ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: The branchial arches are the embryological precursors of the face, neck, and pharynx. Branchial arch anomalies are the second most common congenital head and neck lesions in children. Among these anomalies are branchial arch cysts (BCC), which arise due to incorrect obliteration of the branchial slits, still in the embryonic period. BCCs may be asymptomatic, only noticed incidentally, and not manifest until adulthood.
Results: Anomalies of the second branchial arch should be considered as one of the possible differential diagnoses of neck masses, especially those that manifest as a bulge in the lateral region of the neck. BCCs are epithelial lining formations without external openings. After diagnosis, treatment is surgical, usually through a transverse cervical incision and careful dissection of the structures, with the aim of extirpating the entire lesion.
Conclusion: The method described of excision of the lesion through a transverse incision in the cervical region, tissue dissection in planes, and resection of the cystic mass is an option for the treatment of this deformity, with adequate aesthetic results and good reproducibility.
Keywords: Branchial region; Plastic surgery procedures; Epidermal cysts; Genetics; Diagnosis, differential.
RESUMO
Introdução: Os arcos branquiais são os precursores embriológicos da face, pescoço e
faringe. As anomalias dos arcos branquiais são a segunda lesão congênita
mais comum de cabeça e pescoço em crianças. Entre essas anomalias, estão os
cistos de arcos branquiais (BCC), que surgem devido a uma incorreta
obliteração das fendas branquiais, ainda no período embrionário. Os BCC
podem ser assintomáticos, apenas percebidos incidentalmente, e não se
manifestar até a idade adulta.
Resultados: Anomalias do segundo arco branquial devem ser consideradas como um dos
possíveis diagnósticos diferenciais de massas cervicais, especialmente as
que se manifestam como um abaulamento em região lateral do pescoço. Os BCC
são formações de revestimento epitelial, sem aberturas externas. Após seu
diagnóstico, o tratamento é cirúrgico, usualmente por meio de uma incisão
cervical transversa e cuidadosa dissecação das estruturas, com o objetivo de
extirpar toda a lesão.
Conclusão: O método descrito, de excisão da lesão, por meio de incisão transversa em
região cervical, dissecção tecidual por planos e ressecção de massa cística,
é uma opção para o tratamento dessa deformidade, com adequado resultado
estético e boa reprodutibilidade.
Palavras-chave: Região branquial; Procedimentos de cirurgia plástica; Cisto epidérmico; Genética; Diagnóstico diferencial
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