ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Background: Pressure ulcers are defined as lesions of ischemic etiology in the skin or soft tissue. These lesions are secondary to increased external pressure and usually occur over bony prominences. Classification of various stages of pressure ulcers is important for the development of therapeutic strategies. The fundamental surgical treatments are debridement and excision of underlying bursa and involved bone tissue, followed by tissue coverage. This study reports our experience in repairing pressure ulcers and analyzes patient characteristics, outcomes, and complications. Methods: A total of 33 pressure ulcers were treated in 17 patients, the most prevalent of which was sacral ulcer. The development of pressure ulcers in hospitals accounted for 82% of the cases. Treatment options included debridement, primary synthesis, random skin flaps, rhomboid skin flap, myocutaneous flaps of the gluteus maximus in V-Y, classic fasciocutaneous flaps of fascia lata, fasciocutaneous flap of fascia lata in V-Y, and posterior fasciocutaneous flaps of the thigh in V-Y. Results: Complications occurred in 39% of cases. Preoperative anemia was associated with complications. Conclusions: Pressure ulcers can be avoided in most cases, given sufficient knowledge of their pathogenesis and correct management of patients at risk. Multi-professional and family participation is essential for the treatment of patients with pressure ulcers since complications, recurrence, and the incidence of new ulcers are common. Complication risk factors such as anemia should be avoided in order to provide a better prognosis and proper closure of the ulcer.
Keywords: Pressure ulcer. Surgical flaps. Postoperative complications.
RESUMO
Introdução: Úlceras por pressão são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles de etiologia isquêmica, secundárias ao aumento da pressão externa, predominando sobre proeminência óssea. A classificação em estágios é importante na elaboração de estratégias terapêuticas. Os princípios fundamentais no tratamento cirúrgico são: debridamento e exérese de bursa subjacente e tecido ósseo envolvido, seguida de cobertura tecidual. Este estudo teve por objetivo relatar a experiência em reparação de úlceras por pressão, analisando características dos pacientes, resultados e complicações. Métodos: Em 17 pacientes, foram tratadas 33 úlceras por pressão, sendo a localização sacral a mais prevalente. O desenvolvimento de úlceras por pressão no ambiente hospitalar correspondeu a 82% dos casos. As opções de tratamento foram: debridamento, síntese primária, retalhos cutâneos ao acaso, retalho cutâneo romboide, retalhos miocutâneos de glúteo máximo em V-Y, retalhos fasciocutâneos de fascia lata clássicos, retalho fasciocutâneo de fascia lata em V-Y, e retalhos fasciocutâneos posteriores da coxa em V-Y. Resultados: Complicações ocorreram em 39% dos casos. A anemia pré-operatória foi associada a complicações. Conclusões: O conhecimento da patogênese da úlcera por pressão e o correto manejo do paciente de risco podem evitá-la na maioria dos casos. É indispensável a participação multiprofissional e dos familiares para o tratamento do paciente portador de úlcera por pressão, pois complicações, recidivas e incidência de novas úlceras são comuns. Fatores de risco para complicações, como anemia, devem ser evitados, para obtenção de melhor prognóstico e fechamento adequado da úlcera.
Palavras-chave: Úlcera por pressão. Retalhos cirúrgicos. Complicações pós-operatórias.
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