ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

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33ª Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica - Year2018 - Volume33 - (Suppl.2)

http://www.dx.doi.org/10.5935/2177-1235.2018RBCP0120

ABSTRACT

Introduction: Breast prostheses use had great growth in the last 30 years, then, complications are very high, including breast cancer, ALCL and that is not divulged in the world. Modism accompanies female desire and many women no longer want big breasts or too small or small, it is believed that a new time begins and breast reduction surgery should be reviewed. The objective is to implement new concepts about breast reduction surgery. To lift up and reduce breast, preserving CAM (complex areolomamilar) and maintaining superior pole full, avoiding breast scar.
Method: The patient should remain in supine position, lying down, with arms outstretched; anesthesia may be local, general and high epidural and sedation (which is the author's preference). Spindle incision, bypassing the armpit; ideal cleavage plane is intraglandular and removal of breast and greasy tissue is done under radiofrequency, aided by fiber optics, and removal of tissues is recommended to be gradually, not in block, until there are no more tissues on pectoral muscles, which should end the tissue resection, preserving CAM. The drainage remains for 48 hours. Sutures should be in 3 planes, mammary with vicryl 3 zeros, subcutaneous, with mononylon 4 zeros and skin with mononylon 5 zeros. Contouring dressing in the armpits for 24 hours and direct use of bra, at least in the first 3 months. See the links: https://youtu.be/aknly9Zz8JO and https://youtu.be/NcsBMYzOEKE.
Results: 514 breasts were registered, undergoing axillary reduction by the axillary route: 66.14% of cases of mammary hypertrophy; 14.98%: Ptose; 9.72%: Asymmetry; 7.79%: Mastopexy associated with silicone implant and 1%: Benign tumor and Aberrant gynecomastia. Age ranged from 16 to 58 years. The amount of resected tissue ranged from 50 to 1500g. Complications: 3.30%, 6: keloid; 6: hypertrophic scar with seroma; 3 hematoma with small dehiscence; 2 arm hypersensitivity, which disappeared after thirty days of physical therapy.
Conclusion: The axillary breast reduction technique is economical, low aggressive, maintains initial breast shape, solves the difficult problem of breast lateralization, a common finding in conventional techniques and much criticized by the patients. It provides satisfactory projection of breast upper pole, making it full, salient (desire of most patients) and as a main advantage: it results in a single scar that remains hidden in the natural folds of the armpit.

Keywords: Mammaplasty; Fibrocystic breast disease; Breast neoplasms; Breast implantation; Axilla.

RESUMO

Introdução: Nos últimos 30 anos, o uso de próteses mamárias aumentou demasiadamente e, consequentemente, as complicações advieram. O câncer mamário, principalmente o ALCL (Linfoma Anaplástico de Grandes Células), após o uso de implante mamário, aumenta a largos passos e não é divulgado como deveria ser. O modismo acompanha o desejo feminino e muitas mulheres não querem mais nem mamas grandes demais e nem pequenas. Acredita-se que se inicia um novo momento e a cirurgia de redução mamária deve ser revista. O objetivo é implementar novos conceitos referentes à cirurgia de redução mamária. Reduzir e elevar a mama com preservação do complexo areolomamilar (CAM) mantendo o polo superior cheio, evitando cicatriz na mama.
Método: A paciente deve permanecer em decúbito dorsal, deitada, com os braços abertos; a anestesia poderá ser local, geral e peridural alta e sedação (que é a preferência da autora). Incisão fusiforme, contornando a axila; o plano de clivagem ideal é intraglandular e a remoção de tecido mamário e gorduroso é feita sob radiofrequência, auxiliada por fibra óptica, sendo que a retirada dos tecidos recomenda-se ser pouco a pouco, não em bloco, até não mais haver tecidos sobre os músculos peitorais, momento este em que deve findar a ressecção tecidual, preservando o CAM. A drenagem permanece por 48 horas. As suturas devem ser em 3 planos, mamário com vicryl 3 zeros, subcutâneo, com mononylon 4 zeros e pele, com mononylon 5 zeros. Curativo contensivo nas axilas por 24 horas e o uso direto de sutiã, no mínimo nos 3 primeiros meses. Acesse os links: https://youtu.be/aknly9Zz8JO e https://youtu.be/NcsBMYzOEKE
Resultados: 514 mamas foram registradas, sendo operadas de redução mamária por via axilar: 66,14% de casos de hipertrofia mamária; 14,98%: ptose; 9,72%: assimetria; 7,79%: mastopexia associada a implante de silicone e 1%: tumor benigno e ginecomastia aberrante. A idade variou de 16 a 58 anos. A quantidade de tecido ressecada variou de 50 a 1500g. Complicações: 3,30%, 6: queloide; 6: cicatriz hipertrófica com seroma; 3 hematoma com pequena deiscência; 2 hipersensibilidade de braço, que desapareceram após 30 dias de fisioterapia.
Conclusão: A técnica de redução mamária via axilar é econômica, pouco agressiva, mantém a forma inicial da mama, soluciona o difícil problema da lateralização da mama, achado comum nas técnicas convencionais e muito criticado pelas pacientes. Proporciona uma satisfatória projeção do polo superior da mama, tornando-o cheio, saliente (desejo da maioria das pacientes) e como principal vantagem: resulta em uma única cicatriz que permanece escondida nas pregas naturais da axila.

Palavras-chave: Mamoplastia; Doença da mama fibrocística; Neoplasias da mama; Implante mamário; Axila.


 

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