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Incidence of complications during the initial years of formation of a cleft lip and palate service

Jose Mauro de Oliveira Squarisi; Victoria Franco Gonçalves; Filipe Bissoli; Julia Carvalho Kozelinski; Leonardo Assis Silvestrini; Luciana Aguiar Carneiro Araújo; Larissa Gomes Espinosa; Fernanda Coelho Ataydes Seabra
Rev. Bras. Cir. Plást. 2024;39(2):1-4 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Cleft lip and palate is the most common congenital craniofacial malformation. Difficulties in eating, speaking, and hearing are common in these patients, requiring multidisciplinary treatment, which makes it difficult to create and maintain specialized services. The diversity of classifications and the large number of surgical techniques used in primary surgeries (cheiloplasty and palatoplasty) make it difficult to compare epidemiological data and complications between services, and there is a lack of studies evaluating newly created specialized centers for cleft lip and palate.
Method: A prospective cohort study was carried out with patients diagnosed with cleft lip and palate who underwent primary surgical procedures at the Hospital de Clínicas of the Universidade Federal de Uberlândia, between July 2017 and February 2023. Patients under 18 years of age with follow-up were included. post-operative period of at least 3 months.
Results: 79 patients participated in the study, who underwent 115 primary surgeries (54 cheiloplasties and 61 palatoplasties). 11 complications were reported in this period: 2 dehiscences in cheiloplasty (3.70%), 1 hypertrophic scar in cheiloplasty (1.85%), 6 fistulas in palatoplasty (9.83%) and 2 dehiscences in palatoplasty (3.28%). The incidence of complications was 9.56% when analyzing the total number of surgeries, being 5.55% in patients undergoing cheiloplasty and 13.11% in patients undergoing palatoplasty.
Conclusion: The incidence of complications during the initial years of structuring the service was similar to other studies in the literature.

Keywords: Cleft palate; Cleft lip; Craniofacial abnormalities; Fistula; Postoperative complications.

 

RESUMO

Introdução: A fissura labiopalatina é a malformação congênita craniofacial mais comum. Dificuldades na alimentação, fala e audição são comuns nestes pacientes, necessitando de tratamento multidisciplinar, o que dificulta a criação e manutenção de serviços especializados. A diversidade de classificações e o grande número de técnicas cirúrgicas utilizadas nas cirurgias primárias (queiloplastia e palatoplastia) dificultam a comparação de dados epidemiológicos e de complicações entre os serviços, existindo carência de estudos avaliando centros especializados em fissuras labiopalatinas recém-criados.
Método: Foi realizado estudo do tipo coorte prospectiva com pacientes com diagnóstico de fissura labiopalatina submetidos a procedimentos cirúrgicos primários, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, entre julho de 2017 e fevereiro de 2023. Foram incluídos pacientes menores de 18 anos com acompanhamento pós-operatório de pelo menos 3 meses.
Resultados: Participaram do estudo 79 pacientes, que foram submetidos a 115 cirurgias primárias (54 queiloplastias e 61 palatoplastias). Foram relatadas 11 complicações neste período: 2 deiscências em queiloplastia (3,70%), 1 cicatriz hipertrófica em queiloplastia (1,85%), 6 fístulas em palatoplastia (9,83%) e 2 deiscências em palatoplastia (3,28%). A incidência de complicações foi de 9,56% quando analisado o total de cirurgias, sendo 5,55% nos pacientes submetidos a queiloplastia e 13,11% nos pacientes submetidos a palatoplastia.
Conclusão: A incidência de complicações durante os anos iniciais de estruturação do serviço foi semelhante a outros estudos da literatura.

Palavras-chave: Fissura palatina; Fenda labial; Anormalidades craniofaciais; Fístula; Complicações pós-operatórias.

 

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