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Surgical repair blepharoptosis: analysis of two types of surgical procedures

Fabio Lopes Saito, Rolf Gemperli, Patricia Yuko Hiraki, Marcus Castro Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2010;25(1):11-17 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Eyelid ptosis or blepharoptosis is characterized by dysfunction or the patient's inability to elevate the upper eyelid normally. It is usually due to a compromised levator muscle and has different etiologies, namely congenital or acquired. Method: From 2005 to 2008, 16 patients were diagnosed with ptosis, perfoming a total of 24 surgically treated eyelids. Eighteen surgeries were performed approaching the fascia of the eyelid levator muscle and in 6 cases through resection of the eyelid levator muscle. Results: The degree of ptosis in the cases studied ranged between 2.0 and 7.0 mm, with an average of 4.33 mm. The postoperative results were evaluated by physical examination and photographic analysis and classified as poor, fair and good, according to the degree of residual ptosis. The average follow-up was 14.87 months. In 83.3% of the cases, the results were considered good, regular in 12.5% and in 4.16% unsatisfactory. The most frequently observed complication was surgical undercorrection and asymmetry of the eyes. In one case we could observe of scar retraction in the upper eyelid and only one patient underwent surgical revision six months after the initial surgery.

Keywords: Blepharoptosis. Eyelid diseases. Blepharoplasty.

 

RESUMO

Introdução: A ptose palpebral ou blefaroptose caracteriza-se pela disfunção, ou inabilidade do paciente em realizar a abertura da fenda palpebral de maneira normal. Geralmente é decorrente do acometimento do músculo levantador da pálpebra, possuindo diferentes etiologias, quais sejam, congênitas ou adquiridas. Método: No período de 2005 a 2008, foram diagnosticados 16 pacientes portadores de ptose palpebral, totalizando 24 pálpebras submetidas a tratamento cirúrgico, pelo autor. Foram realizadas 18 cirurgias abordando a fáscia do músculo levantador e, em 6 casos, a ressecção do músculo levantador da pálpebra. Resultados: O grau de ptose nos casos estudados variou entre 2,0 e 7,0 mm, com média de 4,33 mm. Os resultados pós-operatórios foram avaliados por meio de exame físico e de análise fotográfica e classificados em insatisfatórios, regulares e bons, de acordo com o grau de ptose residual. A média de seguimento foi de 14,87 meses. Em 83,3% dos casos, os resultados foram considerados bons, em 12,5%, regulares e, em 4,16%, insatisfatórios. A complicação mais frequentemente observada foi a hipocorreção cirúrgica e a assimetria entre as fendas palpebrais. Encontrou-se um caso com retração cicatricial na pálpebra superior e apenas um paciente foi submetido à revisão cirúrgica após seis meses do ato operatório.

Palavras-chave: Blefaroptose. Doenças palpebrais. Blefaroplastia.

 

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