ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
Introduction: DIEP flap has become popular recently. Advantages include the primary pedicle (deep inferior epigastric vessels) and preservation of the donor site. Changes in the cutaneous blood flow of the DIEP flap for breast reconstruction were studied. Method: Twelve patients were submitted to breast reconstruction with 14 DIEP flaps, between March and December 2002. The cutaneous blood flow was measured with a laser Doppler flowmeter in the four zones of the flap and during four moments (pre-operatory, after incision, pre-transference and post-transference). The tissue perfusion units were expressed in percentage of the reference value (preoperatory) and analyzed by Friedman test. Results: The hemodynamic pattern observed was an increased cutaneous perfusion after incision, without statistical difference. A statistically significant reduction of cutaneous perfusion was observed at the pretransference moment. At the post-transference moment, the blood flow returned to the baseline level, in zones I and III, and stayed in lower level, in zones II and IV. Discussion: The hemodynamic pattern observed is similar to pedicled and microsurgical TRAM flaps, after incision. After flap dissection, the blood flow decreased just like pedicled TRAM flaps. Zones I and III had the best blood flow values.
Keywords: Mammaplasty. Surgical flaps. Blood flow velocity, physiology
RESUMO
Introdução: O retalho de perfurante da artéria epigástrica inferior ("DIEP") tem se tornado popular, nos últimos anos, por utilizar o sistema epigástrico profundo como pedículo e preservar a musculatura abdominal, evitando seqüelas na área doadora. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar as variações de fluxo sanguíneo cutâneo medido por meio do laser doppler no retalho DIEP, durante o período transoperatório de reconstruções mamárias. Método: Doze pacientes foram submetidas à reconstrução mamária com 14 retalhos DIEP. Por meio do laser doppler, foram medidas as perfusões cutâneas nas quatro zonas do retalho, nos momentos pré-operatório, incisado, pré-transferência e pós-transferência. Os valores em unidade de perfusão tecidual ("TPU") foram transformados em porcentagens do valor de referência (pré-operatório) e foram analisados por meio do teste de Friedman. Resultados: O padrão do comportamento hemodinâmico encontrado foi aumento dos valores da perfusão cutânea no momento incisado, sem diferença estatística. Estes valores sofreram uma redução estatisticamente significante para níveis abaixo dos valores de referência, no momento pré-transferência e se mantiveram, no momento pós-transferência, nas zonas II e IV. Nas zonas I e III, os valores pós-transferência não foram diferentes dos valores de referência. Discussão: O padrão hemodinâmico obtido é semelhante ao do retalho transverso do músculo reto abdominal ("TRAM") pediculado e microcirúrgico, no momento incisado. Após a dissecção do retalho, a perfusão é reduzida abaixo dos valores de referência, semelhante ao TRAM pediculado. As zonas I e III foram melhores perfundidas do que as zonas II e IV.
Palavras-chave: Mamoplastia. Retalhos cirúrgicos. Velocidade do fluxo sanguíneo, fisiologia
ABSTRACT
INTRODUCTION: Placement of breast implants is the most commonly used form of breast reconstruction. Despite its advantages, infection of the implant, either in the tissue expander or mammary prosthesis, can be a significant problem, including the need to remove it. The objective of this work is to evaluate the infection rate of breast implants used for breast reconstruction in patients submitted to surgery at the Cancer Institute of the State of São Paulo (ICESP), as well as its correlation with clinical, oncological, and surgical factors. PATIENTS AND METHODS: This is a retrospective study on 120 patients submitted to breast reconstruction with breast implants at the ICESP from February 2009 to March 2010. RESULTS: The infection rate (24.3%) was statistically related to immediate reconstruction (88.9%), diabetes mellitus (25%), body mass index >30 (52.8%), systemic arterial hypertension (52.8%), and skin injury due to mastectomy (27.8%). Of the infected implants, 44% were removed, most of which were expanders placed during immediate reconstruction. CONCLUSIONS: Breast reconstruction with implants is the safest and most effective form of treatment. However, consideration should be given to patients who are prone to the development of infection, in order to optimize its prevention and attempt to perform its treatment at an early stage.
Keywords: Breast cancer; Expander/Breast implant; Infection.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A utilização de implante mamário é a forma de reconstrução de mama mais comumente realizada. Apesar de suas vantagens, a infecção do implante, seja este expansor tecidual ou prótese mamária, pode ser um problema significativo, incluindo a necessidade de sua retirada. O objetivo deste trabalho é avaliar o índice de infecção de implantes mamários utilizados na reconstrução de mama de pacientes operadas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), bem como sua correlação com aspectos clínicos, oncológicos e cirúrgicos. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 120 pacientes submetidas à reconstrução mamária com implante mamário no ICESP, no período de fevereiro de 2009 a março de 2010. RESULTADOS: O índice de infecção foi de 24,3% e esteve relacionado estatisticamente a reconstrução imediata (88,9%), diabetes mellitus (25%), IMC acima de 30 (52,8%), HAS (52,8%) e sofrimento de pele da mastectomia (27,8%). Nota-se que 44% dos implantes infectados foram retirados, sendo a maioria expansores colocados em reconstrução imediata. CONCLUSÕES: A reconstrução mamária com implante é uma forma segura e eficaz de tratamento. Deve-se, entretanto, estar atento aos subgrupos de pacientes mais propensas ao desenvolvimento de infecção, para otimizar a sua prevenção e atentar ao seu tratamento precoce.
