultados dispostos
conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Recebeu treinamento na Área Especificada.
Procedimento |
Rec. MMIIs |
Úlceras por Pressão |
Retalhos Locais |
Rec. Mama (TRAM/GD) |
Sim |
70 (61,94%) |
85 (75,22%) |
101 (89,38%) |
98 (86,72%) |
Não |
43 (38,06%) |
28 (24,78%) |
12 (10,62%) |
15 (13,28%) |
Total |
113 |
113 |
113 |
113 |
Tabela 1 - Recebeu treinamento na Área Especificada.
O procedimento em que se tem mais confiança em realizar foi o de abdominoplastia,
e o
que se tem menos confiança foi o de transplante capilar (Figura 3), sendo o valor 5 representando muita confiança e o
valor 1 nenhuma confiança.
Figura 3 - Confiança em se realizar o procedimento, sendo 1= nenhuma confiança e
5= muita confiança.
Figura 3 - Confiança em se realizar o procedimento, sendo 1= nenhuma confiança e
5= muita confiança.
A área com maior interesse em aprofundar seus conhecimentos e habilidades foi a
rinoplastia, seguida pelas técnicas de laser resurfacing e
ritidoplastia (Figura 4).
Figura 4 - Número absoluto de respostas em que os entrevistados foram
questionados sobre quais procedimentos gostariam de receber mais
treinamento (poderiam responder mais de um procedimento).
Figura 4 - Número absoluto de respostas em que os entrevistados foram
questionados sobre quais procedimentos gostariam de receber mais
treinamento (poderiam responder mais de um procedimento).
O grau de satisfação com o curso de formação foi alto, com 41,07% dos respondedores
apresentando-se satisfeitos com a formação que tiveram, 22,34% muito satisfeitos e
apenas 3,57% insatisfeitos.
O número de procedimentos que o especializando acha necessário realizar pode ser
avaliado na Figura 5.
Figura 5 - Quantidade de procedimentos que o especializando julga ser necessário
para sentir-se confiante.
Figura 5 - Quantidade de procedimentos que o especializando julga ser necessário
para sentir-se confiante.
Com relação ao número de procedimentos que o especializando fez durante sua formação,
o mais realizado foi mamoplastia redutora, seguida de retalhos locais. Em
contrapartida, as reconstruções de membros inferiores foram as que tiveram menor
expressão (Figura 6).
Figura 6 - Média do número de cirurgias que os especializandos realizaram.
Figura 6 - Média do número de cirurgias que os especializandos realizaram.
A comparação das respostas dos participantes em relação ao número de procedimentos
que julgam ser necessários para realizar a cirurgia com o número de procedimentos
realizados, incluindo valor p, pode ser vista na Tabela 2, na qual as diferenças
estatisticamente significantes estão destacadas em vermelho.
Tabela 2 - Procedimentos Necessários x Procedimentos Realizados.
|
Necessários |
Realizados |
Valor p |
Úlceras por Pressão |
5 |
3 |
0,0011 |
Mama de Aumento |
6 |
8 |
0,0125 |
Retalhos Locais |
7 |
9 |
0,0001 |
Abdominoplastia |
7 |
9 |
0,0001 |
Lipoaspiração |
7 |
7 |
0,5731 |
Rec. MMIIs |
8 |
2 |
0,0001 |
Rec. Mama |
8 |
3 |
0,0001 |
Ritidoplastia |
9 |
3 |
0,0001 |
Mama Redutora |
9 |
9 |
0,3670 |
Rinoplastia |
10 |
5 |
0,0001 |
Tabela 2 - Procedimentos Necessários x Procedimentos Realizados.
Os especializandos afirmam estar preparados para realizar procedimentos estéticos,
sendo que nenhum respondeu estar nada preparado, e apenas 4,6% deles declaram-se
pouco preparados.
Trabalhar em clínica privada com grupo de cirurgiões foi a opção mais assinalada,
seguida por clínica privada de forma isolada e instituições acadêmicas.
Curso de fellow é necessário para 64,54%, e as áreas de atuação mais
desejadas podem ser avaliadas na Figura 7.
Figura 7 - Áreas de atuação com maior interesse pelos entrevistados.
Figura 7 - Áreas de atuação com maior interesse pelos entrevistados.
DISCUSSÃO
O número de protocolos não respondidos pode evidenciar, dentre outros, o desinteresse
dos especializandos por expressar suas frustrações em relação aos seus cursos de
residência, sendo respondidos apenas os protocolos dos que têm mais satisfação com
a
formação4.
