ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: Craniosynostoses are defined as premature
fusions of one or more cranial sutures. They can be classified
according to the sutures involved, correlated malformations
and genetic alterations, and maybe syndromic or not. Its
incidence is estimated at 1: 2,000-2,500 live births, with only
8% being syndromic. There are multiple surgical options
for the correction of these malformations, and early referral
to specialized centers for the treatment of these patients is
necessary for a better therapeutic indication. The diagnosis
is based on physical examination and computed tomography.
The surgical treatment brings significant aesthetic and
social improvements to patients. The objective is to analyze
retrospectively patient data who underwent surgery to
correct craniosynostosis at HC of UNESP-Botucatu.
Methods: Retrospective analysis of the medical records of patients who
underwent surgical correction of craniosynostosis between
2012 and 2017.
Results: The prevalence of scaphocephaly
and trigonocephaly was the same (38.5%). The mean age of
the approach was 24 months; the mean surgical time was
3h48min, lower in scaphocephaly, 2h50min. All patients
received blood transfusions in the perioperative period, with
a mean percentage of 24.9% in relation to the preoperative
blood volume. They underwent postoperative in a pediatric
ICU. There were no deaths or complications, and the results
were considered good by the team and family.
Conclusion: Open surgical treatment of non-syndromic craniosynostosis
is a safe procedure. Plastic surgery teams can achieve
results comparable to those described in the literature,
with low complication rates, good aesthetic results when
performed correctly and with a multidisciplinary approach.
Keywords: Craniosynostoses; Surgery, Plastic; Craniofacial abnormalities; Blood transfusion; Skull.
RESUMO
Introdução: Craniossinostoses são definidas como fusões prematuras de uma ou mais suturas cranianas. Podem ser classificadas de acordo com as suturas envolvidas, malformações correlacionadas e alterações genéticas, podendo ser sindrômicas ou não. Sua incidência estimada em 1:2.000-2.500 nascidos vivos, sendo apenas 8% sindrômicas. Existem múltiplas opções cirúrgicas para a correção destas malformações, e o encaminhamento precoce para centros especializados no tratamento destes doentes é necessário para uma melhor indicação terapêutica. O diagnóstico é pautado no exame físico e tomografia computadorizada. O tratamento cirúrgico traz melhoras significativas estéticas e no convívio social dos pacientes. O objetivo é analisar os dados, retrospectivamente, dos pacientes submetidos à cirurgia para correção de craniossinostoses, no HC da UNESP-Botucatu.
Métodos: Análise retrospectiva dos prontuários de pacientes submetidos à correção cirúrgica de craniossinostoses entre 2012 e 2017.
Resultados: A prevalência de escafocefalia e trigonocefalia foi igual (38,5%), idade média de abordagem de 24 meses, o tempo cirúrgico médio foi de 3h48min, sendo menor nas escafocefalias, 2h50min. Todos os pacientes receberam transfusão de sangue no perioperatório com média percentual em relação ao volume sanguíneo pré-operatório de 24,9% e fizeram pós-operatório em UTI pediátrica. Não houve óbitos ou complicações, e os resultados tidos como bom pela equipe e familiares.
Conclusão: O tratamento cirúrgico aberto das craniossinostoses não sindrômicas é um procedimento seguro. As equipes de cirurgia plástica conseguem alcançar resultados equiparáveis aos descritos na literatura, com baixas taxas de complicações, bom resultado estético, quando executado de maneira adequada, e com abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Craniossinostoses; Cirurgia plástica; Anormalidades craniofaciais; Transfusão de sangue; Crânio
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