Palavras-chave: Câncer de mama; Expansor/Implante mamário; Infecção.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Plastic surgery consultation is commonly sought for the treatment of pelviperineal injuries in general hospitals. The objective of this study was to present the experience acquired in the treatment of perineal, sacral, and hip injuries with the use of perforator flaps. METHODS: Patients referred to the Plastic Surgery Division of the Clinical Hospital of Medicine College of Universidade de São Paulo for evaluation of pelviperineal and hip wounds from February to May 2009 were retrospectively evaluated. A total of 22 patients underwent reconstruction with skin and fasciocutaneous flaps based on the perforator vessels, according to the inclusion criteria. The average follow-up period was 6 months. RESULTS: Pelviperineal injuries consisted of pressure ulcers in 20 cases (91%), deep infection in 1 case (45%), and perineal hidradenitis in 1 case (4.5%). The choice of flap for reconstruction was dependent on the local wound: 15 cases (68.2%) of sacral ulcers were repaired with a superior gluteal artery perforator flap; 3 cases (13.6%) of ischial ulcers were repaired with an inferior gluteal artery perforator flap; and 2 cases (9.1%) of trochanteric ulcers were repaired using a tensor fascia lata perforator flap. A fasciocutaneous gluteofemoral flap was selected for reconstruction of post Fournier' syndrome in 1 patient and was used after resection of perineal hidradenitis in 1 patient. A new suture for late primary closure was necessary in 3 (13.6%) cases in which the suture line dehiscence was < 10% of the injury perimeter during the first 15 post-operative days. There were no cases of > 3% necrosis of the flap surface. These results were maintained during the follow-up evaluation period. CONCLUSIONS: The results of the study were satisfactory, and the utility of surgical flaps without the incorporation of muscle for pelviperineal reconstruction was demonstrated. This treatment alternative decreases donor site morbidity and preserves the muscular tissue for future interventions.
Keywords: Perineum. Wounds and injuries. Pressure ulcer. Surgical flaps. Plastic surgery.
RESUMO
INTRODUÇÃO: As lesões pelveperineais representam grande parcela das interconsultas para o cirurgião plástico em hospitais gerais. O objetivo do presente trabalho é apresentar a experiência obtida no tratamento de pacientes com lesões perineais, sacrais e de quadril com o uso de retalhos com vasos perfurantes. MÉTODO: Foram estudados, retrospectivamente, os pacientes submetidos a avaliação pela equipe da Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nos meses de fevereiro a maio de 2009, que apresentavam feridas em região pelveperineal e no quadril. No total, 22 pacientes foram submetidos a reconstrução com retalhos cutâneos e fasciocutâneos baseados em vasos perfurantes, de acordo com os critérios de inclusão. O período de seguimento médio foi de 6 meses. RESULTADOS: A lesão pelveperineal foi úlcera por pressão em 20 (91%) casos, infecção profunda em 1 (4,5%), e hidradenite perineal em 1 (4,5%). A opção dos retalhos foi previamente estabelecida, dependendo do local da ferida: úlceras sacrais, retalho baseado nas perfurantes da artéria glútea superior em 15 (68,2%) casos; úlceras isquiáticas, retalho baseado nos vasos perfurantes da artéria glútea inferior em 3 (13,6%) casos; e úlceras trocantéricas, retalho tensor da fascia lata perfurante em 2 (9,1%) casos. Retalho fasciocutâneo inervado gluteofemoral foi a opção para a reconstrução pós-síndrome de Fournier em um paciente e após ressecção de hidradenite perineal em outro. Houve necessidade de nova sutura para fechamento primário tardio em deiscência < 10% do perímetro da lesão em 3 (13,6%) casos, durante os primeiros 15 dias de pós-operatório. Não houve casos de necrose > 3% da superfície do retalho. Os resultados foram mantidos no período de seguimento avaliado. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos no presente estudo foram satisfatórios e ficou demonstrada a utilidade de retalhos cirúrgicos sem incorporação de músculo para reconstruções pelveperineais. Essa alternativa para tratamento é menos mórbida para as áreas doadoras e preserva o tecido muscular para possível intervenção futura.
Palavras-chave: Períneo. Ferimentos e lesões. Úlcera de pressão. Retalhos cirúrgicos. Cirurgia plástica.
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