A hegemonia masculina nas áreas cirúrgicas é uma constante, assim como verificado
no
trabalho de Scheffer & Cassinote5, no
qual, em 2012, encontraram um total de 4.012 cirurgiões plásticos, 799 mulheres
(19,9%) e 3.213 homens (80,1%), semelhante ao nosso estudo, porém com tendência ao
aumento do número de mulheres.
Cursos de especialização reconhecidos pelo MEC e pela SBCP são a maioria.
No Brasil, os programas de especialização médica são regulamentados pela Lei nº
11.381, de 1 de dezembro de 20066, pela
Resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), de 17 de maio de
20067, e pelo regulamento interno do
Departamento de Ensino dos Serviços Credenciados da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP)8.
A SBCP tem 899 serviços de especialização
credenciados, sendo necessários 6 anos de formação médica, 2 anos de especialização
em Cirurgia Geral e 3 anos em Cirurgia Plástica.
O regulamento interno do Departamento de Ensino dos Serviços Credenciados (DESC) da
SBCP, de 1997, é constituído por 23 artigos, que contemplam várias áreas necessárias
ao aprendizado da especialidade, dentre elas:
a. Unidade de Internação: 10% da carga horária anual mínima;
b. Ambulatório: 15% da carga horária anual mínima;
c. Centro Cirúrgico: 30% da carga horária anual mínima;
d. Pronto-Socorro: 15% da carga horária anual mínima;
e. Estágios obrigatórios: Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, Cirurgia de Mão,
Unidade de Queimados, Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia Dermatológica e
Mastologia;
f. Estágios optativos: Dermatologia, Técnica Operatória e Microcirurgia,
Psicologia Médica, Hemoterapia, Oftalmologia e Otorrinolaringologia;
g. O PRM deve oferecer um mínimo de 85% de cirurgias reparadoras e o máximo de
15% de cirurgias estritamente estéticas.
Dessa forma, procedimentos estéticos estão previstos no regimento dos cursos de
especialização médica em cirurgia plástica, que deve conter no mínimo, 85% de
cirurgias reparadoras e, no máximo, 15% de cirurgias estritamente estéticas.
Os serviços que por finalidade estão mais direcionados à cirurgia reparadora
(hospitais de referência em tratamento de sequelas de tumor, queimados e
malformações congênitas) treinam seus residentes em áreas estéticas através de
estágios obrigatórios em outros serviços para que o residente tenha a formação
completa em todas as áreas da Cirurgia Plástica como o DESC preconiza. Entretanto,
as respostas dos especializandos demonstra que há deficiência nesse sistema, que
pode
ser explicado pela falta de supervisão dos estágios, ou até mesmo a ausência da
realização destes. O mesmo ocorre com os serviços mais direcionados à cirurgia
estética, e que treinam seus residentes em áreas reparadoras através de estágios em
cirurgia reparadora. Outro ponto que deve ser considerado é a heterogeneidade do
perfil de cirurgias realizadas pelos serviços de formação em Cirurgia Plástica que,
diante disso, pode formar seu especializando com maior ênfase em cirurgia estética
ou reparadora.
Algumas associações de especialistas, como a SBCP, têm normas para credenciar
instituições para oferecimento de cursos de pós-graduação. Os critérios adotados
para credenciamento das instituições pelas associações são variados, existindo
normas particulares para cada uma. Algumas associações possuem critérios que podem
ser até mais rigorosos que os do próprio MEC, como, por exemplo, avaliações anuais
das instituições, enquanto o MEC faz avaliações quinquenais para obtenção de
recredenciamento.
A falta de procedimentos de reconstrução de membros inferiores, reconstrução de mama,
retalhos locais e tratamentos de úlceras por pressão parece inadmissível em um curso
de formação em Cirurgia Plástica, visto que a área de atuação do cirurgião plástico
envolve essas cirurgias, evidenciando uma deficiência grave nesse quesito. Wong et
al.10 relataram que a deficiência na
prática cirúrgica entre os cirurgiões plásticos no Reino Unido era um problema
conhecido. Esses autores fizeram sugestões para melhorar a prática, entre elas
cursos e demonstrações, consideradas importantes, mas insuficientes, pois a prática
se desenvolve com participação no processo decisório e atuação no campo
operatório.
O nível de confiança em se realizar procedimentos pode ser explicado pela grande
demanda de pacientes que procuram tratamento. Os procedimentos com menor nível de
confiança envolvem baixa demanda, falta de profissionais com conhecimentos e
habilidades específicas para ensinar, além de alto custo de materiais
necessários.
