ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: In spite of advances in the diagnosis and treatment of patients with breast cancer, there are still cases that present with locally advanced disease. In this context, cancer control requires extensive resections and complex repair procedures. The participation of the plastic surgeon in the multidisciplinary cancer treatment teams has been increasingly important in both the planning and execution stages. The aim of this study is to prospectively analyze patients who underwent extensive chest resections and thoracic wall reconstruction with regard to their results and complications in the period 2014-2016. METHODS: Prospective 6-month follow-up of 15 patients who underwent extensive oncological resections in the chest and reconstruction by the same plastic surgeon in public hospitals of São Paulo was done. The following data were collected: age, diagnosis, preoperative complaint, extent of resection area, and incidence of local complications. RESULTS: Patients had a mean age of 49.2 years, the most common complaint was a papillary mass, the most common diagnosis was breast cancer (80%), the most resection area preserved was the muscular plane, and the mean resection area was 259.2 cm2. The V-Y latissimus dorsi myocutaneous flap was the most used, and the thoracoabdominal flap was the second. Epitheliolysis was detected in 13.3% of the patients, and partial necrosis less than 5% of the flap in 13.3%. CONCLUSION: In the present study, patients with extensive cancers in the thorax presented a challenge for local reconstruction, requiring detailed preoperative planning and multiple options. The participation of the plastic surgeon in the treatment of these patients contributed to the reduction of morbidity rate and low rate of complications.
Keywords: Reconstructive surgical procedures; Breast cancers; Mammoplasty; Thoracic wall; Soft tissue cancer.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Apesar do avanço no diagnóstico e no tratamento das pacientes com neoplasia mamária, ainda há casos que se apresentam como doença localmente avançada. Nesse contexto, o controle oncológico requer ressecções extensas e complexos procedimentos reparadores. A participação do cirurgião plástico nas equipes multidisciplinares de tratamento oncológico tem apresentado importância crescente tanto nas etapas de planejamento como de execução. O objetivo é analisar prospectivamente casos de pacientes com extensas ressecções no tórax e reconstrução de parede torácica quanto aos seus resultados e complicações no período de 2014-2016. MÉTODOS: Seguimento prospectivo por 6 meses de 15 casos de pacientes submetidas a extensas ressecções oncológicas no tórax e reconstrução por um mesmo cirurgião plástico em hospitais da rede pública de São Paulo-SP. Foram coletados os dados: idade, diagnóstico, queixa pré-operatória, extensão da área de ressecção e incidência de complicações locais. RESULTADOS: As pacientes tinham idade média de 49,2 anos, a queixa mais comum era massa papável, o diagnóstico mais comum era neoplasia da mama (80%), a maioria das ressecções preservou o plano muscular e a área média de ressecção foi de 259,2 cm2. O retalho miocutâneo do grande dorsal em V-Y foi o mais utilizado, e o toracoabdominal foi o segundo. Epiteliólise foi detectada em 13,3% das pacientes e necrose parcial menor que 5% do retalho em 13,3%. CONCLUSÃO: Na presente casuística, as pacientes portadoras de neoplasias extensas no tórax representaram um desafio para a reconstrução local, necessitando de planejamento pré-operatório minucioso e com múltiplas opções. A participação do cirurgião plástico no tratamento desses casos contribuiu para redução de morbidade e demonstrou baixo índice de complicações.
Palavras-chave: Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Neoplasias da mama; Mamoplastia; Parede torácica; Neoplasias de tecidos moles.
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