ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
BACKGROUND: Keloid and hypertrophic scars have a common physiopathogenic origin and are defined as fibroproliferative scars. Fibroproliferative scars are frequent in individuals with darker skin. However, mixing of "races" renders it difficult to group patients with different skin tones according to morphological and static classifications (white for Caucasians; brown for individuals of Spanish descent (Hispanic/Latino); yellow for individuals of East Asian descent; and black for individuals of African descent) according to their response to sun exposure. It is known that when individuals whose ethnic origin is in colder countries move to tropical countries, they show a higher incidence of these types of scars, which mainly affect parts of the body that are more exposed to the sun. A correlation between fibroproliferative scars and Fitzpatrick phototype, a dynamic classification based on the skin's response to sun exposure, would contribute to an understanding of the pathophysiology of these scars. The aim of this study is to investigate the distribution of fibroproliferative scars according to Fitzpatrick phototypes. METHODS: We classified patients' fibroproliferative scars according to the Muir classification as Long-Term Evolution (keloid scars), Short-Term Evolution (hypertrophic scars), and Intermediate Group (mixed scars), while their skin types were grouped according to the Fitzpatrick classification. RESULTS: Fitzpatrick phototype III and mixed scars were predominant among the patients analyzed (p = 0.001). A correlation (p = 0.025) was observed between fibroproliferative scars and Fitzpatrick phototypes; the higher the phototype, the higher the tendency to develop keloid and mixed scar tissue. CONCLUSIONS: Fitzpatrick skin phototypes proved to be an efficient method to study keloid and hypertrophic scars.
Keywords: Keloid. Cicatrix, hypertrophic. Skin pigmentation. Melanocytes. Ultraviolet rays.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Queloide e cicatriz hipertrófica são cicatrizes patológicas com natureza fisiopatogênica comum, denominadas, em conjunto, cicatrizes fibroproliferativas. São mais frequentes em indivíduos de pele mais escura. Contudo, a atual miscigenação dificulta o enquadramento dos pacientes com variadas tonalidades de pele em classificações morfológicas e estáticas (branco ou caucasoide, mulato, pardo, hispânico ou latino, amarelo ou oriental ou mongoloide e negro ou negroide), e diferentes quanto à exposição solar. Sabe-se que pessoas oriundas de países de clima temperado ou frio quando residem em países tropicais aumentam a incidência dessas cicatrizes, principalmente nas áreas de maior exposição solar. Uma relação entre as cicatrizes fibroproliferativas e os fototipos de Fitzpatrick, classificação dinâmica baseada no relato do paciente quanto a sua resposta cutânea após a exposição solar, poderia contribuir para a compreensão da fisiopatologia dessas cicatrizes. Este estudo teve como objetivo investigar a distribuição das cicatrizes fibroproliferativas segundo os fototipos de Fitzpatrick. MÉTODO: Foram avaliados 146 pacientes provenientes do Ambulatório da Disciplina de Cirurgia Plástica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, São Paulo, SP, Brasil), portadores de qualquer tipo de cicatriz fibroproliferativa, em um ou mais locais do corpo. As cicatrizes fibroproliferativas dos pacientes foram classificadas de acordo com os critérios de Muir em cicatriz tipo queloide (Long-term Evolution, LTE), cicatriz tipo hipertrófica (Short-term Evolution, STE) e cicatriz tipo mista (Intermediate Group, IG), e os tipos de pele foram classificados segundo os fototipos de Fitzpatrick. RESULTADOS: O fototipo Fitzpatrick III e a cicatriz mista foram mais frequentes entre os pacientes avaliados (P = 0,001). Houve associação (P = 0,025) entre as cicatrizes fibroproliferativas e os fototipos de Fitzpatrick, ou seja, quanto maior o fototipo maior a tendência de desenvolvimento de cicatrizes dos tipos queloide e mista. CONCLUSÕES: Os fototipos de pele segundo Fitzpatrick mostraram-se válidos como critério a ser utilizado em estudos de queloide e cicatriz hipertrófica.
Palavras-chave: Queloide. Cicatriz hipertrófica. Pigmentação da pele. Melanócitos. Raio ultravioleta.
ABSTRACT
The objective of the present study is to propose a standardization of the medical record for Plastic Surqery. The record model proposed would work for most plastic surgeons, and could befilled out in an automated and oriented manner by the physician and also allow adaptations according to individual needs. Data on Identification, Chief Complaints, History of Present Illness, Systems Investiqation, Personal Background and Family Background could also befilled out alternatively by the patient him/herself by using language and expressions accessible to the lay public, and in order to support the physician more effictively in the case of legal disputes. The record can be viewed quickly and objectively due to the use of figures and diagrams. It has a simple cataloguing and filing system for photographic documents and registered data are numbered in orden so that they may be computcrized, making scientific research easier and minimizing data collecting errors. The record model may be used in hospitais, outpatient clinics and individual medical offices. The resolutions of the medical entities that regulate the utilization of Medical Records or Medical Files are also discussed.
Keywords: Medical record; medical files; automated medical recording systems; medical legislation; informed consent
RESUMO
O objetivo deste trabalho é propor uma padronização de ficha clínica para ser utilizada na especialidade de Cirurgia Plástica. O modelo de ficha proposto atenderia a maioria dos cirurgiões plásticos, podendo ser preenchida pelo médico de forma dirigida e automatizada e apresentando a possibilidade de adaptações pessoais conforme a necessidade. Os dados de Identificação, Queixa e Duração, História Pregressa da Moléstia Atual, Interrogatório Sobre os Diversos Aparelhos, Antecedentes Pessoais e Antecedentes Familiares podem também ser preenchidos alternativamente pelo próprio paciente, com a utilização de linguagem e expressões acessíveis ao público leigo, respaldando de forma mais eficaz o médico em eventuais ações legais. Apresenta uma visualização rápida e objetiva pelo uso de figuras e esquemas. Contém um simples sistema de catalogação e arquivamento de documentação fotográfica e os dados registrados são numerados para serem passíveis de informatização, com a finalidade de facilitar pesquisas científicas e minimizar erros na coleta de informações. Esse modelo de ficha pode ser utilizado em hospitais, ambulatórios e consultórios. Também são abordadas as resoluções das entidades médicas que legislam sobre a utilização do Registro Clínico ou Prontuário Médico.
Palavras-chave: Ficha clínica; registros médicos; sistemas automatizados de registros médicos; legislação médica; consentimento esclarecido
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