RESUMO
INTRODUÇÃO: Na tentativa de desacelerar o processo de envelhecimento, as cirurgias de contorno facial foram estabelecendo-se como técnicas rejuvenescedoras, sendo constantemente aprimoradas, assim como os resultados. Porém, como qualquer procedimento cirúrgico, há a possibilidade de intercorrências e a principal complicação delas é o hematoma. Descontentes com a presença desta complicação, com o uso de drenos e visando menor custo, os autores viram a necessidade de desenvolver uma nova tática cirúrgica chamada tração hemostática temporária - THT.
MÉTODOS: Foram incluídas neste estudo todas as ritidoplastias realizadas na Clínica Valle Pereira (Florianópolis, SC), no período compreendido entre maio de 2012 e janeiro de 2013, totalizando 64 pacientes. Todos foram submetidos à nova tática cirúrgica chamada tração hemostatica temporária.
RESULTADOS: Apenas 2 pacientes apresentaram epidermólise com ótima evolução sob a THT, e 1 caso de edema facial generalizado. Não houve caso com hematoma, em qualquer período pós-operatório.
CONCLUSÕES: esta nova tática cirúrgica evita o uso de drenos, diminui o espaço morto aumentando a adesão do retalho descolado e, consequentemente, diminui a presença de hematoma, seroma e edema pós-operatório, assim como diminui a tensão cicatricial na incisão da pele, visando aprimorar os resultados das ritidoplastias.
Palavras-chave: Ritidoplastia; Face/Cirurgia; Hematoma.