Interesse em ampliar seus conhecimentos em áreas que envolvem procedimentos estéticos
(skin care, laser resurfacing, rinoplastia)
corrobora o fato de mais e mais dos recém-formados perderam interesse na cirurgia
reconstrutora, assim com aumentou o interesse em se dedicar à clínica privada. Em
estudo feito pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, 1.250 cirurgiões
plásticos afirmaram que o número de cirurgias plásticas reparadoras têm diminuído
ao
longo dos últimos 10 anos, em decorrência de escolha pessoal e do aumento da
competitividade com outras áreas cirúrgicas11.
O nível de satisfação com seus cursos foi alto, o que pode estar relacionado ao
número de procedimentos realizados e com as expectativas, assim como a sensação da
capacidade de realizar procedimentos estéticos.
Foi evidenciada baixa procura em áreas de atuação, o que pode refletir receio dos
profissionais em restringir sua área de atuação, visto que muita dedicação é
necessária em alguns campos, sendo outros deixados de lado, não por desinteresse do
profissional, mas sim pela necessidade de dedicação à área de atuação.
Nos Estados Unidos da América, o comitê de especialização do conselho de acreditação
médica educacional estabeleceu o mínimo de procedimentos cosméticos para os
programas de especialização, que incluía 10 mamoplastias de aumento, 7 face
lift, 8 blefaroplastias, 6 rinoplastias, 5 abdominoplastias, 10
procedimentos de lipoaspiração e 9 outros procedimentos cosméticos, sem diferenciar
procedimentos reconstrutores/estéticos12.
A média de cirurgias realizados pelos especializandos formados no Brasil está dentro
desses parâmetros e também com o trabalho de Morrison et al.3, no qual os especializandos dos Estados Unidos foram
questionados sobre sua formação e quantos procedimentos seriam necessários para
sentirem-se confiantes em sua formação. O déficit em cirurgias reconstrutoras é uma
constante em vários serviços de Cirurgia Plástica do Brasil, visto que muitos são
direcionados apenas à cirurgia estética, o que reflete muito a característica do
perfil dos especializandos atuais. Essas características são facilmente
identificadas nos acadêmicos e médicos especializandos, quer seja pelos
conhecimentos superficiais e fragmentados, desinteresse pela alta complexidade,
interesse ao sedutor salário e qualidade de vida precoce, bem como pensamento
individual e outros13.
CONCLUSÃO
Conforme já se tem discutido, é importante que os serviços credenciados da SBCP
conheçam o perfil de cirurgias realizados em suas instituições, para que possam se
adequar e manter a boa formação de seus especializandos, tanto na área da cirurgia
reparadora como na estética. Deve- se levar em consideração as dificuldades
encontradas para o financiamento dos serviços, principalmente para as instituições
que atendem prioritariamente pacientes do SUS, como também a qualificação e
dedicação do corpo docente. O aumento de profissionais de outras especialidades
médicas realizando procedimentos que antigamente eram realizados apenas por
cirurgiões plásticos é uma evidência de que a especialidade está sendo diluída e
perdendo espaço. A capacitação com excelência dos especializandos vai garantir o
futuro da Cirurgia Plástica em sua essência, tanto na vertente estética como na
reparadora.
COLABORAÇÕES
RLV
|
Análise e/ou interpretação dos dados, análise estatística, coleta de
dados, concepção e desenho do estudo, gerenciamento do projeto,
investigação, metodologia, redação - preparação do original, redação -
revisão e edição.
|
CJB
|
Análise e/ou interpretação dos dados, análise estatística, coleta de
dados, investigação, realização das operações e/ ou experimentos,
redação - revisão e edição, supervisão, validação.
|
FP
|
Gerenciamento de recursos, redação - preparação do original, redação -
revisão e edição, visualização.
|
REFERÊNCIAS
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http://portalms.saude.gov.br/atencao-especializada-e-hospitalar
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janeiro de 2002. Brasília: Presidência da República; 2006. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11381.htm
7. Brasil. Comissão Nacional de Médicos Residentes. Disponível em:
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9. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Serviços Credenciados.
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Janeiro, RJ, Brasil.
2. Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ,
Brasil.
Autor correspondente: Ricardo Luis Vanz, Rua
Fagundes Varela, 305, Ingá, Niterói, RJ, Brasil. CEP: 24210-520. E-mail:
ricardovanz@gmail.com
Artigo submetido: 09/08/2018.
Artigo aceito: 21/04/2019.
Conflitos de interesse: não há.